tag:blogger.com,1999:blog-18944920847218060562024-02-06T21:47:04.882-08:00... BRASIL FEDERAÇÃO É O CAMINHOAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.comBlogger215125tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-67569352357866889272017-09-13T06:24:00.000-07:002017-09-13T06:24:05.783-07:00A utopia separatista e o federalismo viável<h2 style="box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 20.25pt; margin: 0cm 0cm 15pt; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #5a5a5a; font-family: "arial" , sans-serif; font-size: 13.5pt;">O Brasil se parece menos como uma federação e mais como Estado unitário, pois a concentração tributária é bem próxima dos 75% de tudo que se arrecada no país viável.</span></h2>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKsO2b7ZKVGnztPipI06g1PQ-CFhX6hLcl9CT0wmmFrmRywCyzU8Yf7LF51iR8S1AaKFU42CFOTSI6Elg1Pi2Zs1i12N8PEspiLiV-fifHYLQ-aH-wwHssMFouQOPORnYGc5t62oCqOF4c/s1600/o+sul+federalista.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="919" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKsO2b7ZKVGnztPipI06g1PQ-CFhX6hLcl9CT0wmmFrmRywCyzU8Yf7LF51iR8S1AaKFU42CFOTSI6Elg1Pi2Zs1i12N8PEspiLiV-fifHYLQ-aH-wwHssMFouQOPORnYGc5t62oCqOF4c/s640/o+sul+federalista.jpg" width="620" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "symbol"; font-size: 10pt; line-height: 32.4pt; text-indent: -18pt;">·<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 7pt; font-stretch: normal;"> </span></span><span style="border: 1pt none; color: #444444; font-size: 10.5pt; line-height: 32.4pt; padding: 0cm; text-indent: -18pt;">Thomas
Korontai</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Antes
que os separatistas se sintam ultrajados com a “utopia anunciada”, convido-os a
perceber que a maior aspiração de todos os movimentos de separação política é
igual à aspiração dos federalistas que defendem um “federalismo pleno”:
livrar-se da opressão do governo federal. Reportagem publicada pela Gazeta do
Povo em 22 de agosto demonstra exatamente isso. Esse sentimento se verifica no
seio da população, que já se deu conta de que não faz sentido enviar tantos
recursos para um governo central, distante de todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">O Brasil se parece menos como uma federação e mais como
Estado unitário, pois a concentração tributária é bem próxima dos 75% de tudo
que se arrecada no país (devolvendo-se cerca de 20% via Fundos de Participação
dos Municípios e dos Estados), deixando estados e cidades à míngua. A
Constituição de 1988 construiu uma “federação quaternária”, incluindo os
municípios e o próprio Distrito Federal como entes federativos. Mas uma
federação de verdade só pode ser dual: estados e governo central. E para ser
plena, os estados federados devem ter grande autonomia legislativa, tributária,
judiciária e administrativa. Se o leitor lembrou dos Estados Unidos, acrescento
que Canadá, Suíça, Alemanha e Austrália também adotam tal modelo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Uma federação de estados autônomos
deve obedecer ao<span class="apple-converted-space"> </span><a href="http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/nossas-conviccoes/oprincipio-da-subsidiariedade-menos-estado-e-mais-cidadao-aj1wakrr9atmgw6wvhhxfj2tw" style="box-sizing: border-box; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit;" target="_blank"><span style="border: none 1.0pt; color: #1f91ae; font-family: "inherit" , "serif"; padding: 0cm; text-decoration: none;">princípio da subsidiariedade</span></a>, que aloca corretamente as
atribuições das esferas de governo e dos três poderes respeitando-se as
respectivas autonomias e capacidades – à União, por exemplo, ficam as
exclusivas atribuições de cunho nacional. Mas, no Brasil atual, o único
princípio que prevalece é o da vassalagem estatal do cidadão submetido às três
esferas de governo, empobrecendo-o mais e mais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Os separatistas propõem a fundação de novos países, mas,
na verdade, o Brasil é que precisa ser refundado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Os separatistas propõem a fundação de
novos países, mas, na verdade, o Brasil é que precisa ser refundado. A razão
vai além da esquizofrenia federativa de quatro níveis. Dentro dela,
desenvolveu-se uma estrutura mastodôntica e corporativista, excessivamente
burocrática, formalista, regulatória, garantida pela Constituição de 1988, cuja
“cidadania” serve apenas aos membros integrantes da casta do setor público. O
setor privado, que é o único que produz, paga essa conta sem ter as
correspondentes contrapartidas nos serviços públicos que espera.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">A
corrupção, que se tornou sistêmica, praticamente se institucionalizou. Não
serão “Dez Medidas” e mais e mais controles que a deterão. A causa direta é a
estrutura do Estado brasileiro, que aloca estonteante burocracia em todos os
setores, bem como as regulações que garantem a plutocracia que sustenta
políticos e governantes em incestos constantes, sodomizando o povo com
oligopólios, trustes e cartéis. A estrutura custa cada vez mais, e nem mesmo o
mais perverso e caro sistema tributário do mundo em relação aos produtos
brasileiros – somos os únicos que tributam todas as etapas de todas as cadeias
de produção – consegue dar conta dela. A taxa de investimentos em relação ao
PIB vem caindo ano após ano. Não há infraestrutura para atender qualquer taxa
de crescimento acima de 2% ao ano, pois os oligopólios simplesmente impedem a
livre construção de aeroportos, a criação de companhias de aviação regionais,
ferrovias, rodovias, navegação de cabotagem, hidrovias. O ambiente para se
fazer negócios é um dos piores do planeta; a educação produz “alfabetizados
analfabetos” funcionais, enquanto a saúde e a (in)segurança pública competem
nas estatísticas de mortes. Sem contar com as dezenas de milhares de pessoas
indo embora do Brasil, ou de empresas se instalando no vizinho Paraguai. Não é
à toa que haja sentimentos de separação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Considerando que a atual
Constituição tem apenas um terço dela regulamentado, gerando um incrível cipoal
de 5,4 milhões de normas legislativas (segundo o IBPT), não resta dúvida de que
o Brasil precisa mesmo ser refundado por meio de uma substituição da atual
Constituição por uma nova matriz constitucional. Os federalistas têm uma
proposta nesse sentido, um ensaio de princípios, tal como a Constituição dos
Estados Unidos, mas perfeitamente adequada à realidade brasileira, com 87
artigos e 19 disposições transitórias, um texto em discussão aberta e livre com
a sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Nossas convicções:</span></div>
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;"> <a href="http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/nossas-conviccoes/fortalecimento-do-modelo-federativo-c7j0v9cfl0lnr7gwo6t3gpixg" style="box-sizing: border-box; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit;" target="_blank"><span style="border: none 1.0pt; color: #1f91ae; font-family: "inherit" , "serif"; padding: 0cm; text-decoration: none;">Fortalecimento do modelo federativo</span></a><o:p></o:p></span>
<br />
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<b style="box-sizing: border-box; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; line-height: inherit;"><span style="border: none 1.0pt; color: #444444; font-family: "inherit" , "serif"; padding: 0cm;">Leia também:</span></b><span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;"> <span style="border: 1pt none; box-sizing: border-box; color: #1f91ae; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; padding: 0cm; text-decoration: none;"><a href="http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/a-bencao-do-governo-a-guerra-fiscal-7fs3nklnvbfwziejwm7euret3" style="box-sizing: border-box; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit;" target="_blank">A bênção do governo à guerra fiscal (editorial de 21 de agosto de 2017)<o:p></o:p></a></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">O desenho de um novo federalismo,
pleno, para o país determina a impossibilidade de concentração dos poderes e
tributos, além da reorganização estrutural em todos os sentidos. As cidades,
por exemplo, poderão rever toda a sua estrutura de gestão política e
administrativa, incluindo a substituição de vereadores pagos por conselheiros
não remunerados. E, por que não?, prefeitos eleitos sem partidos ou
simplesmente contratados como administradores urbanos nas cidades com menos de
50 mil habitantes? Os Estados Unidos têm mais de 30 mil cidades e aldeias
autônomas em um ambiente federativo pleno. Não há justificativa que impeça tal
prática por aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Os estados passarão a ser
competidores entre si, e também terão de rever suas estruturas. O federalismo
pleno, dual, tem viabilidade política e se alinha com o inato sentido de
autonomia local, cabendo a cada parte as devidas atribuições subsidiárias, sem
invasão de atribuições mútuas. Nada disso contraria cláusulas pétreas da atual
Constituição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><br /></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; line-height: inherit; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;">Utopias nos mantêm ocupados, sem
resultados práticos, mas a viabilidade de um grande projeto de reestruturação
nacional, ainda que enfrente as naturais dificuldades de sua implementação, é o
desafio que pode ser assumido por todo aquele que respeita a si próprio como
indivíduo autônomo e livre.<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-style: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: 150%; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span style="color: #444444; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: Aharoni;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 150%; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; vertical-align: baseline;">
<span style="font-size: x-small;"><span class="c-autor"><b><span style="border: 1pt none; color: #0e4f70; font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%; padding: 0cm;"><span style="box-sizing: border-box; font-stretch: inherit; font-variant: inherit;">Thomas Korontai</span></span></b></span><span class="apple-converted-space"><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%;"> </span></i></span></span><i><span style="font-family: "arial" , sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: x-small;">é empresário e fundador-presidente do
Movimento Federalista.</span><span style="font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></span></i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-72844093786076747272016-04-11T13:49:00.001-07:002016-04-11T13:49:11.594-07:00COMUNIDADE DAS REPÚBLICAS INDEPENDENTES DO BRASIL<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVDxoRxzJ9Yu3EnnmgLpY_1WrhU4jk3iEST7j5VUUnDFkOKuV6ev-yy-mKO1yO8-QF_k2F8z5j1DMRU1LSa1Zut_nJrhyphenhyphenVIF3RnK5qcNfjNgC_wO-Wuk-Q9HJ74eE2mfsioDFJluMYBvov/s1600/separatismo+brasil+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVDxoRxzJ9Yu3EnnmgLpY_1WrhU4jk3iEST7j5VUUnDFkOKuV6ev-yy-mKO1yO8-QF_k2F8z5j1DMRU1LSa1Zut_nJrhyphenhyphenVIF3RnK5qcNfjNgC_wO-Wuk-Q9HJ74eE2mfsioDFJluMYBvov/s400/separatismo+brasil+2.jpg" width="267" /></a></div>
<blockquote>
<span style="font-size: xx-small;"><b><i><span style="color: blue;"></span></i></b></span></blockquote>
</blockquote>
<br />
<blockquote style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<blockquote>
<span style="font-size: xx-small;"><b><i><span style="color: blue;">Republico aqui uma entrevista realizada por Celso Deucher no blog Diário Sul livre.</span></i></b></span></blockquote>
</blockquote>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: center; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<span style="background-color: #f3f3f3; color: darkslateblue;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 18px;"><span style="font-family: 'Lucida Sans Unicode';">COMUNIDADE DAS REPÚBLICAS INDEPENDENTES DO BRASIL</span></span></span></div>
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: darkslateblue; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 18px;"></span></span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">Em livro “Comunidade das Repúblicas Independentes do Brasil – CORE”, editado pela PANNARTZ, do engenheiro paulista Braz Juliano vem agitando os meios culturais e políticos do País. Baseado em teoria científica e em dados que comprovam as suas teses, ele propõe nada menos que a divisão do Brasil em quatro nações independentes, formando o que ele chama de Comunidade de Repúblicas Independentes do Brasil, título de seu livro, ao qual acrescenta: ‘’Ensaio de Engenharia Política’’. Essa divisão, segundo ele, baseia-se em fatores econômicos, geográficos, biológicos, políticos e culturais. Abaixo publicamos uma breve entrevista com o autor.</span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"> </span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><i>DIÁRIO SUL LIVRE – O título de seu livro lembra a Comunidade Britânica de Nações e, mais recente, a CEI, – Comunidade de Estados Independentes. O que levou a propor esse assunto tão explosivo?</i></b><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">BRAZ JULIANO – Uma convicção lastreada em 40 anos de estudos muito sérios, dentro e fora do Brasil. Mas, também, a constatação de que o Sul do Brasil vem sendo odiosamente discriminado, particularmente São Paulo. Basta lembrar que a representação de São Paulo na câmara federal foi reduzida, apesar do que manda a constituição de 88. Agora, temos a estranha situação de um eleitor de Roraima (Estado com pouco mais de cem mil habitantes) vale tanto quanto trinta e três eleitores de São Paulo. Em outras palavras: o voto de um eleitor de meu estado vale apenas 1/33 do voto de um eleitor de Roraima. A Constituição garante que ‘’todos são iguais perante a lei’’ e que o ‘’voto terá o mesmo valor para todos’’. Não é assim que acontece.</span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"> </span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><i>DSL – A separação que o senhor propõe, então, visa ao benefício do Brasil?</i></b><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">BJ – sem dúvida. A CORE não vem só corrigir essa intolerável discriminação contra os Estados do Sul, mas ela se justifica pelos ensinamentos de renomados sociólogos, como Alberto Salles, Torres e Euclides da Cunha. Eu demonstro com apoio em fatos e em estudo profundo das civilizações antigas e novas que não se pode resolver os graves problemas regionais do Brasil, com seu imenso território, usando as mesmas soluções políticas para todos os Estado, tão diferentes entre si. Se não existe um tipo brasileiro, mas vários, numa unidade que se fragmenta em meios, costumes, populações e possibilidades de progressos tão diferentes, é inviável promulgar-se a mesma Constituição para regiões e indivíduos dispares. É exatamente por isso que o Brasil vive em permanente crise institucional. Veja o caso do salário mínimo, que abre frente de lutas diversas, pois será bem-vindo num Estado rico, mas será a desgraça dos Estados pobres, se não for regionalizado. Fatos como esse corriqueiro na vida política, prova que o Brasil já são vários brasis, separados por diferentes níveis de civilização e de progresso.</span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"> </span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><b>DSL – Pelo que o senhor disse, sua proposta já tem precendente no Brasil?</b></i><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">BJ – Sim, inspirei-me principalmente no livro ‘’A Pátria Paulista’’, de Alberto Salles, publicado em 1887. Ele era irmão de Campos Salles, que presidiu a República de 1898 a 1902. Alberto Salles foi um grande propagandista da República e do famoso PRP – Partido Republicano paulista. Seu livro consta de três partes: ‘’O Separatismo em Face da Ciência’’; e ‘’Confronto do Separatismo com a Nacionalidade’’. Mas eu tenho um presente para os meus leitores: como se trata de livro raro eu inclui como apêndice do meu. ‘’A Pátria Paulista’’ foi escrito há 105 anos, mas é de impressionante atualidade. Veja o que ele diz, em 18887: ’’Quem dá mais do que recebe, quem paga mais do que deve, é roubado. Eis as verdades que acharam moradia nos raciocínios do contribuinte paulista, após a publicação de dados oficiais concernentes à renda da Província. O comerciante diz hoje (em 1887, não confundir com 1992) o que não murmurava ontem: eu pago três vezes mais imposto do que deveria pagar. Se São Paulo fosse independente, eu deixaria fortuna e prepararia meus filhos contra a possibilidade de miséria. Que Estado rico e florescente não seria São Paulo, se em proveito fossem aplicados os dezessete mil contos que anualmente desaparecem na voragem imperial?’’ O excesso de impostos, graçando as indústrias paulistas, levando o cidadão comum à miséria, enquanto os escândalos se sucedem na Corte, isso é coisa que persiste até hoje…</span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"> </span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><b style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><i>DSL – O senhor diz em seu livro que o clima também é um fator que ajuda na sua separação dos Brasil em quatro países?</i></b><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">BJ – Sim, que o desenvolvimento humano tem íntima relação com o clima e eu provo, com a própria História, que as nações mais desenvolvidas sempre estiveram entre os 30 e os 60 graus de latitude norte e que nunca houve uma grande civilização nos trópicos. Nisso tem razão no determinismo geográfico de Friedrich Ratzel, geógrafo e sociólogo alemão, que afirma que o homem é integralmente produto do meio e que tudo lhe é determinado pelo clima. Isto não é difícil de comprovar: qualquer pessoa, de boa instrução, cosultando um mapa-múndi, descobrirá entre os 30 e 60 graus de latitude norte, longe do clima tropical, portanto, as grandes civilizações do passado e as do presente. Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Grã-bretanha e Canadá, os sete países mais ricos e desenvolvidos aí se encontram hoje.</span><br />
<span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"> </span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><i style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;"><b>DSL – Quais são estas quatro nações diferentes, mas federada na CORE – Comunidades das Repúblicas Independentes do Brasil, que o senhor proprõe e que estados fariam parte delas?</b></i><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">BJ – Será preciso que o leitor leia o meu livro, para conhecer as sólidas razões e argumentos científicos que me levam a essa proposta, que espero seja discutida em alto nível. As quatro Repúblicas Independentes seriam:</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">1ª – República do Brasil Norte: incluindo os atuais Estados do Acre, Amapá, Mato Grosso, amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">2ª – República do Brasil Nordeste: Incluindo Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">3ª – República do Brasil Sudeste: Incluindo Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro;</span><br style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;" /><span style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: #222222; display: inline !important; float: none; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: 18.2px; orphans: auto; text-align: left; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">4ª – República do Brasil Sul: Incluindo Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, e São Paulo.</span>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-46284813162438254452015-07-11T06:06:00.001-07:002015-07-11T06:06:19.113-07:00Todas as revoluções socialistas fracassaram e fracassarão.<p align="justify"><a href="http://lh3.googleusercontent.com/-lQSRRR24_0c/VaEUuIW6tII/AAAAAAAADJY/D_8nRjHISc4/s1600-h/revolu%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o%252520socialista%25255B5%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="revolução socialista" border="0" alt="revolução socialista" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUQbGzu5N6r9rYZpCeEEn68ijf1AZlrCkBuULa5FNhEDH84QWk9MhouR-AAJuTTRkOH1EFAI8KOpudFeyNM3MTgwjYrs63qAlwgoLbh_w2WYPtrZVqR5d8rWZDDiEGl-oD8SRzElxRGrfU/?imgmax=800" width="604" height="364"></a> Há cerca de quinhentos povos aborígines na Austrália. Um deles se chama Yir-Yoront. Até o início do século vinte, os Yir-Yoront estavam completamente isolados da civilização. Viviam feito homens da caverna, sobrevivendo da caça, da coleta de vegetais e da pesca, possibilitada graças a canoas que eles construíam a partir de grandes troncos de árvore. Até o exato momento em que uns poucos missionários anglicanos alcançaram a foz do rio Coleman, no nordeste da Austrália, em 1915, nossos aborígines não tinham acesso a nenhuma grande invenção da humanidade. Pólvora, relógio, vidro, óculos, bússola, plástico, nada disso havia sido apresentado. Os Yir-Yoront desconheciam a escrita, a agricultura e a metalurgia. Não possuíam um sistema de governo, uma corte judicial ou um liceu de artes. Viviam na mais abjeta ignorância. Apesar disso, no reino da escuridão, carregavam algo que é tão antigo que se confunde com a própria natureza humana, e que ainda assim equivocadamente atribuímos ao homem moderno: um indestrutível sistema de comércio. <p align="justify">Como caçadores-coletores, os machados de pedra polida eram altamente valorizados entre os Yir-Yoront. Serviam para todos os fins – construir moradias e canoas, caçar, juntar lenha, extrair raízes. Só havia um porém nessa história: as pedreiras mais próximas da tribo ficavam há seiscentos quilômetros ao sul. Longas viagens em busca da criação de seus doces machados poderiam levar anos de caminhada num cenário tão selvagem quanto o de Mad Max. Felizmente, havia o comércio. Toda pedra que os Yir-Yoront precisavam chegava regularmente através de outras tribos que viviam perto das pedreiras – uma longa fila de verdadeiros parceiros comerciais passavam as pedras de mão em mão, em troca de outros produtos. Enquanto isso, na vantagem comparativa, lanças com pontas providas de ferrão de arraia faziam o caminho inverso.</p><a href="http://spotniks.com/todas-as-revolucoes-socialistas-fracassarao-e-esse-e-o-principal-motivo/#"> <p align="justify"></a><a href="http://spotniks.com/todas-as-revolucoes-socialistas-fracassarao-e-esse-e-o-principal-motivo/#"> <p align="justify"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz5WZWcMzsTCJY2pyaxKoDl0OAN-cMjIsUdeZMWeYeHtNDM4EEm5JdG2Ebcx9edVehPaCwma8sw-sSA7cuxPhbNwxYsZwVQ3d9Ov7DuIsIOx_1PUmSyRP7zmec4S6E11G_5Ni4mh8xapGL/s1600-h/revolu%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o%252520socialista1%25255B10%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="revolução socialista1" border="0" alt="revolução socialista1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKoUznQvmm45-BKn3pTpAqzolTcRSRdhIt3DHmlOf3q-H12-jjRi4r0HhL0cM0jeeqZd-IKaa99AUU1nvT8cSdZoIXTSYunvIDlMz8z54VSwrqEN37aEtWITB0li0iK56MZH4Vju2qrC07/?imgmax=800" width="604" height="404"></a> <p align="justify">Os Yir-Yoront eram intermediários nesse processo: compravam machados de pedra dos vizinhos do sul em troca de lanças de ferrão de arraia, enquanto vendiam machados de pedra para os vizinhos do norte por mais um punhado de lanças. No meio disso tudo, obtinham aquela palavrinha tão amaldiçoada por uma geração absolutamente dependente da divisão de trabalho: lucro. O processo era rentável. Quanto mais ao sul, mais valiosas eram as lanças com ferrão; quanto mais ao norte, mais caros eram os machados de pedra. Cada tribo tinha sua forma de negociação e a grande maioria delas não produzia nem uma coisa, nem outra. Tudo era dirigido de forma voluntária, como se controlado por uma imensa mão invisível. Não eram necessários governos, aparatos jurídicos robustos ou agências reguladoras. <p align="justify">E nada disso acontecia sem um propósito. O mercado é uma extensão da natureza humana, que se tornou tão fundamental para a nossa existência quanto comer ou se comunicar. Ele é aquilo que o sociólogo alemão Georg Simmel chamava, há mais de cem anos, de “uma das mais puras e mais primitivas formas de socialização”, que cria “uma sociedade no lugar de uma mera coleção de indivíduos”. <p align="justify">Antes de tudo, havia o mercado. A escrita nasceu há cinco mil anos como forma de registrar as transações econômicas. Nossos primeiros documentos históricos – ainda marcas em argila cozida – são registros de transações de longa distância de grãos e metais entre a Mesopotâmia e o sul da Arábia. A matemática seguiu o mesmo caminho: foi inventada no Crescente Fértil para computar custos e estabelecer preços. A troca é parte da nossa condição há pelo menos tanto tempo quanto o Homo sapiens é uma espécie. Não por acaso, mercados são inabaláveis. Quando governos o derrubam de modo oficial, eles surgem de modo paralelo. E surgem sempre banhados de sangue. <p align="justify">E não vá pensando que é possível controlá-lo. A descentralização é parte fundamental da construção de um mercado. E é exatamente por isso que as economias centralizadas falham (além da evidente <a href="http://www.mises.org.br/files/literature/O%20C%C3%A1lculo%20Econ%C3%B4mico%20sob%20o%20Socialismo%20-%20web.pdf">incapacidade do cálculo econômico</a>). Como disse o teatrólogo tcheco Vaclav Havel, que viveu as dores de uma revolução socialista: <blockquote> <p align="justify">“Embora meu coração possa estar à esquerda do centro, sempre soube que o único sistema econômico que funciona é a economia de mercado. É a única economia natural, a única que faz sentido, a única que leva à prosperidade, porque é a única que reflete a própria natureza da vida. A essência da vida é infinita e misteriosamente multiforme e portanto, em sua plenitude e variabilidade, não pode ser contida ou planejada por qualquer inteligência central.”</p></blockquote> <p align="justify">Sim: a única economia natural. Nas ruas das principais cidades, os mercados reinam soberanos. Sobrevive ante os cassetetes policiais, percorre as gargantas nos gritos contra o rapa, resiste aos cobertores e às mercadorias clandestinas e às sacolas pretas, aquece as canelas dos ambulantes que correm em desespero. Em Hanói, no Vietnã, os moradores apelidaram os balcões de feira de “mercados de rãs”, pela agilidade dos ambulantes em fugir da polícia, levando as frutas, os legumes e os utensílios domésticos em grandes cestas. Apanhar, ver seus produtos destruídos, conviver com o medo e a repressão, são tarefas cotidianas. Nada, porém, que abale as estruturas do mercado. <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAraQ_lf2J0seXTRApSXqZv36Y2YJ6GwGdO96J_ypcfmVW7OonDDictFWbNWBwX1rEjjEFXOfjW2-EBHy6BYlD8A07pvvxG1x_Fp7G-ahSOvC-3Rm3VzfB4ovs7SWdeoRNydNONOWuW-AX/s1600-h/revolu%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o%252520socialista2%25255B5%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="revolução socialista2" border="0" alt="revolução socialista2" src="http://lh3.googleusercontent.com/-WDu6FqRHWPs/VaEUyUenoZI/AAAAAAAADKA/HYgHgvWtOho/revolu%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o%252520socialista2_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="604" height="419"></a> </p> <p align="justify">Na adversidade, o mercado é o único sopro de sobrevivência. Segundo <a href="http://icm.clsbe.lisboa.ucp.pt/docentes/url/jcn/ie2/0POWCamp.pdf">R.A Radford</a>, um britânico capturado pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial, havia um complexo mercado de guerra nos campos prisionais: os capturados negociavam as roupas e os mantimentos enviados pela Cruz Vermelha (latas de leite, geleia, manteiga, artigos de higiene e até chocolate) e usavam os cigarros como meio de troca. E tudo funcionava seguindo a mesma lógica dos mercados na esquina de onde você mora – através de oferta e demanda: sempre que chegava uma nova leva de prisioneiros famintos a comida tornava-se mais cara. Além disso, se o pão comercializado, por exemplo, fosse daquele dia, tinha um determinado preço, se fosse da semana passada, tinha outro valor. <p align="justify">Segundo Radford, havia até mesmo um mercado financeiro primitivo, de prisioneiros concedendo empréstimos, e um mercado de trabalho, com pessoas oferecendo serviços de pintura de retratos e de lavanderia. Alguns prisioneiros se estabeleciam como intermediários: compravam os produtos básicos nas partes mais baratas do campo e vendiam nos lugares mais caros – exatamente igual nossos Yir-Yoront. O mercado era tão complexo que era possível encontrar até um proprietário de barraca de café vendendo chá, café e cacau cobrando dois cigarros por copo. <p align="justify">Nos campos de refugiados ruandeses no Congo (antigo Zaire), em 1995, segundo um relatório do Alto Comissariado para Refugiados da ONU, havia cerca de 82 mil negócios – mercados de comida, restaurantes, cabeleireiros, alfaiates, fotógrafos. <p align="justify">Mesmo nos regimes socialistas, eles jamais foram dizimados. Na União Soviética, os mercados <a href="http://reosh.ru/tenevaya-ekonomika-v-sssr.html">funcionavam à revelia</a>. No início dos anos 60, o valor anual das mercadorias e serviços produzidos e vendidos ilegalmente na URSS representava 5 bilhões de rublos. No final dos anos 80, esse valor atingiria cerca de 90 bilhões. Em 30 anos, a economia oficial cresceu 3,6 vezes e a paralela 14 vezes. Em 1960, ela representava 3,4% do PIB oficial. Em 1988, já havia atingido 20%. Quanto mais a economia planificada falhava, mais o mercado era presente. Quanto maior era sua força, maior era a pressa do socialismo em direção à queda. Ou, como dizia uma anedota nas esquinas do leste europeu durante os últimos anos de regime – o socialismo era o caminho mais longo entre o capitalismo e o capitalismo. <p align="justify"><ins><ins><ins></ins></ins></ins> <p align="justify"><ins><ins><ins></ins></ins></ins> <p align="justify">No Vietnã, há um provérbio que diz: <blockquote> <p align="justify">“Tentar parar um mercado é como tentar parar um rio.”