domingo, 22 de abril de 2012

Coisas de um Brasil Gigante

 

Mas nanicos de caráter e comportamento

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25/07/2011 - O Senado arquivou uma representação contra o Senador Roberto Requião (PMDB-PR), por ter tomado o gravador de um jornalista e ameaçar agredi-lo. Não se trata, no entanto, de um caso raro de político perdoado por seus pares nos últimos anos. Aqui seguem mais 10 casos polêmicos dos últimos tempos, entre dezenas de outros, os quais, apesar da sua gravidade, muitas vezes nem sequer chegaram a ser investigados no Congresso.

 

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13/07/2011 - O Conselho de Ética da Câmara arquivou a representação contra o Deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), acusado de fazer declarações preconceituosas contra negros e homossexuais no programa CQC.

 

 

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07/08/2009 - O presidente do Conselho de Ética do Senado, o suplente de suplente Paulo Duque (PMDB-RJ), arquivou 11 representações contra o ex-presidente da República e Senador José Sarney (PMDB-AP), acusado de beneficiar parentes e aliados indevidamente. José Sarney, aconselhado pelo presidente Lula, recusou-se a renunciar ao cargo, criando uma crise que durou meses. A seguir, acredite se puder, foi reeleito presidente do Senado...

 

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06/08/2009 - O Senador Renan Calheiros (PMDB-AL) chamou o então colega Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) de ''coronel de merda'' no auge da crise política daquele ano. O PSDB passou dias em dúvida sobre se deveria levar uma representação contra o peemedebista ao Conselho de Ética pela ofensa, mas desistiu.

 

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13/05/2009 - O Conselho de Ética tirou o deputado Sérgio Moraes (PTB-RS) da relatoria do caso do deputado do castelo, Edmar Moreira (na época no DEM-MG). O motivo: o petebista afirmou que "estava se lixando'' para a pressão da opinião pública, embora o regimento interno determinasse que ele não podia antecipar seu julgamento sobre o suspeito de corrupção. Moraes não sofreu nenhuma sanção.

 

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17/04/2009 - Com dezenas de deputados envolvidos na farra das passagens aéreas, a Câmara decidiu não punir nenhum deles e, acredite se conseguir, ainda decidiu flexibilizar as regras para o uso desta benesse... Com isso, os parlamentares passaram a também ter direito a passagens para cônjuges ou pessoas suas indicadas, e os bilhetes podem ser emitidos para uso no Brasil ou no exterior(!!!). Mais tarde, a pedido do ex-presidente da República e presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), um laudo foi feito ("comprado") por um professor da USP - ligado ao político maranhense - para concluir que a farra das passagens aéreas não podia ser eticamente condenável. O parecer custou R$ 70 mil aos contribuintes.

 

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31/10/2008 - O líder do PSDB no Senado, Senador Arthur Virgilio, disse que daria ''uma surra'' no então presidente Lula se o governo tivesse grampeado os telefones dos seus familiares. Pouco depois, o Deputado ACM Neto (DEM-BA) também decidiu aderir à surra. O presidente do Senado, Senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), pediu explicações ao tucano para evitar uma representação contra ele. Nada aconteceu.

 

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12/09/2007 - Em votação secreta, o plenário do Senado absolveu o presidente da Casa, Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), da acusação de quebra de decoro parlamentar por usar dinheiro da empreiteira Mendes Júnior para o pagamento de pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento. 40 senadores votaram contra a destituição, 35 a defenderam e 6 parlamentares não participaram. Mais tarde, Renan Calheiros renunciou à presidência do Senado e 2 representações contra ele deram em nada.

 

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12/07/2006 - Último acusado de envolvimento no escândalo do "Mensalão", o Deputado José Janene (PP-PR) é julgado - e absolvido. Ao todo, 12 dos envolvidos foram considerados pelos colegas  como isentos de culpa, 4 renunciaram aos mandatos e apenas 3 - José Dirceu (PT-SP), Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Pedro Correia (PP-PE) - foram cassados pelos colegas. Inicialmente, a suspeita é de que dezenas de parlamentares teriam se envolvido em caixa 2 eleitoral ou financiamento privado por meio do empresário Marcos Valério de Souza. Muitos dos suspeitos nem sequer chegaram a ser denunciados no Congresso.

 

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21/09/2005 - Pressionado por denúncias do empresário Sebastião Buani, o presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), renunciou ao cargo. Ele foi acusado de receber propina de R$ 10 mil mensais quando era o 1º-Secretário da Casa, no escândalo que ficou conhecido como o "Mensalinho de Severino". Os colegas ameaçaram investigar o caso, com algumas representações no Conselho de Ética, já que Severino não tinha renunciado ao mandato. Não foram adiante.

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