</p></blockquote> <p align="justify">Do mercado indígena de Otavalo, no Equador, ao Mercado Kejetia, em Kumasi, Gana; da Feira de Camelos, onde mais de 50 mil camelos são comercializados anualmente, em Pushkar, na Índia, ao Mercado Flutuante de Bangkok, na Tailândia; do Mercado de Djemaa el Fna, em Marrakech, no Marrocos, ao Mercado de Peixes Noryangjin, em Seul, na Coreia do Sul; do Mercado tribal em Bati, na Etiópia, ao Mercadão de São Paulo, no Brasil; da jangmadang norte-coreana ao mercado negro cubano – a concepção da humanidade foi moldada em torno da troca, da negociação, da busca pela vantagem comparativa, do lucro, da propriedade e do comércio. Toda tentativa de exterminar esses valores acomete uma chacina contra nossa própria natureza. Definitivamente, não há humanismo possível longe dos mercados. <p><a href="http://spotniks.com/equipe/rodrigodasilva/">RODRIGO DA SILVA</a></p> <p><a title="http://spotniks.com/todas-as-revolucoes-socialistas-fracassarao-e-esse-e-o-principal-motivo/" href="http://spotniks.com/todas-as-revolucoes-socialistas-fracassarao-e-esse-e-o-principal-motivo/">http://spotniks.com/todas-as-revolucoes-socialistas-fracassarao-e-esse-e-o-principal-motivo/</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-7934751473453572232015-06-26T07:08:00.001-07:002015-06-26T07:08:54.904-07:00Aquilo que Cingapura tem de melhor e de pior<p>Lee Kuan Yew, o homem responsável pelo que Cingapura tem de melhor e de pior. <p> <hr> <p align="justify"><a href="http://lh3.googleusercontent.com/-elkeNUezeTY/VY1c4QJXgyI/AAAAAAAADGk/laQC8xgkr_I/s1600-h/singapura%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="singapura" border="0" alt="singapura" align="right" src="http://lh3.googleusercontent.com/-0f0CEbjxm54/VY1c5CVUqfI/AAAAAAAADGs/tFEvfPOtHX4/singapura_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="447" height="299"></a> Morreu ontem (23 de março de 2015), aos 91 anos de idade, <a href="http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/03/morre-ex-primeiro-ministro-e-fundador-de-cingapura-lee-kuan-yew.html">Lee Kuan Yew</a>, o homem responsável por implantar as reformas econômicas que fizeram com que Cingapura deixasse de ser um país de terceiro mundo — praticamente uma favela a céu aberto — e se transformasse em um país de primeiro mundo, com uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_PIB_(Paridade_do_Poder_de_Compra)_per_capita">renda per capita</a> muito superior à americana. </p> <p align="justify">Yew desenvolveu o modelo de Cingapura por pura necessidade. Além de não possuir recursos naturais, Cingapura não possuía nenhuma terra fértil na qual desenvolver atividades agrícolas. Ou seja, não havia nem como plantar comida nem como extrair petróleo no país. Logo, ele teve de recorrer ao comércio global. <p align="justify"><b>A estratégia de Cingapura</b> <p align="justify">Cingapura se tornou independente da Malásia em 1965. Na verdade, o país foi praticamente expulso da Malásia. À época, Cingapura era um país pobre e atrasado — uma mancha estéril, improdutiva e sombria em uma das mais perigosas regiões do mundo. Com efeito, a renda per capita de Cingapura em 1965 seria equivalente à de um país como Angola ou Kosovo hoje, ajustada pela inflação. <p align="justify">No entanto, Cingapura contava com um líder, um fundador visionário: Lee Kuan Yew. E ele tinha ideias claras sobre como modernizar o país. <p align="justify">Sua estratégia continha os seguintes elementos: <p align="justify"><b>Moeda forte e estável</b> <p align="justify">O primeiro e mais crucial — sem o qual nada mais funciona — era uma moeda forte e estável. Cingapura implantou um sistema de <i>Currency Board</i>, um regime monetário no qual não há política monetária e nem interferência política. <p align="justify">Currency Board é o sistema que se utiliza quando se quer adotar uma genuína "âncora cambial", o que faz com que a moeda de um país se torne um mero substituto de uma moeda estrangeira. Neste sistema, a moeda nacional é totalmente atrelada a uma moeda estrangeira (no caso de Cingapura, o dólar de Cingapura nasceu atrelado à libra esterlina, depois passou para o dólar, e depois para uma cesta de moedas), e a variação da base monetária nacional se dá de acordo com o saldo do balanço de pagamentos (saldo da quantidade de moeda estrangeira que entra e sai da economia nacional). <p align="justify">A única função de um Currency Board é trocar moeda nacional (que ele próprio emite) por moeda estrangeira, e vice versa, <i>a uma taxa fixa</i>. <p align="justify">Neste sistema, não há nenhuma política monetária. Todo o arranjo funciona como se estivesse no piloto automático. A base monetária do país é igual à quantidade de reservas internacionais (no caso, a moeda adotada como âncora), e varia de acordo com a quantidade de moeda estrangeira que entra e sai da economia em decorrência das transações internacionais do país. Quando há um superávit nas transações internacionais, a base monetária doméstica aumenta; quando há um déficit, diminui. <p align="justify">Quando a quantidade de moeda nacional é idêntica à quantidade de reservas internacionais, é impossível haver um ataque especulativo, pois seria impossível exaurir as reservas internacionais (a moeda nacional teria de ser toda mandada pra fora, algo por definição impossível). <p align="justify">O país que adota o Currency Board passa a funcionar como se fosse um estado do país emissor da moeda utilizada como âncora pelo Currency Board. Para que tal sistema funcione plenamente, uma Caixa de Conversão (o Currency Board) é criada com a única missão de trocar moeda nacional (que ela própria emite) por moeda estrangeira, e vice versa, a uma taxa de câmbio <i>estritamente fixa</i>. (Veja mais detalhes sobre Currency Boards <a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1562">aqui</a>.) <p align="justify">Um arranjo de câmbio fixo, para um país em desenvolvimento, é bastante superior a um arranjo de câmbio flutuante, pois gera estabilidade de longo prazo para os investimentos (os investidores sabem exatamente qual será a definição da moeda nos anos vindouros), acaba com as especulações e retira completamente das autoridades políticas do país a capacidade de fazer política monetária — e, consequentemente, de desvalorizar a moeda, o que afeta sensivelmente a taxa de retorno dos investidores estrangeiros. <p align="justify">Além de estabilizar a moeda, um Currency Board impõe forçosamente uma disciplina ao sistema bancário e às políticas fiscais do governo. Para Cingapura, um Currency Board forneceu preços estáveis (uma das <a href="http://www.mises.org.br/FileUp.aspx?id=364">menores inflações de preço do mundo</a>) e uma moeda plenamente segura e conversível, o que atraiu investimentos estrangeiros maciços. <p align="justify">Hoje, a autoridade monetária de Cingapura, embora não mais funcione como um Currency Board ortodoxo, tem como única função controlar o valor do dólar de Cingapura em relação a uma cesta de moedas das principais economias do mundo. A autoridade monetária de Cingapura não controla juros; ela atua para garantir que o dólar de Cingapura mantenha um valor relativamente estável perante as principais moedas do mundo. <p align="justify">E o resultado é que de 1982 a 2005, o dólar de Cingapura foi a <a href="http://research.stlouisfed.org/fred2/graph/fredgraph.png?g=15eP">moeda que menos perdeu poder de compra no mundo</a>, superando inclusive o franco suíço e o marco alemão. (A partir de 2005 ela perde para o iene japonês, dado que o Japão entrou em uma longa estagnação e seus preços ficaram em zero durante quase uma década). <p align="justify"><b>Nada de ajuda internacional</b> <p align="justify">O segundo elemento foi a total ausência de ajuda estrangeira. Lee Kuan Yew proibiu que o país mendigasse auxílio internacional. Cingapura se recusou a aceitar ajuda estrangeira de todo e qualquer tipo. <p align="justify">Essa é uma postura francamente oposta à de vários outros países em desenvolvimento, nos quais o que mais há são esquemas de corrupção em que políticos e burocratas tentando abiscoitar algum tipo de ajuda estrangeira, seja de alguma ONG internacional, de algum organismo internacional (como o FMI e o Banco Mundial), ou de algum governo. <p align="justify">Em contraste, placas em que se lê "Nada de ajuda estrangeira" ainda estão penduradas, figurativamente, em cada gabinete governamental de Cingapura. <p align="justify"><b>Setor privado forte</b> <p align="justify">O terceiro elemento foi o notável esforço de Cingapura em criar empresas privadas de excelência, com características de primeiro mundo e genuinamente competitivas no mercado global. <p align="justify">Isso foi alcançado majoritariamente por meio de baixa tributação, burocracia quase inexistente e mínima regulação. Tudo isso em conjunto com tarifas de importação nulas e livre comércio pleno (sistema idêntico ao <a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1804">adotado em Hong Kong</a>). <p align="justify">Baixa tributação, baixa regulação, burocracia quase inexistente, moeda forte e livre comércio pleno atraíram para Cingapura empresas de todas as regiões do globo — e fez com que as empresas privadas de Cingapura se tornassem tigres asiáticos. <p align="justify"><b>Respeito à propriedade</b> <p align="justify">O quarto elemento na estratégia de Cingapura foi uma ênfase na proteção à propriedade privada, na segurança pública, e na ordem pública. <p align="justify">Neste quesito, no entanto, as coisas são mais nebulosas, como será mostrado mais abaixo. <p align="justify"><b>Do terceiro ao primeiro mundo</b> <p align="justify">Estes foram os quatro objetivos da estratégia de Lee Kuan Yew: moeda forte e estável, nada de ajudas estrangeiras, empresas privadas de primeiro mundo, plenamente competitivas, operando em um arranjo de livre comércio pleno e sem sofrer regulações onerosas, e um arranjo de lei e ordem. <p align="justify">E, para cumprir esses objetivos, o segredo da estratégia era ter um governo "pequeno" e transparente; um governo minimalista em termos econômicos, que não impunha complexidades e nem burocracia — daí a contínua presença de Cingapura no <a href="http://www.doingbusiness.org/data/exploreeconomies/singapore/">topo do ranking da <i>Doing Business</i></a>, entidade que mensura a facilidade de se empreender ao redor do mundo. <p align="justify">O gráfico abaixo mostra bem a evolução de um país que saiu do Terceiro Mundo e se converteu plenamente em uma das regiões mais ricas do planeta. Ele mostra o impressionante êxito econômico de Cingapura, cuja renda per capita em dólares supera a dos EUA e a da Suécia, é o dobro da da Espanha e cinco vezes maior que a da vizinha Malásia, de quem Cingapura se separou (ou melhor, foi expulsa): <p align="justify"><a href="http://lh3.googleusercontent.com/-UE-xFs7GEU0/VY1c6rZUEEI/AAAAAAAADG0/jNd12DE8h98/s1600-h/singapura1%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="singapura1" border="0" alt="singapura1" src="http://lh3.googleusercontent.com/-qu0Tpr0cxs4/VY1c7E33_dI/AAAAAAAADG8/0OlVlAvRMs4/singapura1_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="664" height="397"></a> </p> <p align="justify">Além de todas as características já citadas acima, vale ressaltar que o gasto público de Cingapura é a metade do americano, e um terço do sueco. <p align="justify"><a href="http://lh3.googleusercontent.com/-NZoK1l8efWM/VY1c8YCrlMI/AAAAAAAADHE/X57OgadRDh4/s1600-h/singapura2%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="singapura2" border="0" alt="singapura2" src="http://lh3.googleusercontent.com/-qvTrm73JzdI/VY1c9O4UddI/AAAAAAAADHM/K3ck1gxMzJI/singapura2_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="664" height="400"></a> </p> <p align="justify"><b>A mente de Lee Kuan Yew</b> <p align="justify">No entanto, nada mais justo e pertinente do que deixarmos que o próprio Lee Kuan Yew nos <a href="http://www.amazon.com/The-Singapore-Story-Memoirs-Kuan/dp/0130208035">ofereça sua própria visão</a> sobre como as sociedades prosperam e enriquecem. <p align="justify">O pai fundador de Cingapura se sentiu atraído, até os anos 1960, pelo socialismo inglês. No entanto, felizmente, acabou descobrindo que a hipertrofia do estado não é o caminho adequado para o progresso: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Assim como Jawaharlal Nehru [o primeiro primeiro-ministro da Índia, de 1947 a 1964], no começo me senti influenciado pelas ideias do <a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=179#Parte1">socialismo fabiano</a> inglês. No entanto, rapidamente me dei conta de que, para distribuir o bolo, é necessário antes fabricá-lo. Por isso me distanciei da mentalidade do estado de bem-estar: ela minava o espírito empreendedor e impedia que uma pessoa se esforçasse para prosperar e seguir adiante. <p align="justify">Também abandonei o modelo de industrialização baseado na substituição de importações. Enquanto a maioria dos países do Terceiro Mundo denunciava a exploração das multinacionais ocidentais, nós as convidamos todas para ir a Cingapura. Desse modo conseguimos crescimento, tecnologia e conhecimento científico, os quais dispararam nossa produtividade de uma maneira mais intensa e acelerada do que qualquer outra política econômica alternativa poderia ter feito.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Lee Kuan Yew percebeu com clareza que a única maneira de um país sem recursos naturais como Cingapura ter alguma vantagem competitiva era se convertendo em uma região livre e segura no mercado global, uma região em que investidores pudessem investir e poupar sem medo de expropriações: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Somos o país com menos recursos naturais em toda a nossa região; portanto, só nos resta sermos honestos, eficientes e capazes. [...] Cingapura tem as qualidades para ser a Chicago ou a Zurique da Ásia Oriental.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Para lograr tal feito, abraçou sem titubear a globalização: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Não nos esqueçamos de que o protecionismo e um menor comércio equivalem a um menor crescimento econômico para os países ainda em desenvolvimento. [...] <p align="justify">Aproveitamos todas as vantagens que nos legaram os ingleses: o idioma, o sistema jurídico, a democracia parlamentarista e a administração imparcial. Mas conseguimos evitar ceder ao charme do estado de bem-estar social. Já vimos como um povo inteiro pode competir entre si para se afundar na miséria e na mediocridade. As pessoas menos empreendedoras e trabalhadoras não podem ser igualadas ao resto à custa de piorar a situação das mais empreendedoras e esforçadas. E também já vimos quão difícil é desmantelar um sistema de subsídios tão logo as pessoas se acostuma às benesses que o estado lhes proporciona.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">A oposição de Lee Kwan Yew à desvairada expansão do estado de bem-estar social do Ocidente foi uma constante ao longo de toda a sua vida. Seus princípios eram claros: uma coisa é ajudar quem realmente está necessitado; outra, bem diferente, é subsidiar o parasitismo: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">O estado de bem-estar e os subsídios destroem a motivação para as pessoas se esforçarem e crescerem. Se for para ajudar alguém, é preferível que seja dando-lhes algum ativo ou dinheiro e permitido que tenham total liberdade para decidir como gastá-lo. Quando as pessoas se tornam dependentes dos subsídios e o estado não pode mais continuar lhes pagando, elas protestam. Tornaram-se mal acostumadas.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">É a sociedade civil, e não o estado, quem essencialmente tem de ajudar os mais desfavorecidos. A missão do governo não é administrar monopolisticamente a filantropia de uma sociedade, mas sim não impedir seu florescimento: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">O estado não pode substituir o calor pessoal e o contato direto das ajudas voluntárias. Os sentimentos altruístas e filantrópicos motivam as pessoas a se ajudarem entre si. Muitos estados ocidentais se converteram em burocracias esbanjadoras nas quais os funcionários públicos bem pagos não possuem esse indispensável sentimento de altruísmo e idealismo visto nos trabalhadores voluntários.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Cingapura, por conseguinte, não se especializou em redistribuir a renda, mas sim em atrair capital humano, capital físico e capital financeiro para impulsionar a prosperidade de todos: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Cingapura tem uma maioria chinesa; porém, não importa qual seja a sua raça, se você se unir a nós como cidadão, desfrutará dos mesmos direitos e oportunidades. Em Cingapura, somos uma sociedade cosmopolita e aberta, que recebe de braços abertos o talento, pois é ele que nos permite continuar crescendo e prosperando.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Em vez de denegrir a figura do empreendedor, este é exaltado como o motor do crescimento e da inovação: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">O sonho da riqueza atrai todos. No entanto, somente aqueles que inovam e que sabem criar bens e serviços se tornam ricos. São poucos os que nascem com uma aguçada mentalidade empresarial, e são ainda menos aqueles que triunfarão. O êxito empresarial necessita de qualidades extraordinárias, como elevados níveis de energia, perspicácia para enxergar as oportunidades onde outros só veem problemas, e intuição para antecipar quais produtos ou serviços serão rentáveis.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">À luz de tão excepcionais reflexões, estaríamos tentados a pensar que Lee Kuan Yew era o paradigma do político liberal no qual todos deveriam se inspirar. Mas, infelizmente, não. Lee Kuan Yew era um conservador pragmático que, em matéria econômica, havia entendido boa parte das regras do jogo, mas que, em matéria social, permaneceu ancorado a um intenso intervencionismo estatal. <p align="justify">Ele próprio se vangloriava de interferir na vida privada das pessoas para orientá-las a seguir o bom caminho. Em termos sociais, suas ideias eram mais comunitárias do que liberais, e ele tinha uma noção particular de bem comum: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Na cultura americana, o interesse do indivíduo vem em primeiro lugar. Isso transforma os EUA em uma sociedade agressivamente competitiva. Em Cingapura, o interesse da sociedade vem antes do indivíduo. Mas, ainda assim, Cingapura tem de ser competitiva no mercado de trabalho, e no de bens e serviços.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Uma das consequências dessa mentalidade é que Cingapura é hoje um estado que pratica a tortura de presos, que limita a liberdade de expressão e de imprensa, que mantém um serviço militar obrigatório e que proíbe as relações homossexuais. A ordem pública é mantida rigidamente. Há punições severas para pichações. É proibido até mesmo <a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Chewing_gum_ban_in_Singapore">mascar chicletes</a> (só são permitidos chicletes terapêuticos com receita médica). O governo pode encarcerar criminosos por tempo indefinido e sem julgamento. <p align="justify"><b>Conclusão</b> <p align="justify">Cingapura é, em muitos aspectos, um exemplo para o Ocidente. Em outros, longe disso. <p align="justify">O mesmo, no entanto, pode ser dito sobre o Ocidente para Cingapura: é um exemplo em muitas coisas, mas não em outras. <p align="justify">Felizmente, liberdade é algo que não tem de ser adquirida em um pacote conjunto. A liberdade não é um <i>combo</i>que necessariamente tem de vir com concessões governamentais. <p align="justify">Não é necessário optarmos entre a liberdade civil e a liberdade econômica quando podemos ter ambas: o Ocidente provou que a liberdade civil permite que as pessoas desenvolvam seus planos de vida sem se sentirem oprimidas por estados repressores ou pela intolerância de grupos organizados; já Cingapura provou que a liberdade econômica gerava um aumento formidável na prosperidade e na riqueza. <p align="justify">Por que, então, não podemos optar por ambas as manifestações de liberdade individual? Esse é o programa ideológico dos libertários. <p align="justify">_________________________________ <p align="justify"><b>Autores:</b> <p align="justify"><b><a href="http://www.mises.org.br/SearchByAuthor.aspx?id=348&type=articles">Steve Hanke</a></b>, professor de Economia Aplicada e co-diretor do Institute for Applied Economics, Global Health, and the Study of Business Enterprise da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, EUA. O Professor Hanke também é membro sênior do Cato Institute em Washington, D.C.; professor eminente da Universitas Pelita Harapan em Jacarta, Indonésia; conselheiro sênior do Instituto Internacional de Pesquisa Monetária da Universidade da China, em Pequim; conselheiro especial do Center for Financial Stability, de Nova York; membro do Comitê Consultivo Internacional do Banco Central do Kuwait; membro do Conselho Consultivo Financeiro dos Emirados Árabes Unidos; e articulista da Revista <i>Globe Asia</i>. <p align="justify"><b><a href="http://www.mises.org.br/SearchByAuthor.aspx?id=334&type=articles">Juan Ramón Rallo</a>,</b> diretor do <a href="http://www.juandemariana.org/">Instituto Juan de Mariana</a> e professor associado de economia aplicada na Universidad Rey Juan Carlos, em Madri. É o autor do livro <a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1617"><i>Los Errores de la Vieja Economía</i></a>. <p align="justify"><b><a href="http://www.mises.org.br/SearchByAuthor.aspx?id=79&type=blog">Leandro Roque</a></b>, editor e tradutor do site do Instituto Ludwig von Mises Brasil. <p></p> <p></p> <p></p> <p>Fonte: <a title="http://migre.me/qs2wN" href="http://migre.me/qs2wN">http://migre.me/qs2wN</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-13280368949167938962015-03-18T12:48:00.001-07:002015-03-18T12:48:21.906-07:00SEPARATISMO NÃO É CRIME<h5><a href="http://lh5.ggpht.com/-D2IDnQTazYk/VQnWf9no48I/AAAAAAAADE8/EamYQkqSZtk/s1600-h/j_nascimento_franco%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="j_nascimento_franco" border="0" alt="j_nascimento_franco" align="left" src="http://lh6.ggpht.com/-gmPjrCKHJ3Q/VQnWgnWujbI/AAAAAAAADFE/PRBBk4eoQv8/j_nascimento_franco_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="225" height="340"></a> </h5> <p><strong>J. Nascimento Franco*</strong></p><strong></strong> <p align="justify"><br>Quando a idéia separatista começou a ganhar impulso, algumas autoridades ensaiaram a repressão com base na Lei n° 7.170, de 1983 , que tem por objetivo punir os crimes contra a segurança nacional, a unidade territorial e a ordem política e social. Durante o Estado Novo, foi editado o Decreto-lei n° 431, de 18.5.38, cujo art. 2°, item 3, cominava a pena de morte para quem tentasse "por meio de movimento armado o desmembramento do território nacional", desde que para reprimi-lo fosse necessário o uso de operações de guerra. Tratava-se, evidentemente, de texto "ad terrorem", porque nenhum movimento armado estava ameaçando a unidade territorial do Brasil. Leis dessa ordem são típicas dos regimes de força. Disfarçando seus verdadeiros objetivos, que é amordaçar a liberdade de opinião e de sua comunicação, o legislador editou a Lei n° 7.170, que, segundo prestigiosas opiniões, ficou revogada pelos incisos seguintes, do art. 5°, da Constituição de 1988: a) IV e IX, que asseguram a livre manifestação de pensamento; b) VIII, segundo o qual ninguém será privado de direitos por motivo de convicção política; c) XVI, XVII e XVIII, respectivamente destinados à tutela do direito de reunião e de associação para fins pacíficos.<br>Referidos textos constitucionais são mandamentos que têm de ser respeitados e cumpridos. Contra eles é inoponível toda e qualquer disposição infra-constitucional, assim como atos em contrario de qualquer autoridade. Portanto, desde que se utilizem de meios pacíficos, todos os que vivem no território nacional têm direito de propagar suas idéias políticas, entre as quais a do separatismo, resultante da convicção política de que o país atingiu o ponto culminante do insucesso como unidade geográfica e administrativa. Mesmo entre os separatistas mais convictos esse desfecho histórico é constatado com pesar. Contudo, os povos têm direito de aspirar o melhor futuro e isso parece impossível através da unidade nacional de um país que tem, entre seus cento e quarenta milhões de habitantes, trinta e dois milhões de famintos; que apresenta analfabetismo ascendente, impressionante favelização urbana, confesso colapso da malha rodoviária, precaríssimo sistema ferroviário, elevado nível de insalubridade, de miséria, de criminalidade e, sobretudo, institucionalizada corrupção administrativa. E que nada faz com visão e objetividade para que esses fatos sejam superados.<br>Diante desse quadro, irrompeu a proposta separatista pugnando pelo fracionamento do país em cinco ou seis blocos, a fim de que cada qual possa gerenciar o produto de seu trabalho e cuidar de seu próprio destino. Talvez, segundo alguns, por via de uma confederação real, descompromissada com o passado e com o tal "jeitinho" que costuma ser utilizado como habilidade, mas que não passa de maquinação através da qual "plus ça change plus ça c'est la même chose"...<br>Pensar e agir pacificamente nesse sentido é direito inderrogável pela malsinada lei federal n° 7.170, de 1983, com a qual o autoritarismo militar pretendeu algemar idéias e nulificar a liberdade individual.<br>Essa conclusão deflui de sentença proferida, em 31.8.93, pelo juiz José Almada de Souza, da 8ª Vara da Justiça Federal de Curitiba (inquérito foi mandado à Justiça Federal a pedido do procurador da Justiça Militar, por ele considerado incompetente, uma vez que cogitava de fato que, se criminoso, teria natureza política) na qual o ilustre magistrado determinou o arquivamento de inquérito instaurado pela Policia Federal do Paraná, mediante provocação do Ministério da Justiça. E é importante salientar que referida decisão atendeu a requerimento do próprio Ministério Público, representado pelo Procurador da Justiça, Dr. Jair Bolzani, que se tomou, pela sensatez e serenidade de sua manifestação, credor das homenagens dos homens livres. Em seu pronunciamento, o douto Procurador ponderou: "Primeiramente, há que se ter em conta que a configuração do crime previsto no artigo 11 da Lei n° 7.170/83 depende da ocorrência de um dano efetivo á integridade territorial nacional ou de um dano potencial, isto é, aquele que pode resultar do comportamento do sujeito, conforme prevê o artigo 1° da referida lei. Portanto, não se pode admitir, sob pena de má aplicação de tal lei, que a apreensão de bonés, chaveiros, camisetas, cartazes, adesivos e panfletos com os dizeres "O Sul é o meu Pais" e "Sociedade amigos do Paraná' seja suficiente para perfazer o tipo penal em exame".<br>Em suma, segundo o ilustre membro do Ministério Público, a utilização de meios pacíficos de difusão do tema separatista não compromete a ordem pública, porque se insere na liberdade de opinião e de sua manifestação, assegurada pela Lei Maior.<br>Igual entendimento já havia sido sustentado pelo ilustre criminalista Damásio E. de Jesus, ao escrever que os delitos capitulados na Lei n° 7.170 só se tipificam com um concreto "ato executório de tentativa de divisão do país, mediante violência física, grave ameaça, atos de terrorismo, estrutura paramilitar, etc.". Numa síntese, o consagrado criminalista preleciona que "o crime consiste em tentar dividir o país á força" (cf. "O Estado de S.Paulo 18.5.93, pág.3).<br>Também o ilustre advogado e jornalista Luiz Francisco Carvalho Filho lamentou que o Presidente da República e seu Ministro da Justiça partissem para a intimidação brandindo a famigerada Lei de Segurança Nacional que, sobre ter sido revogada pela Constituição Federal, evoca a fase mais toma da ditadura militar: "Ao reprimir os separatistas do Sul do pais, tentando enquadra-los na Lei de Segurança Nacional", disse o ilustre advogado, o governo "revela desvio autoritário, desconhecimento da lei e falta de inteligência política".<br>E prossegue, depois de afirmar que se os separatistas haviam ofendido a Constituição, o governo também a tinha violado: "Em primeiro lugar, porque o dispositivo que pune a tentativa de desmembramento do território não é para quem manifesta a idéia, mas para quem tenta dividir o país á força. Os separatistas têm direito de se associar, de defender a convocação de um plebiscito para decidir o desmembramento e difundir o projeto". }<br>Antecipando-se ás decisões judiciais que viriam trancar os inquéritos contra os separatistas, conclui o jurista: "O que se deve proibir é o ato de violência, é a organização paramilitar. Ao contrário do que pensa o ministro da Justiça, a Constituição assegura a plenitude da liberdade de manifestação do pensamento. E, com efeito, o país tem muitos problemas reais". (Folha de São Paulo, 9.5.93, pág 1-12).<br>No mesmo sentido disserta Sérgio Alves de Oliveira, em obra sobre o propósito separatista sulino, depois de ponderar que o Estado é um meio e não um fim: "Se o Estado não consegue atender a contento as necessidades e desejos humanos, nos parece que o próprio direito natural coloca nas mãos do homem a faculdade de refazer o Estado dentro desse objetivo". E continua: "Portanto, nenhum crime existe em buscar o bem-estar do povo de uma determinada região mediante o processo separatista, o que é uma das formas admitidas em doutrina para refazer o Estado. E tanto isso é um direito que a própria história registra inúmeras mutações havidas ao longo do tempo em outras nações. Se é tida como válida a emancipação de municípios e de Estados-membros, qual o motivo de não se entender esse mesmo direito a regiões que desejam formar um novo Estado soberano? Se é possível ao individuo, a qualquer momento, desligar-se das sociedades humanas, o que é consagrado inclusive na constituição, como deixar de reconhecer o direito de secessão?" (Independência do Sul, pág 61).<br>Nos comentários às constituições e cartas constitucionais brasileiras, desde a de 1891 até a outorgada pela ditadura militar em 1964, Pontes de Miranda reprisou sempre que se integram, uma como conseqüência da outra, a liberdade de pensamento e a liberdade de expressa-lo. Segundo o constitucionalista, o aniquilamento de uma importa na inutilidade da outra: "Se o poder público se esforça, se afana, por saber o que no intimo se pensa, o que se diz, não há liberdade de pensar. Tal esmiuçar de palavras, de gestos, para se descobrir o que o individuo pensa, marca um período de estagnação ou de decadência dos povos. A diferença entre liberdade de pensamento e liberdade de emissão do pensamento está como se quer. Nessa, além de tal direito, o de se emitir de público o pensamento. Mas que vale aquela sem essa? Vale o sofrimento de Copérnico esperando a morte, ou o acaso, para publicar a sua descoberta. Vale o sofrimento de todos os perseguidos, em todos os tempos, por trazerem verdades que não servem ás minorias dominantes, essas minorias que precisam considerar coisa, "ontos", as abstrações, para que a maioria não lhes veja falsidade" (Comentários á constituição de 1967, tomo V, págs. 149 in fine e 150).<br>Fiéis a esses princípios, os juristas se manifestaram contra a repressão aos separatistas e esclareceram que a sustentação da déia secessionista respalda-se no principio constitucional da liberdade de opinião, donde resulta que nenhum crime eles praticam quando as divulgam. Crime é, como se verificou, a utilização de meios violentos e de organização paramilitar.<br>Nenhum ato desse tipo foi até hoje praticado, nem está na intenção dos que, convencidos da inoperância da união política e territorial brasileira, pregam por meios pacíficos a separação, que pode ser alcançada sem recurso á violência, pelo simples debate das idéias. Porque, já dizia Voltaire, quando um povo começa a pensar ninguém consegue dete-lo. O direito de secessão se concretizará se e quando o momento histórico chegar, tal como aconteceu com o Brasil em relação a Portugal, ou com os Estados Unidos em relação á Inglaterra. Tudo permite admitir que o desate poderá ser feito através de simples reforma constitucional que dará espaço a um plebiscito arejado, amplo e livre. Até lá os separatistas suportarão a pecha de impatriotas. Mas resistirão, lembrando-se de que também De Gaulle e Jean Moulin foram tachados de inimigos da pátria e de subversivos pelo regime de Vichy, quando sozinhos começaram a lutar pela libertação da França; de que Tiradentes foi igualmente apodado de louco e de lesa-pátria pelas autoridades fiéis á Coroa portuguesa, de que os revolucionários de 1932, que o governo federal de então denunciou ao país como inimigos, hoje são reverenciados até pelo Exército, nas comemorações realizadas em cada 9 de Julho...<br>Compreende-se, portanto, a serenidade e o senso de justiça com que agiram o Ministério Público e o referido Juiz Federal do Paraná, não vislumbrando nenhum matiz delituoso nos atos meramente políticos praticados pelos lideres paranaenses do Movimento "O Sul é o meu Pais". E note-se que ao parecer acolhido pela mencionada sentença, soma-se outra manifestação do Ministério Público Federal reconhecendo o direito à divulgação do ideal separatista e tutelando-o contra ato do chefe da agência da Empresa Brasileira de Correios, na cidade de Laguna, que resolveu interditar a expedição e o recebimento de correspondência pelo Movimento "O Sul é o meu Pais" (O Estatuto do Movimento O Sul é o meu País tem existência legal, pois foi registrado sob n° 363, fls. nº 86, livro A.3, do Registro Especial de Laguna, e está inscrito no CGC-MF nº 80.961 337/0001-02). Em face desse ato, o presidente do Movimento, Dr. Adílcio Cadorin, reclamou perante o Ministério da Justiça, que encaminhou o caso ao Ministério Público Federal, em Florianópolis. Tão logo recebeu o expediente ministerial, o Ministério Público Federal, por seu agente de Florianópolis, impetrou mandado de segurança contra o ato da autoridade coatora. Na sustentação do "writ" impetrado, o Procurador da República, Dr. Marco Aurélio Dutra Aydos, escreveu: "Tratando-se de direito concernente a liberdades públicas, desde logo que se estabeleça um princípio interpretativo: só pode ser ele limitado por lei que defina, precisamente e em toda a sua extensão, o objeto de restrição. A enumeração legal deve ser entendida como de numerus clausus, não podendo ser ampliada por analogia. É principio de direito penal que a lei incriminadora tenha de ser certa, lex certa como ensina FRANCISCO DE ASSIS TOLEDO: "A exigência de lei certa diz com a clareza dos tipos, que não devem deixar margens a dúvidas nem abusar do emprego de normas muito gerais ou tipos incriminadores genéricos, vazios." ("Princípios Básicos de Direito Penal", SP, Saraiva, 1991, p. 29)".<br>O principio da lex certa é de todo aplicável ao caso em exame, que trata de restrição legal a direito constitucionalmente assegurado. Se a lei restritiva é aberta, vazia, pode o administrador jogar com os seus conceitos para conceder ou negar o direito a seu falante. Expressões com "dizeres injuriosos, ameaçadores, ofensivos à moral, contrários à ordem pública ou aos interesse do país, não são aptas a conferir certeza á norma restritiva de direito. Ao fazer juízo de inconveniência aos interesses do aís e á ordem pública, fundado no art. 13, IV da Lei 6.538/78, a autoridade impetrada não apenas restringiu o direito à correspondência em casos que ela mesma considera "muito complexa", mas antecipou-se á investigação policial e á opinião delicti. O administrador foi polícia, acusador e juiz. No caso concreto, a investigação policial iniciou-se com pedido de busca e apreensão formulado perante o Juízo Federal da Segunda Vara (Processo n° 93.0003779-0). Pode se cogitar da hipótese de o Ministério Público e o Judiciário considerarem a conduta, do ponto de vista da Lei de Segurança Nacional em vigor, licita. Não se pode admitir que a Administração emita tais juízos, restringindo direitos. Sendo penalmente licita ou irrelevante a conduta, não pode o administrador fazer dela juízo de oportunidade e conveniência, a teor do art. 13, IV da Lei 6.538/78, a qual, nessa parte, por criar tipo um vago e incerto para restrição de direito constitucional, afronta a Lei Maior".<br>Estas considerações e tão lúcidas manifestações do Ministério Público, do Poder Judiciário e dos juristas, deixam claro que qualquer pessoa pode aspirar e pregar a separação de seu Estado, quando convicta de que ele está suficientemente preparado para gerir seus próprios negócios, ou por entender que seus interesses atingiram um ponto de clivagem com os interesses de outras regiões. Conseqüentemente, nada justifica restrição ou punição dos que sustentam o ideal separatista pelos meios de comunicação, desde o rádio até o livro. É claro que, em respeito á Constituição, não deve ser adotado nem insinuado nenhum meio violento. Melhor dizendo, ou sendo mais claramente, ser separatista e debater o separatismo é direito que nenhuma norma legal pode impedir sem desrespeito á Constituição. Trata-se da liberdade de opinião, assegurada pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. Em vez de coagir, cabe às autoridades, em respeito ao princípio de autodeterminação dos povos e á liberdade de opinião, testar a consistência ou a inconsistência da idéia através de um plebiscito cujo resultado deverá ser civilizadamente aceito tanto pelos separatistas quanto pelos adeptos da união. Dir-se-á que a Constituição considera a unidade nacional como "cláusula pétrea" e que, por isso, o plebiscito seja inconstitucional. Ocorre que as "cláusulas pétreas" constituem uma heresia sempre suplantada pela força incoercível da História. Quando o relógio da História bater a hora da separação nenhum dispositivo legal, pétreo ou não, poderá adiá-la.<br></p><strong></strong> <p align="justify"><strong>* O Autor J. Nascimento Franco é Constitucionalista, In "Fundamentos do Separatismo", Editora Panartz, São Paulo, 1993. </strong></p> <p></p> <p><a title="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/separatismo-nao-e-crime.html" href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/separatismo-nao-e-crime.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/separatismo-nao-e-crime.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-74671176752131903612015-03-01T07:49:00.001-08:002015-03-01T07:49:47.981-08:00NAÇÃO SUDESTE SUL - MOVIMENTOS SEPARATISTAS<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0NGzsfzF20z9j1USiVmRT5TsBhVLaGo1HpkHTrENYMHwueWkouEaR-nArMSLyFnKaZrOjEwiG5b13D9Vr7jN2gO_9G4GeyjDsndYVQUU5Kc0d4RXNRM8hcJAbkgqCeeWRLzW79UcqtQlh/s1600-h/separatismo3%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="separatismo3" border="0" alt="separatismo3" src="http://lh3.ggpht.com/-zyozCqP0cqw/VPM1CdfKazI/AAAAAAAADCY/UbZZ23DAhMc/separatismo3_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="344" height="340"></a> Após dez anos do seu renascimento, profícuo é fazer uma avaliação retrospectiva do impacto gerado com a proposta secessionista no Brasil, especialmente do Sul, analisando seus erros e seus acertos.<br>Apesar de "escondida" pela mídia - que inclusive tudo fez para matá-la e desmoralizá-la - a verdade é que a questão separatista não está morta. Pelo contrário, está mais viva do que nunca. Solidificou-se em dimensão inabalável.<br>Esses dez anos foram suficientes para provar que a razão e a verdade acompanham os defensores da autodeterminação da região Sul, a Soberania do seu povo, libertando-o definitivamente dos grilhões da deformada federação que o aprisiona e frustra seu desenvolvimento potencial. Essa "prisão" frustra não só o homem em si mesmo. É mais grave: frustra o conjunto de todos os homens e mulheres, a sociedade. A maior vítima é a sociedade sulista, como nação e povo, como ser social e como ser nacional.<br>A premissa central da militância dessa histórica epopéia é que "o Brasil não deu certo". Avançando um pouco: não deu, não dá, nem nunca dará certo. Todavia não se limitam a esses dois lustros a demonstração desta verdade. Os próprios "festejados quinhentos anos do descobrimento" são suficientes e claros como a luz solar para concluir nessa direção. Nem mesmo os ingentes esforços da mídia serviçal ao "Sistema" conseguiram convencer e desmanchar a verdade. A tentativa de doutrinação das "mil maravilhas" foram levadas água abaixo. Ninguém acreditou nas mentiras.<br>Despiciendo é recordar e reproduzir números e estatísticas amplamente divulgadas "lá fora" - malgrado o silêncio ou pouco destaque dado pela mídia interna - que o Brasil ocupa as últimas e mais vexatórias posições, na classificação mundial, em questões como desigualdade social, concentração de renda, corrupção e criminalidade. Esse quadro nefasto é apontado por organizações internacionais idôneas. Sem dúvida é uma posição incômoda que envergonha qualquer pessoa ou povo frente a si mesmo e principalmente ante a comunidade internacional. Nem mesmo o "endeusamento" dos ídolos esportivos da mídia foi capaz de esconder essa vergonha. Mas nunca se cogite, por esse registro, que a intenção seria livrar o Sul desta maldita pecha. Ele é afetado do mesmo modo. A doença é generalizada. O sangue que corre nas veias da federação está irreversivelmente contaminado. Só há um remédio: o desmanche da federação mediante a autodeterminação dos seus povos.<br>Simplificadamente, isto significa que o Sul e todas as outras regiões são vítimas e ao mesmo tempo autores, no mínimo em cumplicidade com Brasília, da estupidez consagrada como preceito constitucional pétreo, pelo qual amarram-se entre si os diversos povos que integram a chamada República Federativa do Brasil, impedindo, pela pretensa indissolubilidade da união, que cada um desses povos pense e decida sobre o próprio destino. Nesse sentido a federação nega aos seus povos prisioneiros o direito de pensar o futuro com a própria cabeça e percorrê-lo com suas próprias pernas.<br>Brasília tem o monopólio do direito de quase tudo. Pessoas, Estados e Regiões não têm o direito de usarem os próprios olhos, ouvidos, narizes e bocas, muito menos as próprias inteligências. A capital federal se encarrega de olhar, ouvir, cheirar, falar e pensar, "em nome do povo". Resta à sociedade civil, governantes e parlamentares estaduais e municipais, o "direito" de ficarem quietos, obedecer e fornecer a mão-de-obra braçal. Por essa via se explica razoavelmente o fato de residir na capital federal a maior renda per capita do país, mesmo produzindo quase nada. É a grande parasita, predadora da sociedade civil.<br>A fim de evitar-se mal-entendidos e ao mesmo tempo desmanchar a versão maliciosa dada por certa imprensa, é bom deixar claro desde logo que o mesmo direito à independência invocado pelo Sul também assiste aos povos das outras regiões, dos outros "brasis". Porém é direito exclusivo de cada povo avaliar seus motivos e então decidir o rumo a ser tomado. O Sul já pensou e está decidido: o caminho é a autodeterminação. Em uma avaliação isenta, sem intuito de qualquer interferência, observa-se que a chama independentista também ressurgiu forte no valoroso povo do Nordeste, que apresenta todos os requisitos de nacionalidade e povo próprio. Desde o momento em que essa consciência aflorasse no povo, livrando-o dos mitos, tabús, superstições e preconceitos nele inculcados através dos séculos, o povo nordestino certamente não mais titubearia em também proclamar sua autodeterminação, rumo a patamares superiores de desenvolvimento. Essa proposta, aliás, não constitui nenhuma novidade no Nordeste. Diversos prefeitos, vereadores e deputados da região defenderam a independência nordestina. Em 1983 a cantora Elba Ramalho "sacudiu" a alma da região, fazendo muito sucesso com a música "Nordeste Independente". A excursão repetiu-se em 1992, com igual sucesso.<br>Não ficando nada a dever ao Sul, o Nordeste contribuiu com essa polêmica, emprestando o nome de um de seus mais ilustres intelectuais, o paraibano Alyrio Wanderley, que em 1935 já enxergava a inevitável e irreversível falência brasileira, escrevendo o livro "As bases do separatismo", provavelmente um dos mais completos sobre esse palpitante tema, ao lado de um mais recente, também completo, de autoria do paulista J. Nascimento Franco, "Fundamentos do Separatismo" ( Ed. Pannartz, 1994).<br>O ilustre intelectual nordestino traz à tona um argumento mortal que, somado a outros, reforça a convicção sobre a fatalidade do desmembramento do Brasil, conforme as vocações e acordos regionais. É o que chama de lei da Cissiparidade (Anexo).<br>O Nordeste tem história. Tem passado. Praticou secessão bem antes da própria Revolução Farroupilha (de 1835). A República de Pernambuco (Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte), de 1817, é prova.<br>Em 1824 estourou outra sedição, comandada pelo governador pernambucano, recebendo adesão das províncias do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Alagoas, donde surgiu a Confederação do Equador. Mas o Império reagiu e venceu. Muitos foram executados, dentre eles Frei Caneca. A Confederação do Equador tinha caráter nitidamente secessionista.<br>Por seu turno, a Inconfidência Mineira, eclodida em Vila Rica (1789), nunca visou o "todo". Restringiu-se ao seu rincão. Buscou implantar a República de Minas Gerais, integrada por algumas capitanias vizinhas. Teve caráter nitidamente secessionista. Tiradentes pagou com a vida por enxergar o iminente fracasso a que o Brasil estava destinado.<br>Colocadas essas premissas, ou seja, a igualdade de direitos de todas as regiões e seus povos, a conclusão é que assim como o Sul já tomou a sua decisão, igual reflexão cabe aos demais povos formadores do Brasil, sem pressões nem interferências de quaisquer espécies. Os povos não estão atrelados a donos nem a senhores, cabendo unicamente às suas populações o direito de decidir. Nem mesmo Brasília possui qualquer poder de mando, apesar de suas leis carcerárias e de sediar a cúpula dos Três Poderes, cujos papéis, dentre outros, é garantir o "status quo" reinante.<br>Se bem examinado, os arquitetos da federação foram geniais na sua obra. A concentração de poderes em Brasília é de tal magnitude que nega a própria federação que está no "papel". Muito pouco resta aos Estados e Municípios. Forjaram está federação com tamanha esperteza e malícia que difícil é concluir que esta montagem na verdade não passa de um engodo, uma mistura, bem urdida, de totalitarismo, tirania e absolutismo. E tudo isso sob a máscara da República, da Federação, da liberdade e do próprio Estado-de-direito.<br>Mas os Três Poderes protegem-se reciprocamente. Na realidade corromperam o modelo imaginado por Aristóteles e mais tarde desenvolvido por Montesquieu, ou seja, a harmonia e independência dos poderes, o sistema de "freios e contrapesos", assim chamado pelos constitucionalistas norte-americanos. Desse modo, os poderes executivo, legislativo e judiciário resumem-se a um "conchavo" de proteção triangular. Nas suas esferas competenciais, mandam em todos os povos que ainda formam a federação. Isso porque os poderes executivo e legislativo centrais fazem e executam as leis mais importantes; e os tribunais superiores é que têm a última palavra nas demandas judiciais. Que espécie de autonomia estadual é essa? Na verdade não merece ser chamada de autonomia - principal característica do regime federativo - o direito dos Estados fixarem regras meramente secundárias ou reformáveis.<br>Assim, os impotentes governadores, deputados estaduais, prefeitos e vereadores não conseguem fazer muito, mesmo que eventualmente estejam dispostos a melhorar a coisa pública. Motivo: os grandes poderes da federação residem na capital federal. Basta conferir a Constituição.<br>Isso tudo significa que mediante suas minguadas competências residuais os Estados e Municípios não conseguem interferir nos assuntos mais importantes das sociedades locais. Mas não é nada raro que esses agentes "vassalos" da política da federação prometam toda espécie de mudanças nas suas campanhas eleitorais, promessas que, evidentemente, jamais serão cumpridas. Resumindo: existe uma cumplicidade generalizada.<br>Todas as Regiões da atual República Federativa brasileira são prejudicadas pela infeliz união forçada que lhes impuseram, e, mais ainda, pelas correntes centrais que as unem num só ponto. Seria útil, sem dúvida, a ajuda recíproca e a troca de idéias para fortalecerem-se mutuamente no enfrentamento da opressão a que estão sujeitas.<br>Mostrar-se-ia, assim, ao Mundo, que todos os povos do atual Brasil desejam ser fraternos entre si, respeitam-se e acreditam não só nas próprias liberdades e potencialidades, mas também nas dos demais. Respeitam, em última análise, reciprocamente, o direito sagrado à autodeterminação de cada um, à independência e à soberania. Em suma: às suas capacidades de construir um país melhor. Essa é a verdadeira fraternidade. Não há amor na escravidão nem na submissão. Só a liberdade produz amor. Quem não respeita a liberdade própria e a dos outros não ama e não merece ser amado. A união forçada nunca gera amor. Por isso a fraternidade não é a regra tampouco o amor a principal característica entre as Regiões hoje amarradas umas às outras e todas presas ao centro político e jurídico dos "brasis". Mediante a libertação de todas essas amarras certamente o desamor se transformará em amor e a indiferença em fraternidade. Esta será a verdadeira união.<br>Na realidade a união forçada entre os diversos Estados ou Regiões brasileiras provoca hoje, como ontem, verdadeiras guerras de interesses (fiscais, econômicas, políticas, etc.). Em nome da união formal pratica-se a mais repulsante desunião informal. E a convivência "unida" de pessoas, sociedades ou povos, sem livre consentimento e mediante submissão, não produz amor nem fraternidade. É puro sadomasoquismo. É gostar de sofrer e causar sofrimento nos outros. Somente os cegos de espírito não enxergam que a união preconizada nas leis nunca funcionou.<br>Mas a experiência do mundo mostra que os povos independentes, soberanos, podem conviver entre si em paz, harmonia e prosperidade, numa verdadeira união. Países de primeiro mundo integram a União Européia. Respeitadas as respectivas soberanias, a união e harmonia nas suas relações sociais, políticas e econômicas, dentre outras, é imensamente maior que entre os Estados federados brasileiros. Assim eles praticam a verdadeira união, que funciona bem somente porque é consensual. E não é indissolúvel.<br>Pasmem, portanto, povos de todos os "brasis". A conclusão quase estarrece. Porém tem fundamento em pura lógica. Em verdadeiro silogismo. Seu resultado consiste em afirmar que mais separatista é aquele que não admite em hipótese alguma o desmembramento de um país plurinacional, fictício e que não deu certo. Mais separatista é quem inadmite a autodeterminação dos seus povos. Essa convivência forçada entre os povos e regiões, ao arrepio das próprias histórias, com prejuízo para todos, é que consiste na verdadeira separação. Portanto o Brasil é ligado por laços de amor "necrófilo".<br>Pelo contrário, os defensores da autodeterminação dos seus povos e regiões, nessa linha de raciocínio, são na verdade mais unionistas, que separatistas. Querem ver a verdadeira união, consensual, apesar de praticada numa configuração jurídica e política diferente. Com liberdade. Por tais motivos, mais consentâneo com a realidade será chamar de independentista ou autodeterminista aquele que usualmente é tido como separatista, cujo intento é lutar pela soberania do próprio povo.</p> <p align="justify">A CHAMA INDEPENDENTISTA NO SUL<br>A partir da fundação de diversos movimentos independentistas no Sul, desde o início dos anos 90, começaram a se encontrar os simpatizantes dessa idéia espalhados por todos os rincões. A idéia central, que na verdade é bastante antiga, tomou corpo e alma coletiva, deixando de ser discutida e restrita a pequenos círculos para atingir em cheio a grande massa. Ninguém supunha então que ela fosse tão forte. Nem mesmo os próprios independentistas tinham consciência que havia tantos outros independentistas.<br>Essa realidade é motivo de alento. Mostra que a sociedade não está tão alienada, como afirmam os mais céticos, ao discorrerem sobre o fracasso da sociedade como organização.<br>A discussão autodeterminista, ou independentista, na verdade está fazendo despertar um Novo Homem, outrora oculto nas profundezas de cada um, muitas vezes sem mesmo sabê-lo. Muito antes da questão independentista propriamente dita, portanto, está a transformação do homem, e, por isso, da própria sociedade. Esse salutar despertar que surge forte como um relâmpago no horizonte da história, contrasta com as características mais marcantes do velho Homem, produto da velha sociedade, sem futuro, anacrônica. Significa dizer, em última instância, que esse novo homem está conseguindo se libertar da condição humilhante de simples espectador da história que lhe mata a vida "viva" e joga sua esperança por melhores dias na lata do lixo da desesperança e da ilusão. Que lhe coloca mordaça na mente, olhos, ouvidos, nariz e boca; que o faz mero objeto da história e lhe rouba a condição que deveria ter: a de sujeito.<br>Significa, sobretudo, uma prova inegável que o homem pode deixar de ser submisso, servil e passivo ante os acontecimentos que se avizinham e lhe dão as diretrizes de vida; que o tornam impotente para alterar o rumo da história que o amassa e frustra como ser humano individual e coletivo. Sem dúvida, é preciso romper com a velha sociedade, sem futuro, que fez emergir do seu ventre contaminado uma classe política constituída, em grande parte, pela pior escória da sociedade. Na nova sociedade esta gente desprezível será banida para sempre. Justifica-se, portanto, o combate e a repulsa que esse tipo de gente faz à autoderterminação: é questão de autodefesa.<br>A causa independentista significa também a busca da própria identidade, tanto como ser individual, quanto ser social e coletivo. É a busca, portanto, do "eu" nacional. Nesse sentido, muito antes de simples remarcação de fronteiras geográficas, está a busca das fronteiras do próprio eu. E dentro da concepção que a nacionalidade é fenômeno subjetivo, psicossociológico, esse mesmo povo tem uma nacionalidade específica, diferente dos outros povos dos "brasis", apesar de constar uma errônea nacionalidade nas carteiras de identidade forjadas no ordenamento jurídico.<br>Com efeito, uma sociedade velha que não propicia qualquer perspectiva de plena realização do ser humano não pode ser mantida. Significa dizer que podem e devem ser desfeitas quaisquer sociedades fracassadas. Não importa o tipo de sociedade, seja ela comercial, civil, conjugal ou mesmo nacional, ainda mais, neste último caso, quando fictícia e forjada na contramão da história de cada povo. E a sociedade pseudonacional a que o Sul está amarrado por arranjos antigos entre as coroas de além-mar, nunca teve, não tem e jamais terá as mínimas condições de realizar o elemento humano como ser individual e ao mesmo tempo social, ou seja, como indivíduo integral. Somente o egoísta e o amoral poderão sentir-se realizados nesta sociedade cruel, mesmo que pessoalmente tenham boa situação de vida material. É difícil compreender como uma pessoa pode sentir-se realizada quando o mundo que a cerca é de trevas.<br>Dentro dessa linha de raciocínio, portanto, a luta autodeterminista é acima de tudo uma luta pela realização integral do homem sulista em busca da sua própria identidade nacional. É nesse novo palco que as potencialidades humanas individuais e coletivas poderão prosperar e realizarem-se.<br>Assim, de forma alguma a República Federativa do Brasil pode ser entendida como uma verdadeira e única nação. Ela é um Estado Plurinacional, não Nacional, e que retira a liberdade dos seus povos nacionais, abandonando-os à indiferença. Afinal, quem foi que ditou essa pretensa "Nacionalidade Brasileira"? Porventura foi o próprio povo? Porventura ela não foi imposta aos povos por acordos palacianos lá de fora? Não seria direito dos povos reverem esta vergonhosa e insustentável situação? Não teriam eles direito a participar da definição da própria nacionalidade? Não seria direito de cada povo constituir-se em Estado Soberano? Ou devem os povos deixar de herança para suas descendências algo que, além de indigno e sem futuro, afronta os mais básicos princípios morais?<br>A "soberania" brasileira, desligando-se de Portugal, deu-se em um território povoado, já definido por outros em diversos tratados. Foi, assim, uma medida política, jurídica e familiar totalmente divorciada de qualquer alicerce social. A história mostra com clareza que a situação gerada por essa medida não se consolidou no tempo de maneira a justificar o nascimento de uma só nação. Empregando diferentes palavras, é o que afirma o jurista Raymundo Faoro, ex-presidente da OAB (Revista Isto É-Senhor, nº 1164, p. 8): "O Brasil é, assim, um Estado mais geográfico do que histórico. A dimensão é a da geografia e não da História". Mais contundente é afirmação de outro jurista, J. Nascimento Franco (em "Fundamentos do Separatismo", p. 11): "Alinho-me entre os que entendem que o Brasil é um equívoco de Portugal".<br>A nacionalidade não é direito recebido como "presente", por outorga de outrem, não importa a origem. Pelo contrário, nacionalidade é conquista geralmente obtida através de muitas lutas, estando profundamente assentada na alma, integrando o indivíduo tanto quanto a própria personalidade. Isso significa que ninguém tem o direito de ditar personalidade ou nacionalidade a alguém, ou a qualquer povo. Nem mesmo as leis. Nacionalidade significa um elo forte entre pessoas que têm traços culturais comuns, usos, costumes, tradições, valores, habitat, sofrimentos e alegrias semelhantes. Nem mesmo a heterogeneidade biológica racial se apresenta como fator impeditivo nos pressupostos essenciais de formação da nacionalidade.<br>Nesse sentido a "raça" sulista, por exemplo, dentre outras, deve ser entendida dentro da concepção psicossociológica e de afinidade de ordem moral. Vários "sangues" compõem essa raça, essa nacionalidade. É isso que é nacionalidade. Ela nasce pela convivência sadia e integração através dos séculos. E não pelas leis, constituições, tribunais e tratados políticos. Se assim não fosse, estar-se-ia roubando o direito à própria personalidade, ao eu individual e coletivo, à autêntica nacionalidade.<br>As mais profundas raízes autodeterministas não assentam numa postura irracional e imotivada. Elas se ligam racionalmente aos mais legítimos interesses coletivos, sobrepondo-se à própria unidade do Estado. Acima de tudo está o convencimento de que o Estado deve servir o homem e jamais servir-se dele. Nem solapar o povo. A "construção" do Estado, além dos requisitos naturais que posteriormente serão abordados, deve conter a conveniência coletiva. Tornar o Estado um instrumento, um meio tendo a sociedade como seu único fim, é pressuposto do qual os independentistas não abrem mão.<br>Assim, o Estado, como instrumento e meio da sociedade, deve ser construído como uma ferramenta eficaz. E a vida cotidiana prova que uma ferramenta inteligentemente projetada e construída é sempre bem melhor.<br>Todavia é preciso ser grande e esforçar-se para escapar da dominação do "Sistema", que protege algo que não deu certo e está a serviço de poucos. Os fracos de espírito jamais conseguirão e viverão eternamente ajoelhados.<br>Mas, afinal, existe alguma razão sólida que impeça rediscutir a realidade como um todo, inclusive fronteiras políticas e jurídicas entre nacionalidades diferentes? O que chama muita atenção é a surpreendente ausência de contra-argumentos válidos para rebater à altura os robustos argumentos independentistas. Como não se ouviu nenhum até hoje, é de se suspeitar que nem mesmo surgirão. O que se tem visto, ouvido e lido, não passam de razões "sentimentais", com muita lágrima imotivada, algumas de "crocodilo", somadas a mitos, tabus, superstições, preconceitos e, sobretudo, patriotismos burros e vazios, inculcados na mente pública pelos dominadores culturais e sua mídia, e que se manifestam quase que exclusivamente em competições desportivas.<br>Somados a esses entraves, muitos descartam qualquer discussão sobre o tema por motivos bem apanhados na psicanálise social de Erich Fromm. É a "segurança" que o indivíduo sente ao sentar-se no colo de um país com grande superfície territorial, mesmo às vezes não "tendo" nada e "sendo" menos ainda. Em suma: é o medo da liberdade.<br>Mas, aos poucos, as resistências estão sendo vencidas. Os povos acabarão se libertando dos mitos e tabús a que estão sujeitos e ajudam a aprisioná-los mais ainda. Abandonarão para sempre a mentira da unidade. Isso já está acontecendo. Será melhor para todos.<br>A resistência ao movimento autodeterminista, portanto, não está propriamente nos povos que ainda não aderiram à heróica causa. A resistência fanática reside na estupidez dos falsos "patriotas" que não querem este tipo de reforma, por interesses próprios ou daqueles a quem servem. O poder dessa resistência é tão forte que ela se arvora em dona da opinião pública, com alguma razão, é claro, já que apenas as suas vozes e versões possuem espaço na mídia escrita e falada, grandes caixas de ressonância da sociedade. Assim, têm razão aqueles que afirmam que comunicação e poder andam no mesmo trilho. Na questão separatista, por exemplo, salvo a imprensa independente do interior, a grande mídia tem por hábito a tentativa de desmoralização desta alternativa.<br>Os partidários da independência sulista, por exemplo, só buscam mudança mais forte de um modelo que consabidamente "não deu certo". Mas quase nenhum espaço conseguem para divulgar essa idéia na sua grandeza. E freqüentemente, quando acontece a exceção, os dominadores da comunicação sempre dão um "jeitinho" de colocar tudo às avessas, procurando desmoralizar algo muito sério e colocar a opinião pública contra o Movimento. Realmente, a ditadura da opinião é a arma covarde usada contra o independentismo. E independentismo verdadeiro é exatamente o oposto que "eles" tentam inserir na mente das pessoas, seja distorcendo pensamentos, seja buscando-os exatamente em fontes que não refletem o verdadeiro espírito da causa.<br>O independentismo autêntico tem berço no amor por todos os povos, reconhecendo o inalienável direito à autodeterminação. Nessa linha de raciocínio, nenhum povo é melhor ou pior que outro. Se o Sul e as outras Regiões querem separar-se, e libertarem-se do jugo central, não significa nenhuma animosidade. Significa, isso sim, amor e ao mesmo tempo credibilidade que cada um terá competência de "fazer-se" melhor sem interferência do outro. Com a independência, as relações vigorantes que hoje são neutras, e às vezes até hostis, certamente tornar-se-ão mais saudáveis e benéficas para todos.<br>Essa mobilização não é impensada. Tem fundações na ciência moderna, a partir da concepção do direito das gentes, dos direitos subjetivos públicos, do direito natural e da teoria do livre arbítrio dos povos, inspiradora da própria Revolução Francesa, dentre outras teorias.<br>Ao contrário do que possa parecer em uma análise superficial, a independência seria mais benéfica para as Regiões mais pobres do que para as mais ricas. Desenvolve-se uma consciência, já cultivada no passado, no sentido de que a prosperidade somente será alcançada desde o momento em que pensarem, decidirem e executarem, por si mesmas, seus destinos. Todas têm potencialidades quase ilimitadas, tanto naturais quanto humanas.<br>Algumas manifestações rancorosas de pessoas menos avisadas do Norte e Nordeste contra o sentimento independentista do Sul, que a grande imprensa faz questão de "aperfeiçoar", em busca da "sua" verdade, não passam de reações naturais, produto de uma armadilha bem montada por gente muito mal-intencionada com a verdade. Mas o futuro próximo provará que as relações entre os diversos povos que ainda compõe o Brasil, desde o momento das suas independências, serão bem melhores.<br>Esse fenômeno ocorre muitas vezes nas sociedades de vida em comum entre homem e mulher, que "não deram certo". Mediante a separação os problemas conflituais desaparecem e a paz e prosperidade voltam a reinar na vida de ambos. Investigar culpas não leva a nada. O problema está na vida em comum, que entre certos pares ou povos "não dá certo".<br>Frequentemente, na união conjugal, as pessoas ligadas por este pacto, individualmente, têm enormes potencialidades, que não se desenvolvem devido aos entraves oriundos dessa "união". Esse mesmo fenômeno marca presença na união entre diferentes povos.<br>Além de possuir uma concepção equivocada da realidade, algumas manifestações ofensivas, de pessoas oriundas de algumas Regiões, negando o direito à independência à outras Regiões, que não lhes dizem respeito, possuem outra explicação. Elas sentem-se, como forma de dizer, "donas" de uma nação que sequer existe (ou existiu). Talvez isso decorra da mais estapafúrdia visão do mundo TER de existência, essencialmente possessiva, em detrimento do mundo SER de existência. Mas, mesmo que fosse válida a concepção de ordem dominial do indivíduo sobre o Estado, como se fosse "sua" propriedade, essa seria uma espécie de propriedade "em condomínio", uma fração de direito sobre a propriedade (do Estado) "pro indiviso", ou seja, todos são proprietários em comum do todo. Mas o próprio direito privado admite em certas circunstâncias a "divisão" da propriedade em comum. Se por um lado o território do Estado vai "diminuir", mediante a independência de frações, por outro ele ficaria com um menor número de "proprietários", excluídos os das áreas emancipadas. Em termos "patrimoniais" fica tudo igual. Ninguém perdeu nada da "sua" propriedade.<br>Mas muitos resistem a proposta independentista pelo fato da razão ceder lugar ao sentimentalismo. Freqüentemente a alternativa é atacada pelo fato de possuir o Brasil tantas e tantas belezas naturais que chegam a encantar os turistas. Por quê, então, desmanchar algo que tem tantas maravilhas?<br>É, novamente, visão caolha. Em primeiro lugar, as belas coisas da natureza, que situam-se no Brasil ou em qualquer lugar, não são "propriedade", de ninguém, de nenhum país. Antes, constituem patrimônios da humanidade, evidentemente numa concepção filosófica. Mas ainda assim, se eventualmente alguém tivesse mais direito sobre a paisagem, não seria o país onde está, apesar da chamada soberania, e sim, num primeiro plano, o Município respectivo, depois o Estado-Membro, a Região, o País, o Continente, o Planeta, o Sistema Solar e o Universo. Mas não há uma hierarquia no domínio das coisas da natureza. Tudo não passa de concepções diferentes, sejam político-jurídicas, geográficas ou mesmo cósmicas. Nada irá desaparecer como por "encanto" com o desmembramento político e jurídico. As belezas naturais continuarão as mesmas, sem sair do lugar, onde quer que estejam. Continuarão à disposição de todos, como eram antes. Mas tudo isso com uma enorme vantagem: as belezas humanas, muitas vezes soterradas na lama da federação, poderão emergir e com sabedoria e soberania certamente construirão um futuro melhor.</p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-j7kzF_lDNwE/VPM1CwE8WrI/AAAAAAAADCg/fiXUmQrcJSU/s1600-h/separatismo%252520s%2525C3%2525A3o%252520paulo%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="separatismo são paulo" border="0" alt="separatismo são paulo" src="http://lh5.ggpht.com/-8rQCG-OQhIU/VPM1Dbp0BXI/AAAAAAAADCo/IujWsM4DrUE/separatismo%252520s%2525C3%2525A3o%252520paulo_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="644" height="484"></a> RESISTÊNCIAS AO DIREITO DE AUTODETERMINAÇÃO<br>Os povos de todos os lugares e tempos criaram um sentença que de certa forma foi assimilada pelos filósofos e que até hoje ninguém conseguiu desmanchar: "a história é escrita pelos vencedores".<br>Isso significa que, freqüentemente, a história é escrita sob o vício da facciosidade, assentada em falsas versões, conforme a vontade do vencedor. Não é raridade que a historiografia se iguale à uma mentira. Assim posto, ela pode enganar os que não têm capacidade de discernimento. E, lamentavelmente, grande parte dos historiadores repetem nos seus livros ou ensinamentos as mentiras que foram escritas por outros, que por suas vezes também repetiram a história que foi escrita originalmente pelos vencedores. Mas essa postura, nada digna, parece ser uma exigência do mercado. Quem ousar contar a verdadeira história terá represálias e invencíveis obstáculos na sua divulgação. Melhor é ficar "bem-comportado" e repetir o que os vencedores disseram. Isso é de mais agrado ao "Sistema"... Nessa circunstância, quem não olhar a historiografia com senso crítico e certa dose de ceticismo, correrá o risco de consumir inverdades. Todavia, este problema não se restringe ao "local". É universal.<br>Um exemplo bem próximo é a Guerra do Paraguai, de 1865. Sob patrocínio dos banqueiros ingleses, formou-se a Tríplice Aliança, composta por forças militares do Uruguai, Argentina e Brasil, este último país-suporte da citada aliança. O Paraguai - que era o único país sul-americano com possibilidade de desenvolvimento próprio - foi devastado quase totalmente. Cerca de 75% da sua população foi dizimada. Desse massacre, no entanto, nasceu um "herói" chamado Duque de Caxias. Esse "herói" brasileiro chegou ao cúmulo de afirmar que para vencer o Paraguai seria indispensável "matar até o último paraguaio no ventre da sua mãe". E esse cidadão brasileiro é um típico "herói" da sua história.<br>Segundo a historiografia dominante, os marcos centrais da história política brasileira foram os períodos da Colônia, Império e República. Os dois últimos períodos teriam sido estabelecidos para atender aos interesses da classe dominante.<br>Na mesma esteira teriam sido os movimentos separatistas eclodidos em vários pontos do Brasil, ou seja, seriam obra também das classes dominantes regionais. Na Inconfidência Mineira a causa estaria nos tributos excessivos sobre o diamante e ouro; na Revolução Farroupilha, a causa estaria nos encargos públicos sobre o charque e as terras.<br>Ora, no que pertine aos movimentos libertários das regiões envolvidas, a afirmação singela que a intenção era socorrer os interesses dos grandes proprietários de minas ou terras, se não pode ser considerada uma inverdade, é, no mínimo, uma meia-verdade. E é uma meia-verdade por dois motivos. O primeiro é que se de fato havia interesse direto de uma determinada classe social, a dominante, na separação, evidentemente esse interesse também estaria presente com igual força nas outras classes sociais. O aumento dos recursos regionais, mediante o "corte" de parcelas extorquidas por Lisboa ou pelo Império, poderia, evidentemente, beneficiar a classe menos favorecida. O interesse, portanto, foi da sociedade produtiva como um todo, das suas diversas classes sociais. O segundo motivo reside no fato do apoio popular às causas independentistas, onde os respectivos povos marcharam junto com a classe superior ou pelo menos não se opuseram à empreitada.<br>Mas é inegável que essa meia-verdade pregada pelos "vencedores" e seus porta-vozes teve conseqüências funestas na mente daqueles que, cegamente, acreditam na historiografia escrita pelos vencedores. Talvez seja esta a origem da forte resistência ao independentismo manifestada pela "esquerda". Prova disso é que a "esquerda" prefere encarar o demônio, antes de se dispor à discussão sobre qualquer tema que envolva a questão do direito à autodeterminação dos povos do Brasil. Essa visão muito obtusa certamente é produto reflexo do "Sistema" que a esquerda pensa e afirma combater, quando na verdade o defende e é parte dele mesmo. Nesse sentido a esquerda também é "Sistema". E como "Sistema" também é responsável pela construção e conservação da sua obra máxima: o mastodonte chamado Brasil, que tem corpo grande e cérebro pequeno. E por causa do alijamento social de grandes massas, submetidas a sua jurisdição e soberania, essa infeliz construção humana é responsável pela matança de mais gente que todas as guerras somadas. Assim, pode-se inclusive afirmar, sem medo de erro, que a esquerda não passa de instrumento da direita. Usa o braço esquerdo comandado pelo cérebro de direita. Essa oposição ao "Sistema", cujas principais diretrizes são de "direita", na verdade preenche os requisitos meramente formais (não essenciais, substanciais) da democracia. Assim, a democracia praticada no Brasil é como uma obra-prima da pintura, produto de substanciosa imaginação, mas sem qualquer alicerce.<br>A "direita", por seu turno, também não vê com bons olhos o ressurgimento da proposta independentista. Teme, com certeza, a perda dos seus privilégios e investimentos que bancou para erguer o sistema que teoricamente lhe estaria dando todas as garantias. Essa ótica, contudo, é ainda mais "burra" que a visão distorcida da esquerda. O preço que a classe dominante paga por essas garantias é certamente muito superior ao que era pago pelos fazendeiros do Sul e pelos donos das minas, antes, respectivamente, da Revolução Farroupilha e Inconfidência Mineira. Na verdade, a fome insaciável da Federação devora enorme parcela do que é produzido pelos empresários e trabalhadores. Seria mais barato ao empresariado submeter-se à volta do "dízimo" da Idade Média.<br>Resumidamente, a esquerda repele o separatismo afirmando que ele é coisa de direita; a direita diz o mesmo ao inverso. Porém todas são visões absolutamente equivocadas. E não é preciso muita inteligência para chegar a essa conclusão. Na verdade, a pequenez dessa discussão não tem lugar na causa independentista. Essas questões ultrapassadas só podem ter lugar em sociedades pequenas, onde as alternativas políticas permitidas também são pequenas. A esquerda, por exemplo, fala como se estivesse bebendo vinho das mais finas castas da sabedoria, quando está bebendo vinagre reles. Muitos até demonstram sólido conhecimento das teses dos grandes pensadores do socialismo, ao mesmo tempo em que desconhecem e desprezam o próprio chão onde nasceram, sua história e a quantidade de sangue derramado pelas gerações passadas na busca da liberdade para esse chão. "Consultando" o raciocínio: na verdade seria esperar demais uma esquerda de primeiro mundo, quando o "Sistema" e suas raízes de direita, são de terceiro ou quarto mundo. Enquanto isso, o projeto independentista tem por alvo o primeiro mundo.<br>Na visão das "Instituições" brasileiras, a resistência ao independentismo toma contornos radicais. Os políticos, os tribunais e a Grande Imprensa "fecham" a questão. Inúmeras outras organizações atreladas ao sistema, públicas ou privadas, também não admitem qualquer discussão que ponham em risco a "indissolubilidade" do Brasil. É paradoxal, até mesmo muitas lideranças de entidades tradicionalistas gaúchas compartilham desta postura. Porém são os primeiros a vestir a indumentária que lembra os heróis Farrapos nas comemorações Farroupilhas (20 de setembro) e possuem lugar reservado no palanque oficial. O que essa gente faz ali, afinal? Sem dúvida, a "Paz de Ponche Verde" gerou no seu ventre muitos "maricas" que falam grosso, mas que em nada lembram os bravos Farroupilhas.<br>Apesar de tudo, uma coisa é certa: se os políticos, na sua quase totalidade, rechaçam o separatismo, e se dentro das "instituições" brasileiras não existe projeto tão repelido quanto este, também é certo que, no mínimo, ela deve conter muitas virtudes, merecendo ampla reflexão e discussão.</p> <p align="justify">O SUL É UMA NAÇÃO<br>A fim de evitar-se confusões conceptuais, prudente é recordar antes que o Estado (ou País) distingue-se da Nação por ser o primeiro uma realidade jurídica, ao passo que a segunda é uma realidade psicossociológica. São realidades diferentes e inconfundíveis. Por outro lado, enquanto o conceito de Nação é subjetivo, o Estado é objetivo. Essa diferenciação é fundamental na tese em curso porque não nega a qualidade de Estado à República Federativa do Brasil, porém a sua qualidade de Nação Única.<br>O conceito de Estado não foi muito claro na antigüidade. Começou com a Polis, na Grécia, e a Civitas, em Roma. Mas deve-se a Maquiavel, principal artífice da ciência política moderna, a introdução desta expressão na literatura científica. Todavia, não há ainda uma definição de Estado que seja aceita sem restrições. As definições encontradas refletem pontos-de-vista de cada autor e doutrina. Neste momento, essa polêmica não tem grande importância, porquanto a compreensão de Estado está com fortes raízes na consciência de todos, independentemente das definições já colocadas em papel. Pedindo emprestada a definição escolhida por Groppali, o Estado "é a pessoa jurídica soberana, constituída de um povo organizado sobre um território sob o comando de um poder supremo, para fins de defesa, ordem, bem-estar e progresso social" Os elementos constitutivos do Estado são população, território e governo.<br>Conseqüência de qualquer definição que for escolhida, o Estado pode constituir-se por um ou mais povos e nações. No primeiro caso, surge o Estado nacional (um só povo e nação); no segundo, aparece o Estado Plurinacional (mais de um povo e nação). Também pode a nação constituir-se em mais de um Estado.<br>Ora, é evidente que no Estado Nacional não haveria grande sentido falar-se em fracionamento ou desmembramento do Estado para formação de novo(s) Estado(s). Entretanto, a situação é diversa quando o Estado é plurinacional, quando a população do Estado é composta por mais de um povo ou nação, destituído de coesão interna e muitas vezes alvo de disputas internas e desarmonias das mais variadas.<br>Sensível a essas ocorrências, o Direito Internacional Público, dando sua contribuição para a paz no mundo do pós-guerra, vem prestigiando sobre todas as outras a doutrina das nacionalidades, segundo a qual deve ser reconhecido a cada grupo nacional homogêneo o direito de constituir-se em Estado soberano. Como observou Del Vecchio, o Estado que não corresponde a uma nação é um Estado imperfeito. De qualquer modo o direito internacional moderno consagra o princípio segundo o qual "cada nação deve constituir um Estado próprio". Desta forma, várias questões precisam ser esclarecidas: o Brasil consiste num Estado Nacional ou Estado Plurinacional? O Estado deve fazer a Nação ou a Nação deve fazer o Estado? O Estado deve ser fim ou meio da sociedade?<br>Para Hegel o Estado é a "suprema" encarnação das idéias. Já na teoria fascista, a Nação não faz o Estado, mas este é que faz a Nação. Em nome desta doutrina a Abissínia e o povo etíope foram anexados como novos integrantes da "Nação Italiana" de Mussolini.<br>Ora, se cada Nação tem o direito de constituir-se em Estado Soberano; se o Brasil é um Estado Plurinacional; se a Constituição fixa já no seu primeiro artigo que o Brasil é formado pela "união indissolúvel" dos Estados (membros); se a cláusula pétrea do artigo 60, § 4º, I, da Constituição Federal, proíbe emenda constitucional tendente a abolir a "forma Federativa do Estado"; conclui-se que as correntes que prendem o Sul, e talvez outras Regiões, são cláusulas nitidamente fascistas, autorizando a via da desobediência civil, em nome do direito das gentes, do direito subjetivo público e do direito natural, que hierarquicamente estão acima de quaisquer outras leis do ordenamento positivo, tudo somado ao suporte de todas as doutrinas que justificam o nascimento de novos Estados Soberanos. Essa insurreição, justa por natureza, tem agasalho na própria pregação de Santo Agostinho.<br>No que se liga ao problema finalístico do Estado propriamente dito, duas correntes se digladiam. A primeira quer o Estado um fim em si mesmo, sendo a sociedade o seu meio, assim, desta forma, flagrantemente contraposta à doutrina democrática. Essa doutrina esta intimamente relacionada aos princípios fascistas, onde o Estado faz a nação, e não o contrário. Infelizmente essa doutrina de fundo fascista foi incorporada pelo Brasil, tanto pelos regimes militares quanto pelos civis. Por ela tudo se justifica em nome do país, mesmo que se trate da subjugação de povos diferentes. A segunda doutrina prega que o Estado, democraticamente considerado, não passa de uma instituição nacional, um meio para a realização da vontade coletiva, tendo por único fim a própria sociedade. Segundo ela, a Nação é de direito natural, enquanto o Estado resume-se em obra da vontade humana. Assim, o Estado não tem autoridade nem finalidade em si mesmo. Deve ele ser a soma dos ideais da comunhão que deveria representar.<br>O próximo passo é provar que o Sul já é uma Nação, com um povo próprio. Essa missão competiria aos respectivos povos das outras regiões, no que lhes pertine e se assim entenderem. Abrindo a discussão, primeiro há que se conceituar ao certo o que é uma Nação. Depois, se o Sul enquadra-se, ou não, nessa conceituação. No que a Nação distingue-se de Povo?<br>Alguns autores afirmam que Nação e Povo se equivalem. Dentre eles Maggiori e Battaglia, com tendências idealistas. Mas esta afirmação não é aceita pela maioria. Na verdade são conceitos semelhantes. Porém Nação é de maior compreensão que Povo, porque tem natureza político-sociológica.<br>Assim, é preciso delimitar muito bem os conceitos de Nação e Povo estabelecidos pelos autores. Apesar de algumas divergências, no cerne da questão a convergência é a regra. M. Hauriou define a Nação como "uma população fixada no solo, na qual um laço de parentesco espiritual desenvolve o pensamento da unidade de agrupamento" (Précis de Droit Constitucionel, 1923, p. 25). Por seu turno Jellinek caracteriza a nação como "um grande número de homens que adquirem a consciência de que existe entre eles um conjunto de elementos comuns de civilização, e que esses elementos lhes são próprios; têm, ainda, consciência de um mesmo passado histórico e de um destino à parte, distinto dos outros agrupamentos e é nisto que consiste uma nação". Por aqui, se vê que a nação não tem uma realidade exterior e objetiva. Entra mais propriamente na categoria dessas grandes manifestações sociais que não se pode determinar com o auxilio de instrumentos e processos exteriores de apreciação. O conceito de nação, essencialmente subjetivo, é resultado de um estado de consciência ( L. Etat moderne et son droit, p. 207). Para Mancini, "a Nação é uma sociedade natural de homens com unidade de território, de costumes e de língua, afeitos a uma vida em comum e com uma consciência social".<br>Consoante definição empregada pela Organização das Nações e Povos Não Representados (UNPO), com sede em Haya (Holanda), que possui como principal objetivo a representação de povos e nações sem cadeira na Organização das Nações Unidas: "uma nação ou povo significa um grupo de seres humanos que têm vontade de ser identificados, como uma nação e povo, e estão unidos por uma herança comum que seja de caráter histórico, racial, étnico, lingüístico, cultural, religioso e territorial". Essa definição está consagrada no artigo 6º, alínea "a", do seu Estatuto. Entre todas certamente é a conceituação mais exigente para Nação e Povo. Enquadrar-se-ia o Povo do Sul nesses exigentes requisitos para ser considerado Povo e Nação? A resposta é uma afirmativa contundente: sim.<br>Assim, "decompondo" a minuciosa definição dada pelo UNPO:<br>(a) - "Uma Nação e um Povo significa um grupo de seres humanos que têm vontade de ser identificado como uma nação ou povo..."<br>A Nação Sul-Brasileira é constituída por uma população razoável a fim de ser reconhecida como um Povo e Nação: cerca de 25 milhões de habitantes. A vontade desse povo em ser reconhecido como Nação pode ser encontrada no fundo da alma de cada um. Essa verdade é demonstrada com clareza mediante pesquisas idôneas, inclusive de órgãos da imprensa manifestamente contrários a esse reconhecimento. A revista "Isto É" (nº 1235, de 02 / Jun / 1993), em matéria de "capa", registra uma pesquisa, pela qual os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina proclamariam já suas independências. Na mesma esteira andou a revista "Amanhã" (nº 60, de abril de 92), cuja pesquisa apontou o desejo de separação unida dos três Estados do Sul, com índice de 60,7%. Na cidade de Turvo (SC) houve uma impressionante unanimidade dos 759 pesquisados, pelo "Sim". E sabe-se que muitas outras foram feitas, inclusive sob encomenda dos opositores da liberdade e que, obviamente, jamais foram divulgadas. Se foram parar em arquivos secretos ou nos fornos de incineração, é dúvida.<br>A verdade é que a vontade coletiva do "sim" é sentida em todas as raras oportunidades em que a proposta autodeterminista comparece aos meios de comunicação. O retorno pelo "sim" foi tão impressionante que começou a ficar perigoso. A palavra de ordem da mídia, hoje, é não conceder mais qualquer espaço para a questão independentista.<br>Ora, é pressuposto elementar dessas manifestações, expressando o desejo de independência, que por trás delas está um forte sentimento de nacionalidade e da condição de povo. É o subjetivo conduzindo a vontade. Há, sem dúvida, um grupo de seres humanos que "têm vontade de ser identificado como um nação ou povo". Esse requisito exigido pela UNPO está plenamente satisfeito. Ninguém conseguirá esconder essa vontade;<br>(b) - "... e estão unidos por uma herança comum que seja de caráter histórico..." A união do povo Sul-Brasileiro em torno de uma herança comum de caráter histórico tem profundas raízes na sua própria história, destacando-se o abandono a que sempre foi relegado o Sul, o que lhe propiciou vida própria, independente das outras regiões. As conseqüências deste abandono foram as insurreições libertárias no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que chegaram, inclusive, a desligarem-se do império brasileiro;<br>(c) - "... racial..."<br>Nesse aspecto cumpre destacar que, pelos cruzamentos ocorridos em todos os continentes, não existem mais raças puras. Assim, o povo Sul-Brasileiro, como quase todos os demais, é produto de uma mistura que abriga origens das três grandes raças: a caucasóide, a negróide e a mongolóide;<br>(d) - "... étnico..."<br>A herança comum de caráter étnico também está presente. O grupo humano do Sul possui traços somáticos em comum e uma relativa uniformidade cultural;<br>(e) - "... lingüístico..."<br>O povo do Sul fala predominantemente o português, ao lado das línguas trazidas pelos imigrantes, incorporando muitos termos indígenas e com forte influência espanhola no extremo Sul;<br>(f) - "... cultural..."<br>A herança comum de caráter cultural tem fortes raízes na cultura indígena. É bastante homogênea e distingue-se muito de outras regiões brasileiras, notadamente do Nordeste e Norte;<br>(g) - "... religioso..."<br>A religião predominante é a católica, seguida das protestantes, que coexistem com credos oriundos de praticamente todas as correntes religiosas;<br>(h) - "... territorial..."<br>A Nação Sulista assenta-se sobre um território contíguo de 576.316 quilômetros quadrados. A conformação territorial teve forte influência nas características do povo. Os limites deste território com o oceano e com outros países, somente ao Norte com o Brasil, também ajudou a formação de uma nacionalidade própria. O clima é sub tropical, diferente das outras regiões brasileiras. As populações indígenas nativas da região eram as únicas capazes de resistir ao frio. Também é diferente a biodiversidade. A natureza dotou este território de rios que têm as suas nascentes ou, no mínimo, grande parte dos seus afluentes, dentro dele próprio. Portanto a água, para consumo e irrigação, também é própria. É uma herança comum de caráter geográfico que reforça a sua condição de Povo e Nação. Essa condição decorre da própria natureza. Desse modo não há como esconder que a própria mãe natureza agiu numa divina cumplicidade com o povo Sul-Brasileiro na sua causa libertária.</p> <p align="justify">O DIREITO À INDEPENDÊNCIA DO SUL<br>Não restando qualquer dúvida sobre a condição de Nação e Povo dos Sul-Brasileiros, resta, doravante, discorrer um pouco sobre seu direito à independência. Apesar de alguns óbices "carcerários" colocados na legislação e a contrariedade dos indivíduos acampados nos Três Poderes, bem como na mídia dominante, esse direito é incontestável, independentemente daquelas vontades. Além disso, o direito que socorre a causa independentista é um direito superior na hierarquia das forças jurídicas e políticas que regem as relações internacionais e dos próprios países.<br>Os fundamentos políticos e jurídicos da autodeterminação pretendida encontram-se, à saciedade, em todas as teorias modernas que presidem o nascimento dos Estados Soberanos; no direito público internacional; na Resolução nº 1514 (XV), da Organização das Nações Unidas - ONU, aprovada na 947º Reunião Plenária, de 14 de dezembro de 1960; nos direitos subjetivos públicos; no direito das gentes e no direito natural. Mas fundamentalmente o maior de todos os direitos está no coração do povo do Sul. Estes até poderão ser desprezados pela "República Federativa", mas ela não terá como "escapar" das outras disposições a que está sujeita, inclusive como membro da ONU e, se insistir na desobediência, talvez incorra em infração punível com sanções das mais diversas. Mas esse castigo seria ainda menor do que perecer enforcada pelas próprias correntes com que aprisiona os diversos povos. Punição extensível a todas as pretensas autoridades da República Federativa que perseguem, ameaçam, oprimem e reprimem, com toda a força policialesca disponível, os defensores da liberdade e do ideal secessionista.<br>Independentemente das razões, dos fundamentos e das doutrinas que autorizam a criação de novos Estados Soberanos, estes podem surgir de diversas maneiras. Pode ser pela cisão, onde o Estado "reparte-se" para surgimento de dois ou mais novos Estados. Pode ser pela independência de colônias que se desligam do país colonizador; pela fusão de dois ou mais Estados num só e, finalmente, pela secessão de uma parte do território e população para formação de um novo Estado. Essas modalidades devem ser guardadas na mente porque, conforme o caso, cogitar-se-ia, no caso brasileiro, de cisão, se mais de uma região se independenciasse (também pode ser chamado de fracionamento), ou secessão, no caso de um só. Esta, com certeza, se a aquela não lograr êxito, pode acontecer em breve.<br>Voltando às teorias que presidem o nascimento dos Estados, merecem destaque (1) o princípio das nacionalidades, defendida por Mancini em 1851, para quem as populações ligadas entre si por identidade de raça, de língua, costumes e tradições, formam naturalmente uma nação e devem ser reunidas num só Estado. Sob essa doutrina a Grécia tornou-se independente em 1829, foram separadas a Holanda e a Bélgica (1830), houve a unificação da Itália (1859), da Alemanha (1867,1871) e a independência dos países Balcânicos. A postura dominante nesta teoria é a não-intervenção. Outra é a (2) teoria das fronteiras naturais, segundo a qual o território é complemento indispensável da nação. Atribui-se a Napoleão a afirmação de que a Europa só encontraria paz quando as nações estivessem integradas nos seus limites naturais. Essa doutrina é polêmica, mas pode ser aplicável em várias situações. Já a (3) teoria do equilíbrio internacional ergueu-se visando o equilíbrio europeu. Segundo ela, a paz decorre do equilíbrio. Também foi chamada de teoria da paz armada. Foi esboçada por Richelieu. O próprio Brasil sustentou essa teoria para um equilíbrio Sul-Americano, defendendo a soberania Uruguaia, mas certamente mudou de posição. Basta olhar o mapa sul-americano para levar-se um "choque" pelo contraste nas dimensões territoriais dos países. Não há equilíbrio, como na Europa. A Nação Sulista pode, portanto, perfeitamente invocar esta teoria para obter seu legítimo intento. Finalmente e, talvez, a mais importante, surge a (4) teoria do livre arbítrio dos povos, segundo a qual somente o livre consentimento de cada povo justifica e preside a vida do Estado. É a defesa da autodeterminação dos povos com raízes na filosofia liberal do século XVIII, defendida por Rousseau, adotada na Revolução Francesa e integrante da doutrina de Wilson, em 1919. Condorcet afirmou em 1792 que "cada nação tem o direito de dispor sobre o seu destino e de se dar as próprias leis". Em nome dessa teoria foram embasadas a restauração da Polônia e a independência da Iugoslávia.<br>Solucionaram-se questões em outros lugares pela forma plebiscitária. Essa teoria, sem dúvida, é alta expressão dos ideais democráticos.<br>Apesar de serem essas as doutrinas que tratam da criação de novos países, segundo os princípios de direito internacional, evidentemente a problemática não se esgota aí. Soma-se a esse elenco o que poderia ser chamado de (5) doutrina da própria conveniência. Assim, desligar-se de um Estado, carente de princípios sólidos, enleado numa estrutura política totalmente apodrecida, profundamente abalado moral, social e economicamente e, pior, com valores e princípios irremediavelmente deteriorados e pelas avessas, é questão de conveniência. Imprimir novos rumos, mesmo se constituindo em novo país, é direito inafastável. Somente choques profundos poderão mudar essa realidade. E, na verdade, os grandes problemas brasileiros, até hoje não resolvidos, como reforma agrária, relações entre o capital e o trabalho, entre outros, são problemas simples. Mas para resolvê-los há que se romper bruscamente com a federação decadente. Entregar aos povos regionais o comando supremo dos seus destinos, libertando-os dos entraves pseudo-federativos é, sem dúvida, questão de conveniência. Aliás, não foi sem base, portanto, que o próprio regente Feijó já clamava que o Brasil era ingovernável; que não existia para o Brasil organização possível. A doutrina da conveniência pode ser considerada uma "criação" do Sul, a título de contribuição universal.<br>Mas o grandioso e sacrificado povo do Nordeste, que tanto já produziu para o mundo das letras, também tem uma doutrina própria, de lavra do ilustre paraibano Alyrio Wanderley. É a (6) doutrina da cissiparidade. Segundo essa doutrina (chamada de lei da cissiparidade por Wanderley), a Nação começa a morrer desde o momento do seu nascimento. Com ela ocorre o mesmo que se dá com todo o organismo, onde o nascimento é o primeiro passo para a morte. "É o princípio do fim", segundo a doutrina. Essa regra é inflexível. A "biologia" das nações poderia ser estudada mediante a paradigma celular. As células, como as nações, se multiplicam por secessão. A cissiparidade nacional está para a sociologia tanto quanto a cissiparidade celular está para a biologia. Tudo liga-se às "leis naturais".<br>Assim, se a célula não se cinde, morre; se a nação não se desmembra, ganha igual sorte. Com agradável estilo, Wanderley traz como exemplo, "arrancado do passado", o que aconteceu com o fantástico Império Romano. Roma nasceu, cresceu e amadureceu. Foi uma "célula" poderosa que começou a absorver todos os povos que a rodeavam. Como célula (sociológica) ficou enorme. Todavia chegou o momento em que no Império Romano, na célula maior, começa a aparecer uma cinta, transformando-se em vinco, para afinal se tornar corte, separando a célula maior em porções. Uma dessas "porções" tornou-se a Espanha. Então, a Espanha iniciou o próprio caminho como célula independente. Cresceu e "devorou", na medida do possível. Assimilava tudo que lhe estava à volta. Amadureceu. Mas pouco a pouco, parte do seu organismo começou a divergir e a afastar-se. Também nela surgiu a cinta, o vinco e o corte.<br>A célula (Espanha) cindiu-se, aparecendo Portugal. Seguindo a "fatalidade histórica", Portugal buscou seu destino de célula livre. Não podendo crescer e expandir-se para o oriente, por causa de um "muro" de forças intransponíveis, voltou-se para o oeste, ou seja, para o oceano. Mas o oceano nada lhe dava além dos peixes e de vias de navegação. Não havia terra. Lançou-se mar adentro, procurando, desesperadamente, novas terras. Aportou na América, em busca de alimento. Encontrou novas terras. Incorporou-as nos seus domínios, como fazem as células novas. Desenvolveu-se com esta conquista, "amadureceu". Mas a fatalidade sociológica novamente deu presença e a parte da célula de Portugal na América começou a tomar colorido próprio para individualizar-se. A célula Portugal rompeu-se, cindiu-se, surgindo o Brasil, como célula distinta, por ação da lei da cissiparidade. A pergunta que logo se impõe: a ação dessa lei parou aqui? A doutrina da cissiparidade responde que não. Não aqui nem em parte alguma. É nesse percurso que está o ciclo vital das nações, que é o mesmo ciclo vital das células. O Brasil, como célula independente, não tem o poder de revogar as leis da natureza e da história através dos milênios e dos continentes, nem o movimento dos povos.<br>Por ação fatal dessa lei, portanto, de Roma surgiu à Espanha, da Espanha saiu Portugal, de Portugal, o Brasil. Assim, do Brasil também sairão novas células, que serão novas nações a integrar os mapas. Isso porque a unidade eterna das nações seria uma aberração, igual à eternidade de um homem ou de uma árvore.<br>A doutrina da cissiparidade é, sem dúvida, de muita originalidade. Está reproduzida com absoluta fidelidade, na ortografia da época (1935), no Anexo. Apesar de todos esses fundamentos que dão guarida à tese independentista do povo do Sul, inclusive disposições claras das Nações Unidas, seria ingenuidade supor que esse direito fosse respeitado pelas autoridades da "República Federativa". Essa reivindicação justa jamais será acolhida pacificamente, seja pela "democracia" brasileira, seja pela sua "justiça". Neste sentido podem ser invocadas as diversas tentativas feitas pelos movimentos independentistas do Sul, que chegaram a acreditar na democracia praticada no Brasil e no princípio que "todo o poder emana do povo", buscando na justiça esse direito. Em Santa Catarina foi votada pela Assembléia Legislativa a realização de um plebiscito, mesmo que a alternativa a ser considerada fosse a mais branda: a forma confederativa. Foram dignos e corajosos os deputados catarinenses: aprovaram. Mas este plebiscito foi impedido pela "justiça" eleitoral brasileira. Igualmente, no Rio Grande do Sul, foi obstruído o registro do Partido da República Farroupilha - PRF, pelo Tribunal de "Justiça" local, com voto dissidente do ilustre desembargador Sérgio Pilla da Silva, que de certo modo entendeu que o povo tem soberania constituinte.<br>Portanto, na prática, esses dez anos deixaram a desejar, frustrando as expectativas daqueles que pensaram que se poderia contar com as leis e estruturas brasileiras, com a democracia, com a justiça. Tudo em vão. Foi perda de tempo. Outros caminhos precisarão ser buscados.<br>Não importando o rumo a ser doravante percorrido, a verdade é que o reconhecimento da autodeterminação nunca será dado de presente. Precisa ser conquistado. Há que se tornar a vontade coletiva, forte como um furacão. Então, nenhum poder sobre a terra conseguirá obstaculizar a caminhada rumo a independência. E a força do furacão é conhecida. Não há, no mundo, lei, autoridade ou tribunal que consiga deter a força de um furacão. "Ele" é produto de uma lei da natureza, tanto quanto a tese independentista, em socorro da qual vem o próprio direito natural.</p> <p align="justify">AUTODETERMINAÇÃO DO SUL FRENTE ÀS NAÇÕES UNIDAS<br>Recordando um pouco a história, em 1945 representantes de 50 países reuniram-se em São Francisco, Califórnia, onde redigiram a Carta das Nações Unidas. Neste mesmo ano foi oficialmente constituída a Organização das Nações Unidas - ONU. O Brasil participou como um dos membros fundadores. Dentre os principais objetivos da Organização destacam-se a manutenção da paz; a segurança internacional; o incremento de relações amistosas entre as nações; a cooperação internacional para a solução de problemas mundiais de ordem social, econômica e cultural; e, finalmente, o incentivo do respeito pelos direitos e liberdades individuais. Buscando o longo e penoso caminho que teria pela frente, a ONU constituiu uma comissão encarregada de redigir os direitos do homem, apoiados nos princípios da liberdade, igualdade e fraternidade, da Revolução Francesa. A comissão decidiu praticar democracia, consultando e pedindo contribuição a diversos pensadores e escritores, seguindo o que preconiza Rousseau no Contrato Social. Um dos consultados foi Mahatma Gandhi, que prontamente respondeu: "somente somos credores do direito à vida quando cumprimos o dever de cidadãos do mundo". Finalmente, a Declaração Universal dos Direitos do Homem foi aprovada em resolução da III seção ordinária da Assembléia Geral das Nações Unidas, em Paris, no dia 10 de dezembro de 1948, contendo trinta artigos. Sem dúvida, constituiu-se em um grande avanço para a humanidade e sua maior conquista é jurídica, sobretudo nos direitos individuais do ser humano.<br>Sentindo, todavia, que ainda faltava alguma proteção aos povos, sujeitos a toda espécie de violência, a ONU adotou uma resolução para amparar os povos e nações. Em 14 de dezembro de 1960 os Povos e Nações tiveram reconhecidos os seus direitos, na 947ª Reunião plenária das Nações Unidas. Ali foi aprovada a Resolução nº 1514 (XV), que trata da independência em países coloniais e povos.<br>Apoiada nesta resolução e na própria Carta das Nações Unidas, a ONU finalmente declara que a "subjugação dos povos constitui uma negação dos direitos humanos fundamentais, é contrária à Carta das Nações Unidas e é um impedimento à promoção da cooperação e da paz mundial". Prossegue essa resolução dispondo que "todos os povos têm direito à autodeterminação", livremente escolhendo o status político, o desenvolvimento econômico, social e cultural. Esta resolução, inclusive, proíbe toda ação armada ou medidas repressivas contra os povos que, se for o caso, devem cessar para permitir o exercício dos seus direitos de completar a independência pacífica e livremente.<br>O último dispositivo dessa resolução ratifica a obrigatoriedade dos países em observar a carta das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos do Homem e a própria resolução nº 1514.<br>Evidencia-se, assim, que as Nações Unidas tomaram consciência que, na prática, a Declaração de 1948, dispondo sobre direitos e liberdades individuais, não funcionaria por si só, havendo necessidade de redigir outra norma que abrigasse os direitos e liberdades dos povos e nações. A ONU foi lúcida. Enxergou claro e longe que de nada adiantaria defender as liberdades e direitos das "células" da sociedade caso se omitisse de normatizar sobre o próprio corpo social que elas integram. Sentiu, como forma de expressão, que os limitados direitos e liberdades individuais preconizados na Declaração Universal dos Direitos do Homem seria o mesmo que definir como liberdades e direitos o confinamento injusto do homem num cárcere, usurpando-lhe o direito à soberania como ser coletivo.<br>Apesar de pouco conhecida e divulgada, a Declaração das Nações Unidas de 1960, que trata dos direitos dos povos e nações, certamente é tão ou mais importantes que a declaração de 1948. Isso pela simples razão de que o homem nunca será livre como ser individual, se o corpo social ao qual ele está ligado, como ser social, coletivo ou nacional, também não for livre, soberano e independente.<br>Para melhor compreensão: se um corpo animal vivo ficar submerso na água por longo tempo, nenhum esforço será capaz de manter a vida das suas células, que também morrerão. Aí reside a interdependência entre as liberdades e direitos individuais e nacionais. Sem qualquer um deles, evidentemente, o outro não existirá. Por isso, as Declarações das Nações Unidas de 1948 e 1960 se completam. Uma não pode dispensar a outra, sob pena de anular-se a si mesma.<br>Não bastassem, portanto, os outros sólidos argumentos que amparam a tese independentista do Sul, é com base nas disposições da Organização das Nações Unidas que esse direito se completa, porquanto os Sul-Brasileiros, inequivocamente, preenchem todos os requisitos de nação e povo. Por isso tem direito à independência.<br>Apesar de tudo, as autoridades brasileiras negam-se a acatar as resoluções da ONU, da qual o Brasil é membro-fundador, colocando todos os obstáculos, imagináveis e inimagináveis, no sentido de impedir qualquer ação que tenha por fim o exercício do direito de autodeterminação. Nem mesmo a forma plebiscitária pode ser usada, apesar de ser utilizada com freqüência em pequenas questões, geralmente no intuito de ampliar o mercado de trabalho para políticos, com emancipações internas exageradas.<br>Por ação das suas autoridades, o Brasil deve ser responsabilizado perante as Nações Unidas, por descumprir as normas a que está sujeito como membro da ONU.</p> <p align="justify">AÇÕES IMEDIATAS<br>Na esteira desse manifesto, três ações devem ser desenvolvidas, tramitando em paralelo, a saber:<br>1 - Intensificar a mobilização independentista do povo do Sul, reavaliando os métodos empregados durante os anos noventa;<br>2 - Denunciar às Nações Unidas, formalmente, a República Federativa do Brasil, por descumprimento das normas a que está sujeita como membro da Organização, pela ação das suas autoridades e pelos obstáculos colocados na sua legislação interna que contrariam a Resolução nº 1514 (XV). O povo Sul-Brasileiro, invocando suas prerrogativas universais contempladas nas Nações Unidas, reivindica seus direitos libertários e a enérgica intervenção dessa organização no sentido de garantir o livre processamento das etapas requeridas ao reconhecimento da sua autodeterminação, inclusive a consulta plebiscitária;<br>3 - Convidar outros Povos e Nações do Mundo, em situação semelhante, a unirem esforços no sentido de criar uma Organização Mundial dos Povos e Nações Independentistas, visando o reconhecimento dos seus direitos à autodeterminação, de acordo com as disposições das Nações Unidas.<br>ANEXO<br>Reprodução autêntica do Capitulo III, páginas 17 a 22, do livro AS BASES DO SEPARATISMO, exemplar nº 1483, de autoria do ilustre paraibano ALYRIO WANDERLEY, editado em 1935, por A. MEIRA EDITOR, São Paulo.</p> <p align="justify">A LEI DE CISSIPARIDADE<br>Quando uma nação nasce, começa a morrer. Dá-se com ella o que se dá com todo organismo: o nascimemnto é o primeiro passo para a morte. Traz em si, occulto mas activo, o germen da desaggregação. E' o principio do fim.<br>Sujeita-a, destarte, uma regra inflexivel.<br>Poder-se-ia mesmo estudar a biologia das nações, mediante um paradigma cellular. Com effeito, as nações como as cellulas, se multiplicam por seccessão. A scissiparidade nacional é, em sociologia, o que é, em biologia, a scissiparidade cellular. Tem a constancia caracteristica das leis naturaes.<br>Esse simile biologico vae ás ultimas consequencias e minucias; ajuda-se ao phenomeno sociologico da multiplicação das nações, como um corpo á própria imagem. E não se limita a reproducção: attinge a conjugação, attinge até a immortalização experimental dos unicellulares.<br>Se, pois, uma nação é um organismo adstricto a nascimento, crescimento e multiplicação, graças a uma lei que rege a sua evolução essa lei é que determinará, mais cedo o mais tarde, no exercicio da sua soberania, o desmembramento do Brasil....<br>Objectar-se-á, talvez, que certos organismos vivem em colônias e que a divisão individual não implica em separação, ao passo que outros, multicellulares, devem a existencia á propria aggregação das partes. De facto.<br>Mas, o fim de todo sêr é viver. E o que conduz a cellula á scisão é ainda essa vontade universal de viver; quando se sente envelhecer e, portanto, approximar-se da morte, busca o rejuvenecimento na seccessão e, com isso, a perpetuação nos pedaços em que se reparte e que renovarão o mesmo cyclo vital, seguido da mesma multiplicação, indefinidamente. Por outro lado, a condição essencial á existencia de qualquer sêr, como especie é a sua adaptação ao meio e a correlação das especies ahi em acção. Donde, a constante procura de um equilibrio e as varias modalidades de associação, que oscillam do commensalismo e da symbiose até o parasitismo, com vantagem para um dos componentes. Nas nações, formadas de partes distintas, a seccessão sobrevem ao rompimento do equilibrio entre ellas e o ambiente, tal qual no unicellular, impossibilitado de sobreviver, sem alguma mutação superveniente, em harmonia com seu meio. Uma se torna nociva ás outras, e exhaure-as ou intoxica-as incapacitando-as para a adaptação, isto é para a lucta contra o universo que nos aggregados humanos, se reduz á manutenção de dadas funcções e organizações: costumes e instituições; então, essas outras reagem, para escapar ao extermínio. Se a cellula não se scinde, entra na decrepitude e morre; se a nação não se desmembra, ganha-a sorte egual. Ora, a biologia e a historia mostram que ambas preferem á anniquilação a sobrevivencia e, assim, sabe-se qual o caminho que seguem nessa aspera bifurcação de destinos.<br>Veja-se, então, de mais perto isso tudo. E nada melhor que um exemplo, arrancado ao passado, para mostrar na sua nudez o futuro. Um e outro são o fio de um mesmo carretel, que se desenrola com a passiva Constancia da eternidade.<br>Era uma vez uma nação chamada Roma. Nascera, fosse lá como fosse, crescera e, finalmente, amadurara. Cellula poderosa, palpitando no meio onde brotara, começou a absorver tudo quanto a rodeava. Absorvia e assimilava. Aquilo em que roçava transformava-se como que por magia; sua vitalidade parecia illimitada e, dahi, a intensidade do seu matabolismo. Ficou, como cellula, enorme.<br>Mas, chegava o momento em que a cellula, maior, principia a criar a cinta, que depois é vinco e que, afinal, se torna corte, separando-a em bocados. E um pedaço da cellula Roma, differenciando-se cada vez mais, apartando-se cada vez mais, certo dia, com um pouco do seu nucleo e do seu protoplasma - vestigios de idioma e de religião, de jurisprudencia e de costumes- desprendeu-se: foi uma nação nova, que teve o nome de Hespanha.<br>Roma quedou para o seu lado, sujeita a novas secessões; Hespanha, então, iniciou o seu proprio destino de cellula independente. Por sua vez, cresceu; devorou; estendeu-se na medida do possível. E assimilava quanto lhe era permitido. Amadureceu também; e, pouco a pouco, parte do seu organismo pôs-se a divergir, pôs-se a afasta-se. Surgiu, no corpo vivo da cellula, a cinta typica, que após se fez vinco e, por fim, se fez talho. Em summa, a cellula scindiu-se; e appareceu, ahi, Portugal.<br>Hespanha ao cabo, seguiu o seu caminho, exposta a novas divisões emquanto Portugal, por seu turno, cuidava de cumprir, bem ou mal, o fato de cellula livre. Não podendo crescer para o oriente, onde permanecia, inexpugnavel, a cellula madre, voltou-se para o oeste e achou o mar. O mar, porém, nada lhe dava.<br>Atirou-se contra elle, passou sobre elle e veio, cá na America, procurar aquillo que necessitava: alimento. Encontrou-o. Tomou-o a seu talante. Incorporou-o a si, como é costume das cellulas, absorvendo-o e assimilando-o . Subiu a um alto grau de desenvolvimento.<br>Todavia, ergueu-se aquella fatalidade biologica, que não permitte estacionamento nem eternizações a nação nenhuma. Esta parte da cellula, então, expontanea e inesperadamente, deu para colori-se, para individualizar-se. Debalde pretenderam retel-a na senda da differenciação: proseguiu com vegetativa regularidade. Aggravou-se, com o tempo, o phenomeno. E, contra tudo e contra todos, a cellula Portugal rompeu-se e o Brasil surgiu, de chofre, como cellula distinta, prompta para a vida em condições normaes...<br>E' obvio. Essa marcha multisecular e uniforme, hoje, apresenta-se com meridiana clareza até o intimo de cada refolho e de cada detalhe. Exposta assim, mostra visivelmente, na sua Constancia intrinseca, a constancia de uma força causal immanente.<br>Eil-a em acção, na desordem apparente dos factos e na ordem profunda dos effeitos, a lei de scicciparidade.<br>A tal altura, quiçá se pergunte: parará ella aqui, aquella caminhada? Não, sem duvida; não parará aqui, nem em parte alguma. Nisso está o cyclo vital das nações, que é o mesmo cyclo vital das cellulas, semelhante ao de todos os sêres vivos.<br>Por que haveriam de estacar em nós, os chamados abusivamente brasileiros, a natureza e a historia? Que teríamos nós de especial para que derogassemos as leis que regulam, através dos millenios e dos continentes, o movimento dos povos? Seria absurdo imaginal-o; esperal-o, seria idiotice.<br>Por isso mesmo é que, obedientes a esse determinismo biosociologico, já agora avançamos de olhos abertos pela mesma estrada que palmilhou Roma, que palmilhou Hespanha, que palmilhou Portugal: assim como de Roma sahiu Hespanha, de Hespanha sahiu Portugal, de Portugal sahiu o Brasil, assim tambem , em breve, do Brasil - cellula que se multiplica por acissiparidade- sahirão novas cellulas, que serão nações novas a scintillar nos mappas.<br>Não esplende ahi, por ventura, um feixe de translucidas evidencias?<br>De certo. A unidade eterna das nações seria uma aberração, como a eternidade individual de um homem ou de uma arvore. Não se aponta, hoje, nenhuma que viesse, intacta, do erguer do panno da historia; todas passaram, cada uma de per si, para sobreviver apenas, como as cellulas, na voluvel dispersão das descendencias. Pela mesma razão, repugna á logica se aponte alguma que se destine, dyscola e soberba, em taes condições, á consummação dos seculos: não seria um organismo: seria um prodigio.<br>E, na terra, não ha mais lugar para o milagre...<br>Aqui, por acaso, alguém se lembrará de indagar: não se póde impedir indefinidamente a scissiparidade nacional por meios artificiaes? Sim, em theoria; como se póde, em biologia, protelar indefinidamentea scissiparidade cellular, mantendo-se o individuo sempre em ambiente favorável e amputando-se-lhe o protoplasma á medida do seu desenvolvimento. E' a conhecida experiencia de Hartmann com amebas. Por meio de communicações múltiplas, intensas e adequadas, pelo estabelecimento de uma rede continua e progressiva de interesses reciprocos, pela adopção de formas de governo uteis e e beneficas a toda e a cada uma das partes integrantes, é possivel , em theoria, dilatar a unidade de uma nação até o infinito.<br>A longevidade da immensa Roma talvez se deva, em mais da metade, ao cuidado que tinha ella pelas suas estradas, com funcções ao mesmo tempo economicas, politicas e estrategicas. Em theoria, a cellula é immortal, mesmo sem divisões: por que não o seria egualmente a nação? Trata-se, no entanto, de um artifício experimental, inexequivel sem duvida, e inteiramente fora dos quadros reaes da historia e da natureza. Ninguem pensaria em ter uma patria no laboratorio!<br>Em semelhante caso, quiçá se afigurasse a alguem possivel tal remedio para o Brasil. Mas, não; nem por sombras. Desde que a cellula inicia o seu processo de acisão, é inútil tentar detel-a: irá ao fim. O mesmo acontece aqui. O processo de scisão nacional avançou demasiado: a differenciação é irreparavel, irreparavel é o esphacelamento. Sabe-se de quatrocentos annos de actividade nesse sentido; há outros, comtudo, que se não logra contar nem medir, e são aquelles que levou o propria terra em se modelar a si mesma, tal qual a encontrou aqui o homem. E' a geologia que escava o alveo por onde, seculos adeante, rolarão as aguas da historia...</p> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmdpRdYY9uA6nmfOO6SAISifw_g_QqgQo_qwKr6y12fket0LOCUyCO8vIpTSU3ti_Q56_SQ2cDcHlrh2ben7o5IxRnx1vm8bhcaKD_GVMIwSkJ8qKw-eeMDQ-CKORyW7_EKiNegyihP_bV/s1600-h/separatismo%252520nordeste%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="separatismo nordeste" border="0" alt="separatismo nordeste" src="http://lh6.ggpht.com/-T6i19wnfO1A/VPM1EtjwftI/AAAAAAAADC4/CywnT40SOls/separatismo%252520nordeste_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="344" height="317"></a> Movimentos separatistas voltam a ganhar fôlego - Defensores da causa começam a organizar comissões <p align="justify">A chama do movimento separatista está viva no século 21. Sem alarde, os separatistas da região Sul estão retornando à ativa. O grupo mais organizado, o "Sul é Meu País", já passou da marca de 300 comissões, espalhadas por municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ainda atordoados com o efeito devastador da vinculação da causa ao racismo e discriminação - simpatizantes chegaram a ser hostilizados depois que a Rede Globo exibiu uma reportagem sobre o gaúcho Irton Marx, elevado a líder de movimento -, os separatistas sonham agora em consolidar as bases antes de partir para campanhas públicas. A tática "comer pelas beiradas" é a nova estratégia antes de colocar novamente o bloco na rua. <br>Quietos os defensores da criação de um novo País nunca ficaram. Só que com a reportagem sobre Irton Marx, que rendeu ao gaúcho denominações como "Adolf Hitler dos Pampas", disparada pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), o movimento arrefeceu. Que o diga Altamir Andrade, editor de um jornal de bairros em Joinville. Além de ouvir desaforos pela rua, teve o muro de casa pintado por uma suástica, símbolo do nazismo. "Só o que eu defendia era a realização de um plebiscito, minha postura não tinha nada a ver com Irton Marx", diz Andrade, que se desligou da militância separatista.<br>Varrido do PSB, alvo de mais uma dezena de processos - inclusive por racismo -, Irton Marx também se diz perseguido. E se mantém na ativa. "Todos duvidavam que a esquerda ganhasse as eleições no Estado (o PT, com Olívio Dutra, governa o Rio Grande do Sul), não é mesmo? E o separatismo, dá para duvidar?", prega ele, dirigente do Movimento de Independência do Pampa (MIP).<br>Em Santa Catarina, uma das principais lideranças é Celso Deucher, jornalista de Brusque, secretário-geral do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre), uma espécie de braço teórico de movimentos separatistas da região Sul. O maior é o "Sul é o Meu País". Deucher não gosta nem de ouvir falar em Irton Marx e garante rechaçar aproximações de racistas ao movimento. "Não queremos saber desse tipo de gente. Aliás, às vezes, penso até que aparecem essas tendências discriminatórias justamente para atrapalhar o movimento separatista", alega Deucher, conhecido como "Tchê" em Brusque, município onde reside.<br>Histórico<br>O "Sul é Meu País" pretende criar uma nação formada pelo Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. O separatismo está longe de ser uma novidade e muito menos pode ser encarada como uma manifestação sulina, embora seja no Sul onde a organização é mais consistente. As fronteiras com a Argentina e Uruguai foram desenhadas na luta armada e, em alguns momentos, ninguém sabia onde começava ou terminava o Brasil.<br>Na primeira metade do século 19, eclodiu a Revolução Farroupilha, que provocou a República Juliana no Sul de Santa Catarina. Duque de Caxias acabou sepultando a intenção do Rio Grande do Sul e Santa Catarina de formarem uma nação própria. Irton Marx, por exemplo, alega que o MIP não passa de um rompimento com o Tratado de Ponche Verde, acordo que celebrou a paz no território gaúcho em 1845.</p> <p align="justify">Tendência registrada em todos os continentes.<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDu3NddlKhyphenhyphen529eZ3P78h4DeEQhDV55T5UgeM0d4WTDHszIlYxMtPfwmQxPu8DCVYeBNfKMwW1GaoHYHdhxKkPuO3lTmKUPfU6Z9DBlPk04nqnyYLqUPIK8G722kddFT9JuVG_pD8V_aDz/s1600-h/separatismo%252520mundo%25255B10%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="separatismo mundo" border="0" alt="separatismo mundo" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNRrn843v79r0DSrxfqw-EHKfZA_g1U3LOITdhjuFDOhxYX4yYVqqf64GveoHTv9jtHsdWy22SdcB6kwO0PWdCVMSCPaJcXuuRgmsERZNGRjWNTe_-xVABNuFNMBeWPcKpGkEOHpsU7BgN/?imgmax=800" width="644" height="396"></a> <p align="justify">No mundo globalizado, movimento separatista é o que não falta. Embora a maioria esteja restrito ao "blá-blá" na Internet, grupos como os bascos na Espanha ou a Unita na Angola partem para a luta armada. Seria uma convulsão mundial se o restante dos separatistas resolvessem partir para a força. Existe gente querendo separar o Quebec do Canadá, Chiapas do México, um pedaço da Colômbia (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) do resto do País, a Caxemira da Índia, o Tibete da Mongólia, Ulster da Irlanda, e por aí vai. São os grupos mais conhecidos.<br>Mas há pessoas lutando para transformar o Alasca ou Havaí em nações independentes, criar a República da Córsega na Itália ou as Duas Sicílias independentes, liberar o leste da Turquia do domínio de Ancara e até reconstruir o Império Assírio no Oriente Médio. Enfim, não existe continente onde alguém não esteja querendo redesenhar fronteiras. Na maioria dos casos, o dinheiro está por detrás dos separatistas. <br>O esfacelamento da União Soviética em 1989 levou as principais mudanças no mapa-múndi desde o final da Segunda Guerra Mundial, conflito que alterou a geopolítica até na África e Ásia. No caso da extinta URSS, os russos fizeram cara feia, como continuam fazendo em relação à Chechênia, mas várias repúblicas acabaram se tornando independentes, embora abrigadas no guarda-chuva da Federação Russa.</p> <p align="justify">Dinheiro é argumento<br>O professor Pascal Boniface, do Instituto de Relações Internacionais e Estratégias, sediado em Paris, garante que os separatismos por origem "puramente" econômica são a grande novidade geopolítica do final do século. Isto é, antigamente, razões étnicas e culturais vinham sempre em primeiro plano. Hoje, o argumento é o dinheiro.<br>O especialista, em entrevista reproduzida pelo jornal "O Estado de São Paulo", cita o caso coreano. O entusiasmo pela reunificação das Coréias do Sul e do Norte já não é mesmo, pois os sulinos estão temendo prejuízos em bancar a reconstrução dos irmãos do Norte. Mais ou menos o que aconteceu com a Alemanha.</p> <p align="justify">Incógnitas<br>Boniface encara o futuro da China e do Brasil como grandes incógnitas. Embora 95% dos chineses sejam integrantes da etnia han, o desenvolvimento das províncias costeiras e mediterrâneas já é desigual. No caso brasileiro, o Sul berra contra o Norte. Reclama que os cinco Estados da região Norte, por exemplo, contam com 15 senadores e 46 deputados federais, enquanto que Santa Catarina, como colégio eleitoral semelhante, dispõe de uma bancada de três senadores e 16 deputados. "Por que o voto de catarinense vale 17 vezes menos? Todos não são iguais perante à lei?", questiona Celso Deucher, secretário-geral do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre), uma espécie de braço teórico de movimentos separatistas da região Sul.<br>Dos cerca de 200 países existentes hoje, 20 foram criados na última década. "É inegável a ameaça de uma proliferação incontida de Estados num mundo que conta com cinco mil povos e etnias. Não se poderá viver com cinco mil Estados", se alarma o escritor Napoleão Sabóia, acreditando que poderemos chegar a 500 países nos próximos 20 anos. (JS)<br>Reclamação de injustiça fiscal<br>Afinal, que argumentação motiva a defesa de uma idéia tão radical como se separar do restante do País? "É claro que existem pessoas sérias e bem intencionadas, principalmente as que criticam a concentração de impostos em Brasília, em desrespeito ao pacto federativo. Isso tem de mudar, embora sem necessidade de separatismo. Infelizmente, ainda existe muito fascismo entre o separatismo, do tipo 'aqui trabalhamos e o resto é tudo vagabundo'", diz o deputado federal Carlito Merss (PT), assíduo participante de debates sobre o separatismo na década de 90. <br>O secretário-geral do Gesul, Celso Deucher, não costuma economizar motivos para justificar o separatismo. "De vez em quando temos que dar um chega pra lá em quem nos procura culpando nordestinos por isso e aquilo. Ou mesmo defendendo raças. Discriminação é bobagem, tão mito como dizer que o Sul carrega outros Estados nas costas", afirma Deucher, embora textos do "Sul é Meu País" alardeiem que o "esforço tributário (do Sul) contempla oligarquias políticas e monopólios econômicos do Norte e Nordeste". <br>Na análise do separatista, o Brasil não deu certo. Tal qual as hordas de prefeitos que invadem Brasília de tempos em tempos, Deucher lamenta a concentração tributária na capital brasileira. "Mais de 70% fica nas mãos da União. Pouco sobra para os Estados e municípios. Isso não prejudica somente ao Sul e sim a todo País", diz o jornalista.<br>O movimento o "Sul é Meu País" é presidido por Adílcio Cadorin, prefeito de Laguna. No momento, é editado um jornal quinzenal sobre as atividades do movimento. (JS)<br>... ... ...<br>MOVIMENTOS<br>Movimento Sul é o Meu País<br>Movimento de Independência do Pampa<br>Movimento São Paulo Independente</p> <p align="justify">Movimento Separatista do Rio de Janeiro<br>Organização pela Determinação dos Povos Amazônicos<br>Grupo de Estudos sobre o Nordeste Independente<br>... ... ...<br>AS PROPOSTAS DE NOVOS ESTADOS</p> <p align="justify">Localização dos desmembramentos em análise no Congresso <p align="justify">ESTADOS<br>Solimões (Amazonas) 1<br>Araguaia (Mato Grosso) 2<br>Carajás (Pará) 3<br>Metade Sul do Rio Grande do Sul 4<br>Tapajós (Pará) 5<br>São Francisco (Bahia) 6<br>Gurguéia (Piauí) 10</p> <p align="justify">TERRITÓRIOS<br>Juruá (Amazonas) 7<br>Rio Negro (Amazonas) 8<br>Alto Solimões (Amazonas) 9<br>Avanços dependem de<br>mudanças na Constituição<br>Proibição não desanima grupo ligado ao "Sul é o Meu País"<br>Joinville - As chances de triunfo do separatismo no Brasil são ínfimas. "Em primeiro lugar, é preciso mudar a Constituição. Uma cláusula pétrea determina a indissociabilidade da União. Enquanto isso não mudar, o separatismo não passa de preferência pessoal", afirma o advogado joinvilense Norberto Schwartz, que participou de debates sobre o separatismo na década passada.<br>O jornalista Celso Deucher, secretário-geral do Gesul (Grupo de Estudos Sul Livre), não se mostra tão pessimista e lembra que, no início da década de 90, o Brasil realizou um plebiscito para escolher a forma de governo. Como a monarquia foi incluída como opção, os brasileiros foram açoitados com propaganda do tipo "na época do Império, não existia inflação" ou "a violência era menor". "Por que então a possibilidade do Sul constituir uma nação não pode ser alvo de plebiscito?", questiona. "Só o que queremos é que o povo decida de uma forma democrática", acrescenta.<br>O alicerce para dar um verniz jurídico ao separatismo atende pelo nome de "autodeterminação dos povos". "É uma regra milenar do direito natural de que os povos têm direito à sua autodeterminação, desde que a população emancipanda expresse esse desejo", reza a cartilha do movimento "Sul é Meu País".</p> <p align="justify">Plebiscito<br>Como a autodeterminação faz parte das resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU), estaria acima da Constituição Federal. Seguindo esse raciocínio, Deucher conclui que a tal cláusula pétrea é uma "heresia". "Por isso, defendemos a realização de um plebiscito, democrático, para consultar a população sobre a criação de um novo País. Antes de tudo, somos um movimento democrático e pacifista", diz Deucher.<br>Se depender da ajuda da ONU para a causa, os movimentos separatistas brasileiros podem enrolar a bandeiras. Mesmo em comunidades que enfrentam problemas bem mais graves do que injustiças fiscais, como os curdos que seguidamente são alvos inclusive de armas químicas no Iraque de Saddam Hussein, ou as minorias religiosas vítimas de perseguições em vários países do mundo, a ONU não costuma intervir com muita consistência. Até em situações complicadas, como Kosovo e guerras tribais na África, a ONU age com prudência antes de enviar os boinas azuis, tropa composta de soldados de todo mundo. Definitivamente, a região Sul está longe dessa situação.<br>Também advogado em Joinville, Carlos Adauto Vieira alega que eventuais alterações no mapa brasileiro são um disparate na economia globalizada. "O Brasil já não tem muita força nas negociações internacionais, mas nessa questão da formação da Associação de Livre Comércio das Américas (Alca) vem sendo respeitado devido ao seu tamanho. Imagina se nos dividirmos", argumenta. "É mais juntar os pedacinhos e formarmos uma grande nação", defende. (Jefferson Saavedra)<br>Manifestações em outros Estados<br>O separatismo não está reduzido à região Sul, embora a organização sulista seja mais consistente. Porque o "Estado de São Paulo é auto-suficiente, pode cuidar de si mesmo e do seu povo sem precisar de recursos de outras regiões", foi fundado o Movimento São Paulo Independente. Em 1993, foi fundado no Pernambuco o Grupo de Estudos sobre o Nordeste Independente (Gesni). <br>Em entrevista ao jornal do "Sul é Meu País", o coordenador do Gesni, engenheiro Jaques Ribemboim, negou que seu grupo não passasse de uma represália aos separatistas sulistas. Trata-se de uma idéia sem rancores. O Brasil nunca encontrou uma solução para o problema nordestino porque não tem interesse nisso, mas nós poderíamos encontrar", disse Ribemboim.<br>Por enquanto, o máximo que foi produzido em separatismo no Nordeste - em período recente - foi a música "Se o Nordeste ficar independente...", de Ivanildo Vila Nova e interpretada por Elba Ramalho. A canção é mais uma crítica às elites locais do que propriamente um manifesto separatista.<br>Pesquisando pelo País, Celso Deucher descobriu a existência até de uma certa Organização pela Autodeterminação dos Povos Amazônicos, a OAPA. A organização não-governamental (ONG) acusa o Brasil de não impedir a cobiça mundial pela Amazônia e se mostrar omisso na defesa das tribos indígenas, "dizimadas pelos carrascos brasileiros". (JS)<br>Receio de mais devastação com a divisão da Amazônia<br>O último Estado a ser criado no Brasil foi Tocantins, ao Norte de Goiás, em 1989. Rondônia, Acre, Amapá e Roraima também viraram Estados, mas existiam como territórios. No caso dos Estados a serem criados na Amazônia, existe a suspeita que a devastação da floresta receberá incentivo.<br>O possibilidade e divisão do Rio Grande do Sul vai na contramão dos movimentos separatistas. No caso da Metade Sul (ainda não existe nome para o novo Estado), é justamente a parte mais pobre que sonha com a separação. A Metade Sul foi até alvo de programas especiais de financiamento, como o Reconversul, criado pelo ex-governador gaúcho Antônio Britto (PMDB).</p> <p align="justify">Paradoxo<br>Essencialmente agrícola, a Metade Sul do Rio Grando do Sul se ressente da falta de apoio, principalmente sendo a região que concorre diretamente com produtos da Argentina e Uruguai.<br>Paradoxalmente, é uma área na qual existem municípios com grandes extensões de área, sem muitas chances para os movimentos emancipacionistas. (JS)<br>Mais Estados e territórios<br>Enquanto os movimentos separatistas sonham com novas nações, o Congresso Nacional estuda a criação de nada menos que sete Estados e três territórios. Amazonas é o mais atingido pela tesoura imaginada pelos congressistas: pelo Senado, já passou a aprovação dos territórios de Juruá, Rio Negro e Solimões. A consulta plebiscitária também foi autorizada para analisar as propostas de criação dos Estados de Araguaia (Mato Grosso) e Tapajós (Pará). São as sugestões mais adiantadas.<br>No segundo bloco, estão as propostas em tramitação na Câmara dos Deputados. Tem deputado sonhando com a criação dos Estados de Gurguéia (Piauí), Carajás (Pará), São Francisco (Bahia), da metade Sul do Rio Grande do Sul e metade Norte do Mato Grosso.</p> <p align="justify">Críticas<br>Os adversários das separações duvidam da tal capacidade de motivação para o crescimento econômico, alegam que o custeio das novas máquinas administrativas é bancado por impostos cobrados em outras regiões, que os emancipacionistas estão é de olho nas dezenas ou centenas de cargos a serem criados, e que, com passar o tempo, já estarão gastando tanto quanto as unidades de origem. Mais ou menos como ocorre quando o assunto é criar um novo Estado.<br>O conteúdo dos debates sobre a criação de novos Estados é semelhante ao observado na discussão sobre novos municípios. Os emancipacionistas alegam que maior autonomia facilita a administração, as comunidades se motivam, os custos das novas máquinas são absorvidos pelo crescimento econômico proporcionado para uma administração "mais voltada aos interesses locais". (JS) </p> <p align="justify">(<a href="http://www.angelfire.com/punk4/sul/">http://www.angelfire.com/punk4/sul/</a>) <p></p> <p></p> <p></p> <p></p> <p><a title="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/nacao-sudeste-sul-movimentos.html" href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/nacao-sudeste-sul-movimentos.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2015/03/nacao-sudeste-sul-movimentos.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-47950595648106490182015-01-26T11:14:00.001-08:002015-01-26T11:14:31.054-08:00MOVIMENTO SEPARATISTA QUER MOEDA PRÓPRIA E DISTÂNCIA DE BRASÍLIA<p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-85VxsIDHhiY/VMaSEwCKlXI/AAAAAAAADA0/T5TFDfK9dmc/s1600-h/s%2525C3%2525A3o%252520paulonovo-pa%2525C3%2525ADs-640x300%25255B4%25255D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="são paulonovo-país-640x300" border="0" alt="são paulonovo-país-640x300" src="http://lh5.ggpht.com/-QvEzCp-yGAc/VMaSFbHhV9I/AAAAAAAADA8/KYNleVEOoOM/s%2525C3%2525A3o%252520paulonovo-pa%2525C3%2525ADs-640x300_thumb%25255B2%25255D.png?imgmax=800" width="644" height="303"></a> </p> <div align="justify"> <hr> </div> <p align="justify">O nome seria República de São Paulo. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) até poderia ser empossado presidente, desde que tivesse apoiado a separação do Estado do restante do Brasil. “A moeda muito provavelmente não seria o Real. Até porque, né…” Esse é o país dos sonhos de Júlio César Bueno, um professor de história de 24 anos que comanda o Movimento São Paulo Independente. <p align="justify">Na manhã deste domingo (25), dia do aniversário da capital, ele e seu grupo marcaram um encontro em frente ao Obelisco, em frente ao parque Ibirapuera, monumento símbolo da revolução constitucionalista de 1932. “O que nós queríamos era fazer uma visita, mas não vai dar”, lamentou. <p align="justify">É que os vigilantes do local foram avisados de que haveria uma “manifestação”, e decidiram fechar as portas. Como o encontro do grupo foi divulgado na última semana pela “Veja São Paulo”, Júlio e seus companheiros entenderam que eram o alvo da precaução. Não pareciam oferecer risco. Ao todo, o grupo não chegava a 20 pessoas. <p align="justify">Quando estão na rua, os entusiastas da independência de São Paulo pedem assinaturas de apoio para uma de suas bandeiras: a troca do hino do Estado. Na avaliação do grupo, o Poema dos Bandeirantes “não tem melodia, nem a força” que o Estado merece. Eles advogam a adoção do Hino Constitucionalista, de 1932. <p align="justify">Quantas assinaturas querem colher? “Um número significativo, para apresentar a um deputado que simpatize com a causa”, diz Júlio. <p align="justify">E há um deputado que simpatize com a causa? “Simpatizante, simpatizante, não. O Coronel Telhada (PSDB) é um político que nós admiramos, mas ele já disse que é contra a separação”, concluiu. <p align="justify">O movimento foi criado em 1992, viveu um forte ocaso na virada do século e, mais recentemente, retomou suas atividades. “A maioria das pessoas que o fundaram morreu. Então nós começamos a nos falar, nos grupos, na internet”, explicou Júlio -ele é o presidente do movimento. <p align="justify">“Às vezes marcamos reuniões públicas. As pessoas aparecem para ver do que se trata. Descobrem que não somos um grupo de nazistas, de xenófobos que quer expulsar nordestinos. Veem que somos pessoas normais”, explica. <p align="justify">O movimento é a favor de que São Paulo tenha uma legislação penal própria, além de regras “objetivas e claras” para imigração. “Não queremos expulsar ninguém, mas o Estado está inchado, com 40 milhões de pessoas. Como controlar isso? Estimulando uma progressão demográfica em níveis controlados.” <p align="justify">“Centenas de haitianos desembarcaram no Acre fugindo de seu país. O que fez o governador Tião Viana [PT]? Mandou todos eles para São Paulo. Claro, né? São Paulo resolve. Algumas pessoas acham que a gente não tem problema, que São Paulo é a Suécia. O Tião Viana pegou os haitianos e mandou para cá. Quem é xenófobo? Eu ou ele?”, provoca Júlio. <p align="justify">Eles dizem não serem filiados a nenhum partido. Júlio criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) e seus principais adversários na última eleição, Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB). Diz que os governadores de São Paulo, inclusive Geraldo Alckmin, foram “frouxos” e não estão preocupados de fato com o Estado. <p align="justify">“Eles só pensam em uma coisa: Brasília. Querem ser presidentes”, diz. <p align="justify">A principal justificativa para defender a independência do Estado é financeira. “São Paulo é o Estado que mais produz riquezas e esse dinheiro se perde na corrupção de Brasília”, diz Júlio. <p align="justify">Questionado se seria um bom momento para pedir a independência do Estado, justo quando ele atravessa a maior crise hídrica de sua história a ponto de precisar buscar água em rios federais para tentar resolver o problema a longo prazo, Júlio é pragmático. <p align="justify">“São Paulo produz R$400 bilhões por ano. Com esse dinheiro, eu dessalinizo água, como faz Israel. Eu tenho dinheiro, eu compro água”, responde. “Nenhum povo que buscou a independência se arrependeu. São Paulo não vai ter saudade do colonialismo de Brasília”, conclui Júlio. <p>Fonte: Folha Política Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-52084113256043312152014-12-03T09:00:00.001-08:002014-12-03T09:00:27.469-08:00Um manifesto separatista: discutindo a sério a secessão<p align="justify"><a href="http://lh5.ggpht.com/-wANiIimYTO8/VH9BpSiA7CI/AAAAAAAAC-4/BMdRHMnUN4E/s1600-h/separatismo%252520s%2525C3%2525A3o%252520paulo%25255B6%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="separatismo são paulo" border="0" alt="separatismo são paulo" align="right" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzd-RWDhMRv0WVBahyphenhyphenDEfLg5qSK9Nd0H9_NncyNmjBtTUibcWklfh7l0UC1JNxH2Ykc_2Dk2qBgqFiuweldP2BHhGcW1lNymx5-KnI2H8zph1R7Km22S6G04LTCxsRFyBbhBfV66eNNoT5/?imgmax=800" width="404" height="229"></a> Tenho lido muitas impressões equivocadas em torno da proposta separatista do estado de São Paulo, vindas de pessoas que pouco se interessaram ou procuraram se informar sobre o assunto. Os comentários sobre a proposta estão sendo bastante vulgares, preconceituosos e/ou dogmáticos, em virtude do desconhecimento das razões de fato e das justificativas de direito que a fundamentam há anos, bem como das vantagens percebidas pelos militantes da separação. <p align="justify">Além do mais, embora o recente resultado final do segundo turno das eleições nacionais tenha contribuído grandemente para chamar a atenção das pessoas para a causa, é de se salientar, desde já, que a proposta separatista em nada tem a ver com este resultado, de forma que ela já existia muito antes deste fato, e continuaria a existir ainda que o resultado fosse diferente, por ser um movimento social independente desta variável eleitoral. <p align="justify">A fim de fazer avançar o debate em torno desse tema e torná-lo mais público, aberto, honesto e menos vulgar, gostaria de dar uma primeira contribuição pessoal, esclarecendo melhor alguns elementos. <p align="justify">Como os argumentos da causa separatista são bastante claros, enfatizo desde já o convite, devidamente implícito em todo debate político, para que os discordantes procurem enfrentar honestamente os argumentos pró-secessão nos termos em que eles mesmos são propostos. Adianto que este texto obviamente não se propõe a esgotar o tema; apenas se trata de uma contribuição parcial a este debate que vem ganhando espaço. <p align="justify"><b>Das razões de fato que subjazem a proposta separatista</b> <p align="justify">Embora possam existir razões subjetivas de natureza cultural e histórica que fundamentem a militância separatista individual, o caráter mais ou menos idiossincrático e a dependência subjetiva destes elementos culturais e históricos torna difícil a transposição dos mesmos para um debate político público e amplo em torno do tema. <p align="justify">Não é fácil falar para um não-paulista sobre qualquer possível "orgulho de ser paulista", o que inviabiliza o recurso a estes elementos subjetivos num debate. Desse modo, ainda que possam existir razões formadas por elementos de identidade cultural que venham a basear a busca pela secessão, buscarei tratar aqui somente daquelas razões que possam ser objetivamente analisadas nesse debate. <p align="justify">As razões objetivas de fato que fundamentam a causa separatista paulista são <b><i>ao menos</i></b> três, sendo que eventuais autores poderão elencar outras tantas: <p align="justify">1-) <b>a grande centralização legislativa do atual arranjo institucional federativo</b>, que poda a autonomia legislativa do estado de legislar em seu interesse e de acordo com suas necessidades próprias; <p align="justify">2-) <b>a desproporcional sub-representatividade do estado de São Paulo no plano legislativo federal</b>, o que dificulta sua influência para contornar ou amenizar o problema apontado no item anterior; <p align="justify">3-) <b>a extorsão fiscal a qual é submetido o estado pelo governo federal</b>, de difícil superação dado o problema apontado anteriormente. <p align="justify">Em primeiro lugar, a legislação no país é grandemente centralizada no plano federal. O art. 22 da Constituição Federal determina que: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">Compete privativamente à União legislar sobre: direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial, trabalhista; desapropriações; [...] águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; sistema monetário, [...] política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; comércio exterior [...]; trânsito e transporte; [...] jazidas, minas e outros recursos minerais; [...]condições para o exercício das profissões. </p></blockquote></blockquote> <p align="justify">Em outras palavras, em matéria legislativa, a Constituição determina que <b>quase tudo</b> deve ser deliberado em Brasília, conferindo pouquíssima autonomia aos estados em matéria de formulação e implantação de leis próprias e adequadas à sua realidade e aos interesses particulares da sua população. <p align="justify">Isso significa, a título de exemplo, que se a população paulista quiser discutir a implantação de um sistema de votos distrital, por se tratar de matéria eleitoral o debate deverá necessariamente se dar em Brasília. Assuntos no campo penal, civil, processual, entre tantos outros, também deverão obedecer a mesma dinâmica. <p align="justify">Em segundo lugar, o estado de São Paulo é desproporcionalmente sub-representado no plano legislativo federal, o que agrava qualquer tentativa de amenizar o problema anterior. A título de ilustração do que está sendo afirmado, o estado de Roraima, por exemplo, possui uma população de aproximadamente 496 mil habitantes (usarei dados do censo 2010), a qual é representada, na Câmara dos Deputados, por 8 deputados federais — o que significa que cada deputado roraimense representa 62 mil habitantes de seu estado. O estado do Piauí possui uma população de aprox. 3,2 milhões de habitantes, que por sua vez é representada por 10 deputados federais — uma representação na escala de 320 mil habitantes por deputado piauiense. Já o estado de São Paulo possui uma população de aprox. 44 milhões de pessoas, sendo representado, na Câmara dos Deputados, por 70 deputados — uma representação na escala de 642 mil paulistas para cada deputado federal de seu estado. <p align="justify">É óbvia e completamente desproporcional esta relação — São Paulo possui uma relação de representatividade dez vezes menor que Roraima, e duas vezes menor que o Piauí. <p align="justify">O mesmo se reproduz em diferentes medidas quando São Paulo é comparado com qualquer outro estado da federação: trata-se do estado com a menor relação de representatividade por habitante, na Câmara dos Deputados. No Senado Federal a coisa piora, porque todo estado é representado igualmente por 3 senadores — ou seja, São Paulo e Roraima são igualmente representados pelo mesmo número de senadores, independentemente da diferença de quase dez vezes entre a população do primeiro para o segundo estado. <p align="justify">Por fim, há também o fato de que o estado de São Paulo é grandemente explorado no campo fiscal pelo Governo Federal. De acordo com dados da Receita Federal (em relação à arrecadação anual da União por estado) e do Portal Transparência (em relação ao repasse da União por estado), em 2013 a União recolheu R$318 bilhões em tributos<a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1982#_ftn1" name="_ftnref1_6317">[1]</a> da população do estado São Paulo, e desse total somente R$32,8 bilhões retornaram na forma de transferência de recursos do Governo Federal para as Prefeituras municipais (R$27,1 bilhões) e para o Governo Estadual (R$5,7 bilhões) do estado de São Paulo — um déficit de R$285 bilhões, um retorno de apenas 10,4% do valor arrecadado. <p align="justify">Não há outro nome que se possa dar a uma tão desproporcional expropriação do fruto do trabalho alheio além de <b>escravidão</b>. Estes números sugerem que São Paulo, hoje, é um estado escravizado pela República. Dado o problema anterior da desproporcional sub-representatividade de São Paulo no Congresso Nacional, qualquer tentativa de alterar essa exploração fiscal é boicotada pelos estados que se beneficiam dessa redistribuição — reconhecidamente, estados do norte e nordeste do país. <p align="justify">Os dados e informações que indicam esses três fatos podem ser encontrados facilmente, e qualquer opositor da causa separatista que queira encarar honestamente este debate tem o ônus de ter que lidar com eles. Além do mais, deve apontar quais são as vantagens de se fazer parte de um arranjo tão desequilibrado. <p align="justify"><b>Da fundamentação jurídica da separação</b> <p align="justify">As razões de direito que justificam a causa separatista podem ser encontradas no próprio arranjo democrático federalista do estado, bem como em instrumentos legais nacionais e internacionais que versem sobre os Direitos Humanos mais elementares. <p align="justify">É reconhecida sem muitas dificuldades pelo senso comum e pelos defensores da democracia a afirmação segundo a qual <i>"a democracia é uma forma de governo fundamentada no consentimento dos governados"</i>. Afirmar isso é dizer que o consentimento popular dos governados é, ao menos em tese, a principal coluna e o lastro social único sobre o qual se sustenta (ou deveria se sustentar) um regime democrático genuíno. <p align="justify">Ao mesmo tempo, essa afirmação imediatamente procura estabelecer uma contraposição quanto à natureza da democracia em comparação aos regimes políticos caracteristicamente despóticos e autoritários lastreados na força, fundados na imposição do estado sobre os seus governados. Existindo o consentimento dos governados, legitimada está a democracia; inexistindo consentimento, comprometida está a única base legítima de sustento de um regime genuinamente democrático. <p align="justify">No nosso atual arranjo político estatal, os estados-membros são indubitavelmente governados pela União. Como mencionamos acima, no tópico anterior, o art. 22 da Constituição Federal determina que é de competência privativa da União a legislação que verse sobre todas aquelas matérias elencadas no referido dispositivo, cabendo aos estados se submeterem a elas. O art. 24, § 4º, por sua vez, estabelece que, havendo conflito de normas no âmbito da legislação concorrente, a lei federal prevalece sobre a lei estadual, naquilo que lhe for contrária. A relação de governança é, portanto, bastante clara. <p align="justify"><b>O direito de secessão, </b>numa arquitetura federalista e democrática como a nossa, nada mais é que<b> o direito que uma entidade federada (i.e. governada pela União) possui de dispor, livre e unilateralmente, deste consentimento sobre o qual se sustenta o governo da União sobre ela </b>– se é que esse governo<b> </b>se almeja ser democrático<b>.</b> <p align="justify">Se as entidades federadas são as partes que compõem o pacto federativo (porque, afinal, não há pacto sem partes legítimas), claro está que cada parte é livre para dispor do seu consentimento em torno do pacto, tendo em vista o prazo indeterminado de duração do mesmo. <p align="justify"><b>Não há, no universo do Direito, pacto por tempo indeterminado que necessariamente vincule eternamente as partes de uma associação.</b> Curioso perceber como que no campo do Direito Internacional a desvinculação dos estados-membros de uma organização internacional se desenvolve sem maiores empecilhos. O que temos dito é que, encerrado o consentimento popular (democraticamente auferido) de uma entidade federada, sobre o qual se fundamenta e se legitima o governo democrático da União sobre ela, nasce a partir daí a faculdade da secessão, isto é, o direito de se apartar daquela tutela jurisdicional. <p align="justify">Sendo o consentimento algo próprio do grupo governado e não do governo, não faz sentido imaginar que o proprietário do objeto não possa livremente dispor do mesmo. <b>Qualquer negação dessa conclusão implica, necessariamente, o reconhecimento de que a nossa democracia se fundamenta na força da União em impor e perpetuar a aceitação de seu regime pela força, e não em virtude do consentimento dos governados em se manter vinculados a este regime</b> — o que torna a democracia um regime tão despótico quanto qualquer outro em sua natureza, e transforma a situação toda em coisa odiosa por sua essência, passando a se tornar um dever moral de qualquer homem levantar a sua mão contra esse regime, o que justifica ainda mais a separação. <p align="justify">A secessão, portanto, é, na verdade, o teste final de uma democracia enquanto regime político genuinamente baseado no consentimento das partes governadas, como ela é ou se apresenta ser. <p align="justify">Qualquer opositor da proposta separatista tem o ônus de mostrar por que um governo, baseado num pacto por tempo indeterminado, o qual, por sua vez, está continuamente fundado no consentimento das partes envolvidas, deverá necessariamente vincular estas partes eternamente. <p align="justify">Embora o art. 1º da Constituição Federal estabeleça que <i>"a República é formada pela união <u>indissolúvel</u> dos Estados e Municípios"</i>, sem pontuar maiores razões que justifiquem essa determinação, e embora os opositores da separação aleguem que esse caráter indissolúvel é, por definição, próprio das federações, a alegada proibição da secessão, mesmo dentro de um arranjo federativo, é algo no mínimo controverso no campo do Direito, existindo vários elementos doutrinários e dispositivos legais que subsidiam o exercício legítimo deste direito. <p align="justify">O próprio artigo 5º da referida Carta Magna, que trata dos Direitos Fundamentais do cidadão, estabelece em seu inciso XX a garantia constitucional da <b>liberdade de associação</b>, determinando que <i>"ninguém será compelido a se associar ou a permanecer associado"</i>. Embora não seja uma garantia absoluta, a extensão desta garantia é tal que não existem, no direito interno, exceções a esta liberdade que se apliquem a casos de associações por tempo indeterminado, não havendo meios jurídicos que possam forçar a continuação da associação do indivíduo (ou grupo de indivíduos) a qualquer instituição da sociedade cujo prazo de existência ou de vinculação do associado não estejam previamente determinados, seja ela uma empresa, um clube, um partido político, um sindicato, uma universidade, uma igreja, uma relação matrimonial, ou mesmo o estado. <p align="justify">Trata-se a liberdade de associação justamente de uma garantia fundamental contra a possibilidade de qualquer imposição forçada de interesses de grupos sobre o indivíduo associado, obrigando-o a permanecer associado contra a sua vontade ou em flagrante situação de desvantagem. <p align="justify">É também um Direito Humano, reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário. Diz o art. 20, II, do referido documento: <i>"</i><i>Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação"</i>. É inegável que o pacto federativo forma uma associação ou sociedade política chamada "União" (e, se ela não é uma associação política, o que ela é então?), sendo aparentemente injustificável e destituída de qualquer fundamento a declaração sobre a impossibilidade de desassociação das entidades federadas que se associaram no momento do pacto. As unidades federadas compõem, em conjunto, uma sociedade. <p align="justify">Um opositor da proposta poderia alegar que o caso brasileiro é um exemplo histórico de "federalismo centrífugo" — isto é, partimos de um estado unitário que se descentralizou formando um estado federado — em contraposição a um "federalismo centrípeto", onde diversos estados se unem para formar uma federação, e que o argumento da separação só teria algum resquício de validade no último caso. <p align="justify">Acontece que esse momento de passagem de um estado unitário para um estado federado é justamente o instante a partir do qual se reconhece as entidades federadas enquanto partes legítimas de um pacto que está, naquela hora, sendo constituído. Em outras palavras, o instante de formação da federação, no caso brasileiro, foi o momento onde forçosamente teve que se reconhecer que, na verdade, o todo era formado por partes, e que eram estas partes que estavam legitimadas para pactuarem entre si o desenho institucional de uma associação que as vincularia por tempo indeterminado. O todo não poderia mais negar a existência das partes, e terminou por reconhecê-las. <p align="justify">O art. 4º da Constituição Federal também estabelece uma série de parâmetros que orientam a conduta da República em suas relações internacionais. Tais parâmetros foram adotados em virtude da sua consensualmente reconhecida razoabilidade e respeito à dignidade humana. Entre estes parâmetros, encontramos o respeito aos Direitos Humanos e, principalmente, à <b>autodeterminação dos povos</b>, além do princípio da não-intervenção. Embora a Constituição reconheça que sejam eles parâmetros de orientação para suas relações internacionais, a sua óbvia e indiscutível razoabilidade nos obriga a concluir que os mesmos parâmetros são aplicáveis dentro de nossas fronteiras. <p align="justify">Se existe o direito à autodeterminação, claro está que seu exercício se dá internamente no âmbito de cada país, sendo contraditório afirmar que "o que vale da porteira para fora não vale da porteira para dentro". O direito à autodeterminação dos povos compõe um Direito Humano básicos, <b>cujo objetivo é justamente garantir a emancipação política e econômica de grupos nacionais que se formem no interior dos estados</b>. <p align="justify">Se é consenso que o referido direito existe, que seu exercício se dá no âmbito interno de cada país, e que seu objetivo é justamente procurar garantir a emancipação desses grupos nacionais que se formam, então inegável se torna a legitimidade do seu pleno exercício no caso analisado. <p align="justify">A autodeterminação dos povos é um direito reconhecido no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil também é signatário. Reza o art. 1º do referido Pacto: <blockquote> <blockquote> <p align="justify">I - Todos os povos têm direito à autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente seu estatuto político e asseguram livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural. <p align="justify">III - Os Estados Partes do presente Pacto, [...] deverão promover o exercício do direito à autodeterminação e respeitar esse direito, em conformidade com as disposições da Carta das Nações Unidas.</p></blockquote></blockquote> <p align="justify">O Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos deixa claro que seus signatários têm o dever de <u>promover</u> o exercício do direito à autodeterminação e <u>respeitar</u> esse direito. <p align="justify">Cabe aqui destacar que tanto a <b>liberdade de associação</b> quanto o <b>direito à autodeterminação dos povos</b> constituem a regra geral, sendo a restrição do exercício destas liberdades humanas fundamentais justamente a <b><i>exceção</i></b> à regra — o que transfere o ônus da justificação e da argumentação para aqueles que querem restringi-las, e não para aqueles que querem exercê-las. <p align="justify">Qualquer opositor da proposta separatista possui, portanto, o ônus de ter que encarar com seriedade estes pontos, procurando fundamentar muito bem as razões pelas quais o exercício destes dois direitos não se aplicariam ao caso em tela. <p align="justify"><b>As vantagens percebidas pelos defensores da secessão</b> <p align="justify">Uma primeira vantagem notada pelos defensores da secessão (num sentido amplo, que contemple não somente São Paulo, mas outros estados porventura também interessados em se separar), é a criação de um cenário onde <b>diferentes experimentações poderiam ser implementadas simultaneamente.</b> <p align="justify">Atualmente, por exemplo, se quisermos colocar em teste um ambiente de descriminalização do mercado de drogas, ou um ambiente de descriminalização do porte civil de arma de fogo ou do aborto, tal teste só seria possível se abarcasse o país inteiro, dado que a competência para legislar sobre a matéria penal cabe à União. <p align="justify">O mesmo se daria em torno de qualquer matéria de competência legislativa privativa da União. Em um cenário de fragmentação de países, não seria necessário convencer politicamente <b><i>todo um continente</i></b> (como é o caso da dimensão territorial do Brasil) para se colocar em prática determinada política — e o melhor, a existência de várias experiências ocorrendo ao mesmo tempo permitiria uma melhor comparação dos resultados de uma e de outra medida adotada. <p align="justify">O que hoje é o Brasil se tornaria um grande laboratório com diferentes experiências sendo levadas a cabo ao mesmo tempo, sendo seus resultados analisados comparativamente. Hoje, o que temos é uma centralização tamanha que faz toda e qualquer experimentação ser um jogo de "ou tudo ou nada": quaisquer que sejam as políticas adotadas, elas vinculam indistintamente todas as regiões do país, por mais diferentes que sejam. <p align="justify">A segunda vantagem é que a fragmentação <b>diminui os custos envolvidos numa mudança de contexto</b>. Com a divisão do país em vários países menores e independentes, torna-se mais fácil e econômica e socialmente menos custosa a transferência de um contexto para outro. <p align="justify">Expliquemos: se um cidadão brasileiro de qualquer região do país quiser viver hoje em um contexto de razoável liberdade econômica, e quiser se mudar, por exemplo, para Singapura, Suíça ou Hong Kong, os custos econômicos e sociais desta mudança são altíssimos: ele provavelmente conhece poucas ou nenhuma pessoa desse novo lugar para o qual se mudará, os habitantes falam outra língua, possuem hábitos muito diferentes, sua adaptação linguística e cultural será muito difícil, e ele terá que deixar amigos, familiares e demais pessoas queridas por ele, a uma distância muito longe, o que dificulta visitas mais frequentes, além de ter que arcar com um alto custo da sua viagem, do transporte da mudança etc. <p align="justify">A fragmentação do Brasil em vários países menores, com contextos legais, tributários, políticos, sociais e econômicos radicalmente distintos, facilitaria a transferência do indivíduo de uma região para outra que seja de maior interesse dele, a um custo social e financeiro menor, sem ter que abandonar amigos e parentes a milhares de quilômetros de distância, e sem ter que se adaptar a um contexto cultural e linguístico muito distinto também. <p align="justify">Acompanhada da primeira vantagem citada acima, as pessoas poderiam se mudar mais facilmente de uma região para outra, fazendo suas escolhas com base nesta análise comparativa dos resultados das políticas adotadas nas outras regiões. <b>A fragmentação do país seria um passo na direção da emancipação do indivíduo frente ao seu contexto, enquanto que a união e a centralização o tornam refém do mesmo. </b> <p align="justify">Por fim, uma terceira vantagem da fragmentação é <b>o estabelecimento de uma concorrência entre governos por uma melhor qualidade de vida de seus cidadãos</b>. Todo estado tem o interesse de manter a sua população junto dele, evitando os problemas da emigração. Em um cenário de fragmentação de países, em que exista a facilidade de mudança de uma região para outras substancialmente diferentes, haveria maiores incentivos para os estados perseguirem a criação de contextos cuja qualidade de vida proporcionada fosse um fator de peso para a manutenção da sua população dentro de sua circunscrição. <p align="justify">Repete-se aqui a lógica que encontramos nos livres mercados: quanto maior a concorrência, melhor tende a ser a qualidade dos serviços fornecidos. No final das contas é isso que impulsiona os defensores da proposta separatista: fazer do Brasil um contexto que seja melhor para todos. <p align="justify"> <div align="justify"> <hr align="left" width="33%"> </div> <p align="justify"><a href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1982#_ftnref1" name="_ftn1_6317">[1]</a> Esse valor corresponde somente ao total de tributos federais arrecadados no estado, o que inclui somente o Imposto sobre a Renda de pessoas físicas e jurídicas, Imposto sobre Exportação, Imposto sobre Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto sobre Operações Financeiras, Imposto Territorial Rural, Cofins, CSLL, CPSSS, Cide-Combustíveis, e Contribuição para o PIS/PASEP. Se fosse somado a este valor o total arrecadado na forma de receita previdenciária, a soma seria de R$456 bilhões — valor que geralmente é mobilizado em outros levantamentos que vemos por aí. Cf. em <a href="http://www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2013/default.htm">www.receita.fazenda.gov.br/Historico/Arrecadacao/PorEstado/2013/default.htm</a> <p align="justify"> <hr> <p align="justify">Por <a href="http://www.mises.org.br/SearchByAuthor.aspx?id=440&type=articles">Flávio Pepinelli</a>, em <a title="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1982" href="http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1982">http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1982</a> <p>Copiado de: <a title="http://politicaempontagrossa.blogspot.com.br/2014/12/um-manifesto-separatista-discutindo.html" href="http://politicaempontagrossa.blogspot.com.br/2014/12/um-manifesto-separatista-discutindo.html">http://politicaempontagrossa.blogspot.com.br/2014/12/um-manifesto-separatista-discutindo.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-81400452469980596452014-10-23T06:21:00.002-07:002014-10-23T06:23:06.919-07:00ELEIÇÕES 2014<br />
<b><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 14pt;">NOTA OFICIAL – ELEIÇÕES 2014</span></b><br />
<br />
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<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">O FEDERALISTA, partido político em formação, na defesa inarredável da Liberdade, dos Direitos Civis e Naturais, nos quais se inclui o da Propriedade, da Ordem Institucional e pela Descentralização plena dos poderes, com a autonomia aos estados e municípios, diante da reta final das eleições presidenciais entre a atual Presidente Sra. Dilma <span class="SpellE">Roussef</span>, que pretende sua reeleição, e o Sr. Aécio Neves, que pretende a sua substituição, vem a público se pronunciar:<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 12pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; mso-bidi-font-family: verdana; mso-fareast-font-family: verdana;"><span style="mso-list: ignore;">1.<span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Muitos brasileiros se preocupam com o descontrole da inflação, das mirabolantes ações cosméticas sobre o Orçamento e Caixa da União, com o crescimento do desemprego (cuja taxa permanece baixa, pois não inclui os dependentes <span class="GramE">do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Bolsa</i></span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Família</i>) e com a desenfreada corrupção que tomou conta do País. A quebra da maior empresa do País – a Petrobrás – que passa a ser uma das mais endividadas do mundo, o anúncio de que a Dívida Externa do País pelo FMI é de US$ 750 bilhões, a escravização de médicos cubanos para financiar a família Castro, ditadores de Cuba, a associação da atual presidente com outros ditadores e apoio até a terroristas como os do autodenominado “Estado Islâmico”, o esforço em controlar a Imprensa e a Internet, o aumento exponencial do controle automatizado sobre o cidadão e as empresas, dentre incontáveis fatos absolutamente desabonadores e preocupantes estão conduzindo o País <span class="GramE">à</span> uma condição nunca antes imaginada. Há forte preocupação também com o esgarçamento do tecido social do Brasil, com um barulho cada vez maior e ameaçador por parte de minorias organizadas e sustentadas com dinheiro público, além das cotas de todo tipo, dividindo a Sociedade toda entre si, promovendo rancores, ódios e ressentimentos até dentro das próprias famílias. O Decreto nº 8243/14 já em vigor, mas em discussão no Congresso, com o propósito de anular seus efeitos, se soma e comprova as reais intenções dos atuais governantes em relação ao futuro do Brasil, integrantes e fundadores que <span class="GramE">são,</span> do Foro de São Paulo*, organização criada em 1990, por ditadores como Fidel Castro e até as <span class="SpellE">FARCs</span>, juntamente com todos os partidos de viés comunista e socialista do continente latino americano.<br style="mso-special-character: line-break;" /><br style="mso-special-character: line-break;" /><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 12pt; mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; mso-bidi-font-family: verdana; mso-fareast-font-family: verdana;"><span style="mso-list: ignore;">2.<span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Em razão das nossas premissas, destacadas no preâmbulo desta Nota, consideramos a conduta dos atuais governantes como risco potencial à manutenção das liberdades e democracia no Brasil. Posto isto, como meio de se evitar, por ora, o avanço de tais ameaças às nossas melhores tradições, o Federalista, por meio de <span class="GramE">sua Direção Nacional, ouvido</span> o CCV – Conselho Consultivo e Viabilização do Registro do Partido Federalista - recomenda que o voto a um dos dois candidatos seja direcionado ao Sr. Aécio Neves, nº 45. <o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif'; mso-bidi-font-family: verdana; mso-fareast-font-family: verdana;"><span style="mso-list: ignore;">3.<span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Sabemos que o Sr. Aécio Neves respeitará a Constituição e não <span class="GramE">permitirá,</span> como acreditamos, que tal Decreto continue a violar preceitos constitucionais, bem como, adotará posicionamentos diversos da atual administração, em consonância com a tradição democrática brasileira. Teremos tempo, presumivelmente, para concluirmos os procedimentos de organização e registro do Federalista como partido político, reforçando o nosso objetivo pela Refundação do Brasil, único jeito de se conseguir um verdadeiro pacto nacional amplo pela tão acalentadas reformas estruturais no plano da Federação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Brasília, DF, 21 de Outubro de 2014.<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt;">
<span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Partido Federalista<br />Thomas Korontai<br />Presidente Nacional<br /><a href="http://www.federalista.org.br/">www.federalista.org.br</a> <o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l2 level1 lfo4; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: symbol; mso-bidi-font-family: symbol; mso-fareast-font-family: symbol;"><span style="mso-list: ignore;">·<span style="font: 7pt 'Times New Roman';"> </span></span></span><span style="font-family: 'Verdana','sans-serif';">Foro de São Paulo: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Foro_de_S%C3%A3o_Paulo">http://pt.wikipedia.org/wiki/Foro_de_S%C3%A3o_Paulo</a> <o:p></o:p></span></div>
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<a href="https://www.blogger.com/$diferentes[4].jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"></a><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1f497d;"><o:p><br /> </o:p></span><span style="color: #1f497d; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: pt-br; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: #1f497d; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: pt-br; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQgE0gL8Q9rezQFaRdXevBwxLc779-5txWQjMTnpJjVW00SVMi55aoJs5g7usfIPiecXb_FJodnymtgv2rhP8EmBhwMQ1RduI_QOgg_gB_ZSiY9Ik5XuSciw7uOy-KE9XU97VPDMJlF6oK/s1600/diferentes.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQgE0gL8Q9rezQFaRdXevBwxLc779-5txWQjMTnpJjVW00SVMi55aoJs5g7usfIPiecXb_FJodnymtgv2rhP8EmBhwMQ1RduI_QOgg_gB_ZSiY9Ik5XuSciw7uOy-KE9XU97VPDMJlF6oK/s1600/diferentes.JPG" height="448" width="640" /></a></span></span></div>
<span style="color: #1f497d; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: pt-br; mso-no-proof: yes;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span> </span><span style="color: #948a54; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-fareast-language: pt-br; mso-no-proof: yes;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: 13.5pt;">
<span style="color: #333333; font-family: 'Helvetica','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: pt-br;">O desenho mostra o que nós do Federalista combatemos: o Centralismo crônico do Estado brasileiro que tenta igualar a todos, independente de suas características. Leis Federais são uma agressão à democracia e ao cidadão. Leis só serão justas se forem feitas dentro de cada estado ou cidade e aprovadas pelo cidadão, respeitando as características culturais de cada local.<br />A cobrança de impostos só é justa se não for escorchante e se o dinheiro ficar no município onde o cidadão mora e paga esse imposto.<br />Para mudar isso, o Federalista propõe a plena Autonomia administrativa, legislativa, judiciária e tributária para os estados e municípios.<br />Conheça o federalismo. Apoie o registro do Partido Federalista. Faça parte de um seleto grupo de refundadores da Pátria (o,oo2% da população brasileira). Juntos, é possível! </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #e46c0a; font-family: 'Helvetica','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: pt-br;"><a href="http://www.federalista.org.br/site/apoioRegistro.php"><span style="color: #0000bf;">BAIXE AQUI SEU FORMULÁRIO</span></a></span></b><span style="color: #333333; font-family: 'Helvetica','sans-serif'; font-size: 10pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: pt-br;"> <br /><a href="http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.federalista.org.br%2F&h=jAQE5g8Dk&enc=AZOw6YwtY1vcsmIrZE0kaI-OdMUivGlu47MmxZjSxsD-SbE633Exy8yTwnZjAqLa5qzSmo2-t4gHlZfVtxEkl2LwIAxbmDDMgIocXyAU0xasceUEcMhftGrA7unevZ-cNyeTcGW6Wnlc4HaBaMSHpEIa&s=1" target="_blank"><span style="color: #3b5998; text-decoration: none; text-underline: none;">www.federalista.org.br</span></a></span><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: 'Times New Roman'; mso-fareast-language: pt-br;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal">
<span style="color: #1f497d; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><a href="http://www.federalista.org.br/site/doacoes.php">Contribua com doações</a> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #e46c0a; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Se você concorda com o fim do financiamento público de campanhas e partidos, que tal começar a ajudar a tornar isso realidade?</span></b><span style="color: #1f497d; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal">
<span style="color: #948a54; font-family: 'Verdana','sans-serif'; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">_______________________________________________________________________<o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal">
<b><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-width: 1pt; color: #003300; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">© 2014 Partido Federalista – permitida retransmissão, desde que mantidas as características originais ou créditos. </span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-width: 1pt; color: grey; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><br /></span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-width: 1pt; color: #003300; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"><a href="http://www.federalista.org.br/">www.federalista.org.br</a></span><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-width: 1pt; color: maroon; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;"> </span></b><span class="MsoHyperlink"><b><span style="color: windowtext; font-size: 14pt; text-decoration: none; text-underline: none;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
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<br />Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-7756727841275112882014-05-02T14:06:00.001-07:002014-05-02T14:06:38.003-07:00Você é brasileiro ou Brasiliano?<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizkKjekEYKfwvlbdU0pojWFX2_v7cfpH8WctNAvxxFCITr-N7PGaNOnNmIk827U6WwbOJQOG7gQQpehmqqjGGrpxrHwBrEzuy4g3qfYgy-uhPFlffKbQuQlxplTd6-TV0CltCl49idAehG/s1600-h/bandeira%252520oficial%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="bandeira oficial" border="0" alt="bandeira oficial" align="left" src="http://lh6.ggpht.com/-NB4Pzdf2M30/U2QHt3Ie4bI/AAAAAAAAC9M/gMuQ7PzoOXo/bandeira%252520oficial_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="244" height="195"></a> Uma pergunta para você: Você é brasileiro ou Brasiliano? </p> <p align="justify">Essa pergunta me incomoda há muito tempo, desde que uns amigos daqui do Sul comentaram sobre a questão do gentílico em uma lista de discussão. E agora, diante da exposição de tanta bandalheira nacional, demonstrando que a podridão vem de Brasília, e uma denunciada apatia do Povo e de tantas pessoas das classes mais bem informadas, incluindo a imprensa em geral, penso que é um momento certo para colocar o tema em perspectiva.</p> <p align="justify">Para começar, quero propor que se procure um outro gentílico com o sufixo que indique uma atividade laboral, além do “brasileiro”. Poderíamos dizer que um português seria “portugueseiro”? Um espanhol, “espanheiro”? Um americano, “americaneiro”? Um húngaro, “hungareiro”? Um alemão, “alemoreiro”? Um Japonês, “japaneiro”? Um italiano, “italineiro”? Coisa estranha, não é mesmo?</p> <p align="justify">Achou outro? O gentílico “brasileiro” vem da atividade profissional das pessoas que estavam ligadas à extração e comercio do pau-brasil na época do Brasil Colônia, já que o nome Brasil, deriva exatamente dessa madeira, que era uma das riquezas extraídas do solo da Terra de Vera Cruz para ser comercializado na Europa. Foi adotado como gentílico oficial a partir da Constituição de 1824. Mas as nações no mundo inteiro não fizeram nada parecido. Nenhuma adotou um gentílico obreiro. </p> <p align="justify">O que isso pode ter influenciado ou ainda estar influenciando o indivíduo de nosso Povo? Analisemos: </p> <p align="justify">a) trabalhamos muito e fazemos pouco dinheiro em salários (o “ganhar” salário é um paradoxo para um povo que é reconhecido como trabalhador, obreiro – o “brasileiro”); </p> <p align="justify">b) trabalhamos muito para os Governos – cerca de cinco meses e vinte e cinco dias – somente para pagar impostos, taxas e tributos; </p> <p align="justify">c) trabalhamos muito para pagar a prestadores de serviços privados pelos serviços que deveriam ter sido prestados pelos Governos; </p> <p align="justify">d) trabalhamos muito para pagar os mais alto juros do planeta, e quando me refiro a isso é sobre os 8% mensais cobrados em um cheque especial, 15% mensais cobrados em um cartão de crédito, ou os juros que são capitalizados em financiamentos por adesão obrigatória e unilateral; </p> <p align="justify">e) trabalhamos muito para pagar por serviços prestados por empresas oligopolizadas, livres de concorrência demais empresas, graças ao sistema “regulador” que vigora no País – a competição entre três ou quatro empresas, quando muito, é ridícula, os preços parecem combinados. </p> <p align="justify">f) Trabalhamos muito para ver nosso salário sofrer tantos descontos, incluindo os para sindicatos, mesmo não sendo obrigatório conforme diz a Constituição; </p> <p align="justify">g) Trabalhamos muito para ver o que acontece com nosso dinheiro em Brasília, sem dispensar o quem acontece em tantos estados e municípios, cujos modelos organizacionais são praticamente espelhos do modelo federal; </p> <p align="justify">h) Trabalhamos muito para não poder usufruir de infraestrutura decente, termos que nos sujeitar a enfrentar caminhões, estradas esburacadas com pedágio, desconforto e risco à vida, porque faltam trens, cabotagem, companhias aéreas, navegação fluvial...; </p> <p align="justify">i) Trabalhamos muito para ver nosso País ser envolvido com países que abandonaram a democracia e as Liberdades Civis, colocando em risco o pouco que ainda temos; </p> <p align="justify">j) Trabalhamos muito para pagar altas taxas judiciárias e não ter a contraprestação rápida, dentro do respeito à Lei, principalmente à Lei Maior – a Constituição; </p> <p align="justify">k) Trabalhamos muito para gastarem nosso dinheiro na formulação de muitas leis que não prestam, sendo ainda mais de 40% completamente inconstitucionais; </p> <p align="justify">l) Trabalhamos muito para ser afogados no mar de burocracia, carimbos e autorizações, um País no qual se criam dificuldades para que se vendam facilidades; </p> <p align="justify">m)Trabalhamos muito para ter uma Constituição e... não tê-la como nossa maior referência, pois 2/3 da mesma não valem nada por não estarem regulamentados (uma constituição que depende de legislação é refém desta) e 1/3 é de duvidosa serventia; </p> <p align="justify">n) Trabalhamos muito, enfim, para não termos a Nação e o País que tanto desejamos, pois o Homem é produto do meio e se não estamos satisfeitos nem com nossos irmãos compatriotas, não confiamos em ninguém, então não temos a necessária coesão que forma uma Pátria de verdade. .... </p> <p align="justify">Poderia listar mais tantas coisas pelas quais trabalhamos, parei exatamente na letra “n” que designa “o muito mais”, pois afinal, nos acostumamos a ser isso mesmo: “eiros!”. Obreiros de governos, de empresas oligopolizadas, de bancos e financeiras autorizadas a fazer usura livremente, de esquemas de corrupção nas três esferas de Poder e dos Três Poderes, deixamos de ser, ao longo de tanto tempo, de tantas gerações de “eiros”, cidadãos de primeira classe. </p> <p align="justify">Deixamos de ser o que talvez nunca tenhamos sido: Brasilianos! Não estaria na hora de rever isso? Não me refiro à troca oficial do gentílico, mas do sentimento de ser Brasiliano. Sim, Brasiliano escrito como substantivo próprio, tal como, no idioma inglês, por exemplo, são tratados todos os gentílicos. Aliás,os estrangeiros nos tratam de Brasilianos: em italiano se diz “Brasiliano”, em espanhol se diz “Brasileño”, em inglês se diz “Brazilian”, em alemão se diz “Brasilianerin”, em francês se diz “Brésilien”, para citar os principais idiomas com base latina e anglo-saxônica. </p> <p align="justify">Ser Brasiliano é ser cidadão de verdade, de primeira classe, que não aceita mais imposições estúpidas, embora legalmente válidas, que invadam sua privacidade, relativizem seus direitos, não aceita ser extorquido, não espera tudo pronto – faz acontecer. Cidadão não diz que a política é abjeta, pois se a mesma estiver sendo, toma providências, não apenas reclamando, denunciando, o que já é importante, mas agindo objetivamente quando está diante de um projeto objetivo de transformação, seja local, estadual ou nacional. Não se omite, não diz que “isso não é comigo”. Cobra de quem prometeu, guarda os nomes em quem votou. Participa de partidos políticos e exige ser ouvido e que a democracia nos mesmos seja a mesma que tanto defendem em discursos e programas. </p> <p align="justify">Ser Brasiliano é ser cidadão que sabe que as ações locais, com responsabilidade local, é o certo, pois financiar um grande paizão federal é burrice, ele sabe que aonde se concentra dinheiro e poder sobre corrupção e bandalheira. </p> <p align="justify">Ser Brasiliano e exigir e agir por um País melhor a cada dia, assim como por seu estado e seu município, seu bairro e sua Família, até por sua empresa, seja como patrão ou como empregado. </p> <p align="justify">Ser Brasiliano é deixar de ser “eiro”, deixar de financiar embusteiros, de, como súditos, pagar a conta da corrupta realeza que se encastelou em Brasília (e quem mora na Capital Federal é “brasiliense”). </p> <p align="justify">Ser Brasiliano é ser humano de verdade. </p> <p align="justify">Ser Brasiliano é ser dono de sua vida, é ter direito para buscar sua própria felicidade, respeitando sempre o espaço de outros Brasilianos. </p> <p align="justify">Repito: não estou propondo a troca do gentílico “brasileiro”, mas o sentimento que o “eiro” implica, para o sentimento real de ser um cidadão de primeira classe. Esse sentimento, multiplicado pela Nação, derrubará o castelo Brasília, limpará o lixo da Capital de um País tão maravilhoso quanto o Brasil. </p> <p align="justify">O Brasil, de cuja etimologia nos remete ao braseiro, que proporciona energia e calor, o calor humano do qual todos nos comprazemos, tem tudo para ser uma Nação de Primeira Classe, mais até mesmo do que ser do Primeiro Mundo, e só depende de uma mudança de status de seu Povo. </p> <p align="justify">Deixar de ser o carvoeiro para ser o dono da carvoaria, o dono desse braseiro. E os donos do braseiro, do Brasil, são Brasilianos. Esse é o sentimento que proponho. </p> <p align="justify">E... se você julga ser um Brasiliano, e quer que o Brasil seja uma Nação de Brasilianos, prósperos e felizes – pois a felicidade está na viagem e não na estação – então está convidado para ajudar outros Brasilianos a fazer isso. </p> <p align="justify">Conheça as opções políticas se encontrar alguma outra. Investigue. A opção que oferecemos é o Federalismo, do Poder Local, da Responsabilidade Local. Aqui, você poderá ajudar a construir uma Nação Brasiliana, deixando para trás, a fase dos obreiros escravizados por um modelo que perdurou desde a descoberta da Terra de Vera Cruz. </p> <p align="justify">Saudações Federalistas! E Brasilianas!</p> <p>Thomas Korontai <p><a title="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2014/05/voce-e-brasileiro-ou-brasiliano.html" href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2014/05/voce-e-brasileiro-ou-brasiliano.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2014/05/voce-e-brasileiro-ou-brasiliano.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-21821020762258575992014-02-04T11:39:00.001-08:002014-02-04T11:39:54.785-08:00Separatismo em tempos modernos<p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-JLbWsdON0kc/UvFB-b3YpOI/AAAAAAAAC7E/KJ8GBCzfk8U/s1600-h/vadot-separatism%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="vadot-separatism" border="0" alt="vadot-separatism" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOu1xwpq8eVFTOoE3IDbfvkIrSjgmSlkHInyxtzu8aYdymQCum0eAR2o06BNNcdJw63W5elrLDDYcQ9dnFZZiijddSD28ScbMmxwVYowHmwO4HV0p5oX_fcvsw_KTX9CVRBDdFrrQqS6Q9/?imgmax=800" width="644" height="399"></a> Um amigo [Celso Deucher] estava desenvolvendo um livro sobre a temática separatista no Sul do Brasil, e pediu uma contribuição que poderia vir a ser utilizada em um cabeçalho de um dos capítulos. E ao pensar no conteúdo para ser expressado nas poucas linhas que ele necessitava, acabei gerando um arcabouço de informações que contribuíram para o desenvolvimento de um texto mais amplo. <p align="justify">No início do século 20, havia apenas 57 nações. Após a 1ª Guerra Mundial [1914-1918], e o fim dos impérios austro-húngaro, na Europa, e turco-otomano, no Oriente Médio, fez com que surgissem novos países, como a Áustria e o Iraque. Já em 1945, após a 2ª Guerra Mundial [1938-1945] este número havia pulado para 74 países independentes. Em seguida ocorrem a independência de ex-colônias da Ásia e da África dividindo ainda mais o mapa. Nessa época surgiram países como Índia e Paquistão [1947] e Moçambique [1975]. Na década de 1990, foi o fim da União Soviética, que fez o mundo ganhar outra leva de nações, entre as quais, por exemplo, a Ucrânia, a Bielorrússia e o Uzbequistão. <p align="justify">A ONU por sua vez possui 192 países membros. Assim, o número 192 é usado frequentemente para representar o número dos países no mundo. Embora este número represente quase todos os países no mundo, há ainda algumas ausências, as mais famosas são: o Vaticano e Kosovo, que não são membros do ONU. Taiwan [Formosa] era um membro das Nações Unidas [até do Conselho de Segurança] até 1971, quando a China a substituiu nesta representação. Taiwan luta para que seja reconhecida como nação pelos outros países membros, mas a China reivindica que ela é simplesmente uma província sua. <p align="justify">O Vaticano, que, apesar de ficar de fora do cadastro da ONU, é um “observador permanente” da entidade, status que dá direito a voto nas conferências. A ONU não contabiliza possessões e territórios. Para ganhar a carteirinha de sócio, o país deve ter fronteiras definidas, sustentação econômica [uma moeda própria ajuda bastante] e soberania nacional. E ainda deve ser reconhecido pelos outros integrantes do clube. Mas a lista da ONU não é a única. Algumas associações esportivas também têm as suas. É o caso do Comitê Olímpico Internacional, com 202 membros, e da Fifa, que tem 205. Além disso, existem dúzias de territórios e colônias que geralmente são considerados “países”, mas eles são governados por outros países e, portanto não reconhecidos pela ONU. Alguns lugares comumente confundidos com países são Aruba [Holanda], Porto Rico [EUA], Ilhas Bermudas e Ilhas Cayman [Inglaterra], Groenlândia [Dinamarca] e Saara Ocidental [Marrocos]. Também nesta situação, estão a Caxemira, na fronteira entre Índia e Paquistão, e a Chechênia, na Rússia, porém estes estão reivindicando a independência na porrada [conflitos armados]. <p align="justify">Para complicar ainda mais, a lista ISO 3166-1 [que fornece a abreviatura para domínios do Internet] inclui 51 não-países tais como territórios e entidades não-independentes, como: Samoa Americana [cedida aos americanos em 1904], Ilhas Falkland ou Malvinas [Inglaterra ou Argentina], Hong Kong [ex-colônia britânica, hoje China], Palestina [Israel, ou seria o contrário?], entre outros. Mas, mesmo com esta premissa, não constam da lista da ISO-3166 a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, que formam o Reino Unido. <p align="justify">Seria muito país para pouco mundo? Parece que não! Pois existe ainda uma leva muito maior de nações em gestação, como Québec [Canadá], Catalunha e Pais Basco [Espanha], Escócia [Que parece ser um dos mais próximos, pois tem plebiscito em breve - Reino Unido], Córsega [França]. Bom o mapa da Europa tá salpicado de regiões loucas para virarem nação, desde alguns relativamente grandes e prósperos como a Catalunha ou a Bavária [Alemanha], como outros diminutos como o Principado de Seborga [Itália] com seus 339 habitantes. Mas assim como os europeus, todos os países, principalmente os de tamanho continental, estão repleto de regiões em busca de sua autodeterminação, assim acontece, com a Rússia, Estados Unidos, Brasil, Austrália, Argentina, Canadá, entre outros. <p align="justify">Em muitos casos, existem partidos políticos e organizações separatistas fortes, como: Liga Norte e Aliança Nacional [Itália], Sein Fein [braço político do IRA na Irlanda do Norte] Frente Nacional [França], Partido Nacional Britânico e o Herri Batasuna [braço político do ETA, Espanha], também na Espanha, há diversos partidos autonomistas na Catalunha. Até a tolerante Holanda tem o seu partido xenófobo e nacionalista Lista Pin Fortuyna. No Canadá há o Bloco Quebequense que há décadas tenta separar a província francófona do Québec do restante do território canadense de língua e cultura inglesa. <p align="justify">Durante a década de 90 tivemos o advento dos grandes blocos econômicos como a expansão da União Europeia, o Mercosul – Mercado Comum do Cone Sul e Alca – Área de Livre Comércio das Américas, que ainda meio adormecida mas já muito destacada pelos Estados Unidos. Com todos estes blocos parecia que iria de uma vez por todas acabar com os nacionalismos e com os temidos movimentos separatistas. Parecia não mais haver sentido em reivindicar autonomia de uma região, se o próprio país da qual ela faz parte, estava perdendo parte da sua ao se integrar ao continente. E dessa forma, mesmo que a região se tornasse independente, ela ainda estaria dentro do território do bloco e teria que se submeter aos acordos como membro tal qual o país da qual ela se desmembrou. Caso contrário se o novo país decidisse se retirar do bloco, ele perderia muitas oportunidades econômicas. Ocorreu então que os separatistas espalhados pelo mundo não se deixaram intimidar pela adesão de seus países aos grandes blocos econômicos e adaptaram seus programas políticos aos novos tempos. Agora, eles veem outra saída para a independência além das eleições e da luta armada, eles desejam ter assento direto nas organizações e instâncias com o poder de decisão dos blocos ou até mesmo de pularem fora de alguns. <p align="justify">E neste ponto econômico que reside nossa principal observação. Precisamos entender quais os ganhos e quais os problemas associados à dimensão territorial e populacional que um país pode assumir. <p align="justify">No ponto de vista do desenvolvimento econômico, um país muito populoso consegue dividir os custos fixos [aqueles que não aumentam com o número de usuários]. Imaginamos a construção de uma ponte, a qual tenhamos que cobrar impostos de 100.000 pessoas para a construção, agora se para a mesma ponte pudermos cobrar impostos de 1.000.000 de pessoas, diluiria os custos, certo?! Assim organizar uma defesa nacional, construir grandes obras de infraestrutura, como o caso dos 12 colossais estádios de futebol que o Brasil está erguendo para a Copa do Mundo de 2014. <p align="justify">Destacam-se também as vantagens de um grande contingente populacional, que garante maior projeção pelo mundo e também maior segurança, imaginem algum país ter que guerrear contra a China. Os chineses tem gente que não acaba mais, faltaria munição diante de tanto chinês pra enfrentar. Claro a questão da segurança pode ser garantida em alguns casos com alianças, como o caso da OTAN – Organização do Atlântico Norte, assim uma nação pequena ou mesmo sem exército garante uma segurança um pouco maior a seu território. <p align="justify">Países grandes também possuem um amplo mercado interno, que pode auxiliar em crises mundiais ou mesmo garantir ganhos de produtividade. Bem como certa forma de ajuda, imaginem o Estado do Rio de Janeiro separado do Brasil, quando ocorrem as corriqueiras enchentes e desmoronamentos o Governo brasileiro sempre oferece ajuda, ou com a força de segurança nacional em alguns casos para frear a ação de determinados grupos ligados ao tráfico de drogas. Outro exemplo são os auxílios destinados ao Nordeste e Norte do Brasil, que arrecada menos que o necessário e recebe repasse de impostos arrecadados no Sul. <p align="justify">Mas não existem apenas benefícios para os grandes, se fosse à configuração mundial teria apenas poucos países, pelo contrário, cada vez mais e mais regiões estão querendo gritar sua independência. <p align="justify">À medida que um país cresce, sua população torna-se mais heterogênea, e aparecem gritantemente suas diferenças étnicas, linguísticas, culturais, entre outras. Afinal, qual o gaúcho que não se enche de ódio ao ver a televisão anunciando mais um carnaval fora de época na Bahia, ou um paulista ao saber que seu voto vale 10 vezes menos que o de um acreano, que elege também 3 senadores, em um Estado que não traz nenhum retorno financeiro para a nação. Ou usando mais uma vez o exemplo da Copa do Mundo, quem fora dos Estados como Mato Grosso, Amazonas e Distrito Federal, concorda que devessem ser construídas monumentais arenas em cidades que não possuem nenhuma expressão no cenário futebolístico nacional. Essa crescente dispersão de preferências entre os habitantes de determinado país, dificultam a escolha de políticas públicas comuns a todos. <p align="justify">E quando as preferências dos diversos grupos sociais diferem muito entre si, começa a ser complicado chegarem a acordos sobre as escolhas coletivas, e indiferentes das escolhas o número de descontentes é grande, ainda mais em um país centralizador como o Brasil. <p align="justify">Isto mostra uma grande vantagem em ser pequeno, ou seja, a facilidade na tarefa de dar provimento de bens públicos que estejam em consonância com o desejo de um grupo relativamente homogêneo, exemplo seria se o Rio Grande do Sul conseguisse sua independência. Lembrando neste parágrafo que o separatismo no Sul do Brasil é um dos mais consolidados na América, tanto por parte de movimentos que desejam ver o Estado Gaúcho [República Rio-Grandense] separado, como os bem organizados simpatizantes do Movimento “O Sul é meu País”, que anseiam separar a Região Sul do restante do Brasil. <p align="justify">Certamente os eventos geopolíticos tiveram conforme citado no início deste texto, forte influencia na explicação do aumento do número de países, ainda mais pelo já explicado fato de ser custoso ser pequeno e independente, mas isto não é via de regra. <p align="justify">E um dos fatores que explica este crescimento fenomenal do número de países, em que em cerca de 50 anos, mais do que dobrou, é o crescimento do comércio mundial. Pois este crescimento tornou economicamente viável a existência de países de menor porte. Pois um dos limites existentes aos pequenos países é a perda da eficiência existente em um mercado pequeno, mas em um mundo onde é cada vez mais fácil importar e exportar, a importância da escala dos mercados internos se atenua. Atualmente o mercado consumidor de determinado país tornou-se o mundo. <p align="justify">Então, para aquele meu amigo, do inicio do texto, que me pediu um comentário, justificando o porquê no meu entendimento o Sul do Brasil poderia ser um país, eu respondi, que: No mundo globalizado o fator econômico, acima de tudo, permite com que qualquer comunidade usufrua de relações que permitam seu crescimento econômico, aliado a isto, as necessidades de preservar as culturas, como as sulinas tornadas periféricas no atual cenário nacional e o combate ao histórico esquema centralizador do poder em Brasília, que usurpa determinadas regiões. Colocou esta Região diante do momento em que se faz necessária a busca pela independência, deixando assim, uma herança mais justa as suas futuras gerações. <p align="justify"> </p> <p>Fonte: <a title="http://horadomate.wordpress.com/2014/01/15/separatismo-em-tempo-modernos/" href="http://horadomate.wordpress.com/2014/01/15/separatismo-em-tempo-modernos/">http://horadomate.wordpress.com/2014/01/15/separatismo-em-tempo-modernos/</a></p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4u5JXZQRppGukpqQHp0uDBvi_bzkzoW-D8qNHX2w-TrhCU99GhqDRYIh4dkKUggXaZ5wqH_uDlgOYjTQ73Wo_iIdXg6buM5YaQkZPz9j7mLGaG2qNQNubKEEYIulCvabqp44h8_PfqtTZ/s1600-h/certificado%252520de%252520ot%2525C3%2525A1rios%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="certificado de otários" border="0" alt="certificado de otários" src="http://lh4.ggpht.com/-gwCvos_0l1g/UvFCBWKNHUI/AAAAAAAAC7c/RGIYqh3-jq4/certificado%252520de%252520ot%2525C3%2525A1rios_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="644" height="383"></a> </p> <hr> <p align="center"><a href="http://www.imagemfolheados.com.br/detalhes_prod.asp?id=BS2207+P&a=23015" target="_blank">Brinco de argola grande folheado a prata feito de chapa estampada<br><img border="0" align="top" src="http://www.imagemfolheados.com.br/admin/imagens/bs2207_p_p.jpg"></a> </p> <hr> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-74587604391093666482014-01-23T03:28:00.001-08:002014-01-23T03:28:08.441-08:00Há CHEFES nos Pampas<p align="justify">Com pompa, circunstância, alegorias, plumas e paetês, foi exumado o que sobrou do ex-presidente parvo-comunista Jango Goulart.</p> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzLr0uZtN665ey3W8wKkpFT1ajJt4yvZzMwwYl6dOwnA9VCa7SeIUd82Rw1HeNkupMvLmw63nWxF6Ju-uZFcv4Boyk3OwgdZ7vHU3N7NUsLiUha66z5eRMmIhFrrvY4U13PRUt_YenFUS3/s1600-h/jo%2525C3%2525A3o%252520goulart%25255B2%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="joão goulart" border="0" alt="joão goulart" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjniC0vYItN0yeolLW1xyp4ZXBmOuGiOHoiWq8rR1-54pwjIq01cxkCISZ7d0KE8Bkplxv0_mU0mgXoKa6qXOYoQMBIabrsTgD8uKT9hJKKCVz2RK6X5fet0uHh90Me8ac53EYmNOdYd7__/?imgmax=800" width="644" height="399"></a> </p> <p align="justify">O defunto havia defuntado na frente de sua fiel companheira, devido a um ataque cardíaco fulminante. Ela mesmo declarou isso várias vezes. <p align="justify">No entanto, como ela poderia ter confundido infarto com envenenamento, tendo em vista a perfeita semelhança dos sintomas,decidiu-se exumá-lo. <p align="justify">Com a abissal incapacidade de fazer qualquer coisa que preste, o governo bolivariano brasileiro dedica-se agora à caça aos defuntos. <p align="justify">Freud explica: O grande timoneiro do bolivarianismo, Chávez, morreu recentemente (será?). Mas, uma morte comum não seria digna desse avatar de Bolívar. <p align="justify">Então, ele começou a morrer em Cuba, ficou morrendo por algum tempo, desmorreu e morreu de novo. Tiveram que embalsamá-lo e pô-lo a ferros em um ataúde <p align="justify">para que parasse com essas presepadas. <p align="justify">O senhor Chávez,comunista como Jorge Amado, era leitor assíduo dele. Elegeu Quincas Berro D´água como seu herói e resolveu repetir aquelas façanhas. <p align="justify">Eis, porém que, mesmo embalsamado,<i>no está muerto quién pelea</i>, como já disse Martín Fierro. E, não podendo mais desfilar para baixo e para cima todo paramentado, <p align="justify">o caudilho assumiu a forma de um passarinho (da espécie “plumatusimbecilis”) e continua dando conselhos a seu sucessor, devidamente maduro para recebê-los. <p align="justify">Impressionados pela vivacidade do defunto Chávez e decepcionados com a inércia dos nossos, as atenções dos necrobolivarianos tupiniquins dirigiram-se primeiro a Juscelino, <p align="justify">que morreu em um acidente rodoviário. A idéia era exumar Juscelino, o motorista e o carro. Este último não pode ser encontrado e o projeto foi abortado. <p align="justify">Mas Jango não escapou. De acordo com palavras de seu filho, foi montada uma equipe internacional, com a presença de um legista da família. <p align="justify">Usaram os mais sofisticados procedimentos para a análise. E acharam provas! Não as que esperavam, mas a prova que esse governo que aí está <p align="justify">é a fauna mais retardada que já habitou o planalto central (talvez o próprio planeta, mas isso está fora de meu alcance afirmar). <p align="justify">O próprio Darwin reveria sua lei da evolução se tivesse conhecido esses espécimes. <p align="justify">Aconselho aos amigos que jamais corram o risco de dizer a um macaco que aquelas criaturas são descendentes dele. <p align="justify">Macacos são muito perigosos quando se enfurecem. <p align="justify">Restam perguntas melancólicas: Quanto custou isso tudo? E, com a inocência de um Arcanjo: Quem pagará a conta? <p align="justify">Mas quando a idiotice ultrapassa certos limites, dá oportunidade a que atitudes sensatas sejam tomadas: Na cerimônia de reenterro, um Chefe militar, <p align="justify">o General Carlos Bolivar Goellner soltou a voz que o Exército não ouvia há longo tempo. <p align="justify">Comandante Militar do Sul, enfrentou a tentativa de reescritura da história e negou qualquer erro histórico. <p align="justify">Regulamento embaixo do braço, mostrou que honras fúnebres são um preceito regulamentar, estão no regimento das Forças Armadas e que <p align="justify">o Comando do Exército é a autoridade competente para determiná-las. São prestadas ao <i>cargo de Presidente</i>. No caso, foram prestadas a um ex-presidente <p align="justify">perturbado em seu repouso pela imbecilidade da corte, e não à <i>pessoa</i> do Sr. Jango. <p align="justify">Deixou bem claro que as honras fúnebres não representavam um pedido de desculpas à família de Jango, pois o Exército não lhes deve desculpa alguma, muito pelo contrário. <p align="justify">E continuou: “Não há nenhum erro histórico. A história não comete erros. Não se deve fazer nenhuma ilação sobre isso”. <p align="justify">Foi extremamente feliz ao dizer que o evento é apenas um ato de serviço trivial para a tropa, como seria patrulhar o Morro do Alemão ou a ajuda a pessoas em estado de calamidade. <p align="justify">Nas Forças Armadas, a missão é dada por quem de direito e cumprida por quem a recebe. Simples assim. <p align="justify">“Não há nenhuma modificação para a instituição do Exército brasileiro. As instituições não mudam com a história.Podem mudar as pessoas, mas não houve qualquer modificação (na instituição), nenhuma”. Traduzindo: O Exército de hoje é o mesmo de ontem e de amanhã: O Exército de Caxias! <p align="justify">A pergunta mais capciosa foi sobre a decisão de exumar o presidente pré-bolivariano. E a resposta foi precisa, dando a César o que é de César: <p align="justify">“Isso não tem nada a ver conosco, não há nenhuma interferência ou posicionamento nosso. Cabe à família e às pessoas competentes determinarem esse ato.” <p align="justify">O PT se supera e exulta a cada vez que comete uma imbecilidade maior que a anterior. Essa foi um passo à frente. Tem a cara dele. <p align="justify">Seria uma injustiça negar-lhe os créditos por mais essa idiotice. E o General foi bastante criterioso nesse ponto. <p align="justify">Nós, do grupo Monte Castelo, uma das Chapas que concorrerão às eleições do Clube Militar em 2014, apresentamos armas ao General Carlos Bolivar Goellner. <p align="justify">Vemos nele o exemplo do Chefe de que o Exército se orgulha. Chefes que estão começando a se sensibilizar com o estado da Pátria, malbaratada pelos maus brasileiros de sempre. <p align="justify">Ouvindo essas verdades, a Sra. Maria do Rosário acusou o golpe e teve um chilique. <p align="justify">Mas nem leve isso em conta, meu General: um “intelectual” de meu tempo dizia sempre que <i>os cães ladram, mas a caravana passa...</i></p> <p align="justify"><i>Fonte: Cel José Gobbo Ferreira - <a href="http://www.monte-castelo.org">www.monte-castelo.org</a></i></p> <p align="justify"> <hr> </p> <p align="center"><a href="http://www.imagemfolheados.com.br/detalhes_prod.asp?id=BG0232&a=23015" target="_blank">Conjunto folheado com brincos e pingente em forma de flor c/ strass<br><img border="0" align="top" src="http://www.imagemfolheados.com.br/admin/imagens/bg0232_p.gif"></a> </p> <hr> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-60488636816288277222014-01-05T03:07:00.001-08:002014-01-05T03:07:17.177-08:00Rachel Sheherazade: a mulher que aterroriza a esquerda<p align="justify">Autor de vários livros adotados em faculdades de Pedagogia, o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. desejou, como votos para 2014, que a âncora do jornalismo do SBT seja estuprada — não por ser misógino, mas por ser membro de uma universidade quase totalitária <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh02V3lc9YWakGc9noP20PwrESvYM_KHkd0cjuCE2FSBiNRGrxa1h57Tfpof4YGFD7AT00AjIF958Hz1ZdLSvwLbD5cH56Da2elqPh8XZiB_wthd7hza_Vd-e-P83YFyninWIod9hbxN2vb/s1600-h/rachel%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="artigo_jose maria e silva.qxd" border="0" alt="artigo_jose maria e silva.qxd" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBDGbF7hcumCFcbRgSWmk2OYINSwHSaC4Slbo3M_Rj_0lzOI2YAVhIZZEv2gYmUWJGFz4caNJpdRSW3cGRcfDRxBgLNlnXYSFPOmffobHqYvtyOjR518aQLsT4XDH98zqJCeFpbaGoXYxj/?imgmax=800" width="271" height="388"></a> <p align="justify">Rachel Sheherazade, âncora do SBT: vítima de incitação à violência, ainda não teve o apoio de grupos feministas</p> <p align="justify"><strong>José Maria e Silva</strong> <p align="justify">Volta e meia os institutos de pesquisa avaliam o grau de confiança da população nas principais instituições do País, como partidos políticos, igrejas, sindicatos, empresas, organizações não governamentais, polícia, Corpo de Bombeiros, Correios, Congresso Nacional, etc. Até a credibilidade de Deus é posta em questão: as pesquisas também querem saber se as pessoas acreditam ou não n’Ele. Curiosamente, só os intelectuais e as universidades nunca são avaliados – é como se fossem mais infalíveis do que Deus. Parece não passar pela cabeça dos pesquisadores de opinião que alguém possa não confiar num professor universitário. De fato, se fosse feita uma pesquisa de opinião para avaliar o grau de confiança da população nas universidades e nos intelectuais, o índice de aprovação seria altíssimo. O que é um perigo.</p> <p align="justify"><br>Os intelectuais não são imunes ao erro e estão longe de ser um exemplo de moralidade. Se as pessoas comuns soubessem do que os intelectuais são capazes, especialmente quando ungidos pela suposta santidade da ciência, elas ficariam estarrecidas. Basta dizer que o terrorismo moderno é, sem dúvida, uma criação da intelectualidade universitária, que não só apoia a ação de grupos terroristas como sempre foi a fonte de seus principais líderes. Que o diga a luta armada brasileira, feita com braços arregimentados nas universidades. Quando os guerrilheiros do grupo colombiano M-19 tomaram a embaixada da República Dominicana em Bogotá, em fevereiro de 1980, e fizeram cerca de 60 reféns, inclusive embaixadores, os universitários colombianos promoveram manifestações de apoio aos terroristas nas imediações da embaixada.</p> <p align="justify"><br>Hoje, o “terrorismo intelectual”, para usar uma expressão do jornalista e ensaísta francês Jean Sévillia, está cada vez mais ousado, disfarçando-se de ciência de ponta quando não passa da mais baixa mistura de ideologia marxista e instintos primitivos. Uma de suas versões mais sorrateiras é a suposta luta contra o preconceito, por meio da ditadura do “politicamente correto”. Para­doxalmente, o terrorista intelectual também é capaz de fingir que se insurge contra essa ditadura em nome da liberdade de expressão, sendo que, na prática, faz o contrário. Um exemplo de terrorismo intelectual que se enquadra justamente nesse último aspecto do fenômeno são os agressivos ataques à jornalista Rachel Sheherazade, âncora do telejornal “SBT Brasil”. Uma das fontes desses ataques é o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., autor de vários livros e professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.</p> <p align="justify"><br>Na quinta-feira, 26 de dezembro, no Facebook do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. foi postada a seguinte mensagem: “Meus votos para 2014: que Rachel Sherazedo seja estuprada”. Logo em seguida, foi postada outra mensagem com o mesmo teor: “Votos para 2014: que a Rachel Sherazedo abrace bem forte, após ser estuprada, um tamanduá”. Alertada por um amigo, Shehera­zade denunciou os ataques em seu Twitter: “Caso grave de incitação ao crime, promovido pelo Sr. Paulo Ghiraldelli ou quem se faz passar por ele. Compartilhem!” Em seguida, questionou diretamente o próprio filósofo: “Sr. Ghiraldelli, liberdade de expressão termina onde começam calúnia, difamação, ameaça, incitação ao crime! Vai aprender isso num tribunal!”. E, no dia 30, a jornalista postou no Twitter: “Mis­são cumprida: esta manhã fui à delegacia competente representar penalmente contra meu agressor ou quem se faz passar por ele. Agora, é só aguardar as providências legais e a providência divina. Tenho a certeza de que cumpri meu papel de cidadã”.</p> <p align="justify"><br>Diante da pronta reação da jornalista, o filósofo recuou. Numa mensagem enviada diretamente para o Twitter de Sheherazade, Ghiraldelli tentou se justificar: “Prezada Rachel Sheherazade, não sou favorável a qualquer incitação à violência contra mulher, menos ainda à imprensa. Posso me explicar?” Reparem que, já nessa curta mensagem, Ghiraldelli tropeça na gramática e na ética e mostra que nada entende de direitos humanos, apesar de fingir defendê-los. Para o filósofo, uma incitação à violência contra a mulher é menos grave do que uma incitação à violência contra a imprensa. É como se instituições abstratas não fossem feitas de seres humanos concretos e fosse possível preservá-las descartando as pessoas. Por esse esconso critério de Paulo Ghiraldelli Jr., uma ditadura sanguinária que fuzilasse gente seria preferível a uma ditadura autoritária que apenas empastelasse jornais. Felizmente, para a família Mesquita, o ditador Getúlio Vargas não achou que poderia fuzilar os donos do “Estadão”, já que mantivera o jornal circulando mesmo sob intervenção.</p> <p align="justify"><br>Paulo Ghiraldelli negou ser o autor dos votos de que Rachel Sheherazade seja estuprada em 2014. Ele alegou que seu Facebook foi invadido por “hackers” e apagou as mensagens de incitação à violência contra a jornalista. Mas o filósofo deve ter fugido das aulas de lógica. Se não é o autor das mensagens injuriosas contra Sheherazade, Ghiraldelli não pode se limitar a pedir desculpas a ela por um crime que alega não ter cometido – até para demonstrar sua alegada inocência, seu dever é prontificar-se a ajudar a jornalista a descobrir o criminoso que a atacou. Para isso, tão logo se deu conta da invasão, além do pedido de desculpas e de apagar as mensagens, ele próprio deveria ter recorrido à polícia para descobrir quem foi que o usou para atacar a âncora do SBT. Todavia, o filósofo fez o contrário: ele tentou – e continua tentando – se passar por vítima, não só do suposto “hacker” que teria invadido seu perfil, mas também da “direita” e até da própria Rachel Sheherazade, a verdadeira vítima nessa história, uma vez que tem sido alvo recorrente de ataques da esquerda.</p> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXEOdJQboDL6Fjp2hDl5p9DvfD1cEDv06tyrjyGZSuezFlqgBxbOvpS8cJWx-qdQb6NePMu4PgsYFY30Dol783Covymb6Xaqec0fKS1ctOwvuXX0wxcQL6MwcoumV9a1dcEiuaNXh9JHO8/s1600-h/rachel1%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="artigo_jose maria e silva.qxd" border="0" alt="artigo_jose maria e silva.qxd" align="right" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifXFSzpLj5fWPA0CxRpRkl_q9n1e1Q0GkZOjPmFIPemLaRC1IvlldsE3myJbsVW5VFM70EUzIZhOjhN7ziA4D80PSfck9CI8-8m5Denr_18lmuRxBWgDWCl_E5ffLlmQaNizrokgv45mmE/?imgmax=800" width="314" height="329"></a> <strong>O desespero do filósofo contraditório</strong></p> <p align="justify">Paulo Ghiraldelli Jr. é um dos que atacam sistematicamente a âncora do SBT apesar de ter tentado negar esse fato na entrevista que concedeu à “Folha de S. Paulo” em 28 de dezembro, em reportagem de Anahi Martinho. Ghiraldelli, segundo o jornal, negou ser o autor das postagens e disse que ficou surpreso com a reação da jornalista: “Eu não tenho absolutamente nada contra aquela moça. Conheço o trabalho dela, sei quem ela é, mas jamais escrevi nenhuma frase contra ela” – declarou à “Folha”, num surto de amnésia. O jornal acrescenta: “Demonstrando irritação com a polêmica e a reação do público, ele afirmou não temer um processo na Justiça. ‘Minha carreira de 40 anos e meus livros não valem nada? O que vale é um Twitter que nem posso comprovar se fui eu que escrevi ou não? Se eu for processado, vou lá no tribunal, respondo. Se for condenado, pago uma cesta básica e pronto. Não vai acontecer absolutamente nada. É o milésimo processo que eu vou tomar’, disse.” Ainda segundo a “Folha”, Paulo Ghiraldelli “também negou ser o autor de outras postagens antigas ironizando Shehera­zade, encontradas em suas contas no Twitter e Facebook”.</p> <p align="justify"><br>As declarações de Paulo Ghiral­delli são tão contraditórias que não parecem saídas da boca de um filósofo. Ao mesmo tempo em que diz não ser autor dos ataques à jornalista, ele zomba da Justiça ao dizer que sua condenação, se ocorrer, não passará do pagamento de cestas básicas. Mas, valendo-se do Twitter, ele mandou uma sequência de mensagens para a âncora do SBT que revelam certo desespero: “Prezada Rachel Sheherazade, eu retirei minha conta do ar, em respeito a você, agora peço que tire o post do ar para não incitarmos torcidas. Não há nenhuma justiça nos julgamentos a priori, nas denúncias a partir de meios inseguros. Isso é linchamento público. Repudio. Gostaria que tirasse do seu Face a conclamação contra mim, pois trata-se de injustiça. Eu estou pedindo desculpas públicas”. Reparem na distorção dos fatos promovida pelo filósofo: de algoz de Rachel Sheherazade, ele tenta se passar por sua vítima, acusando a jornalista de linchá-lo publicamente, quando ela está apenas se defendendo dos ataques sórdidos que sofreu. É uma ignomínia que um filósofo e professor universitário – sustentado com dinheiro público – tenha esse tipo de comportamento.</p> <p align="justify"><br>Nas declarações à “Folha de S. Paulo”, o filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. manteve essa estratégia de criminalizar Rachel Sheherazade: “Quando recebi o recado dela no Twitter, duvidei que era ela de verdade. Sou um simples professor de filosofia, um coitado, completamente desconhecido do mundo. E de repente uma jornalista da televisão querendo me caçar? A maneira com que ela me abordou não foi normal”. Ele disse que jamais faria piadas com conteúdo violento: “Eu não gosto desse tipo de brincadeira [sobre estupro]. Não é do meu feitio. Embora não ache que se deve censurar humorista, caçar gente por aí”. Como fica claro, Paulo Ghiraldelli, que se define como “o filósofo da cidade de São Paulo”, resolveu concorrer com o “Porta dos Fundos” e está se autonomeando “humorista”, numa tentativa desesperada de escapar da Justiça. Espero que a Faculdade de Pedagogia da Universidade Federal de Goiás e demais cursos de pedagogia do País retirem de suas respectivas bibliografias de graduação e pós-graduação os livros desse humorista confesso.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-Ep2wPimXqNo/Usk7ZIPgkCI/AAAAAAAAC38/Ncekwye0SKg/s1600-h/rachel2%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="artigo_jose maria e silva.qxd" border="0" alt="artigo_jose maria e silva.qxd" align="left" src="http://lh6.ggpht.com/--JS7nc2WUXE/Usk7ZkIKbHI/AAAAAAAAC4E/ymsJZGKcbRE/rachel2_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="314" height="350"></a> </p> <p align="justify"><strong>Extermínio verbal de Sheherazade</strong></p><strong></strong> <p align="justify"><br>Convém citar mais dois trechos da reportagem da “Folha de S. Paulo”, pois ambos são emblemáticos da miséria moral e intelectual em que vivemos. Eis o primeiro trecho: “Mesmo negando ser o autor de todas as postagens contra Shehe­razade, Ghiraldelli lançou mão de outro argumento para se defender. Ele disse que não há lei que possa incriminá-lo por desejar o mal de alguém. ‘Vamos supor que tivesse sido eu. Primeiro que não tem o nome dela. E ainda que ela vista a carapuça, nada me impede legalmente de desejar mal a uma pessoa. Jogar praga não é crime’, defendeu-se.” Eis o segundo trecho: “A âncora [Rachel Sheherazade] é conhecida por seus editoriais controversos e de teor conservador à frente da bancada do SBT. Ela já criticou o Bolsa Família, defendeu o deputado e pastor Marco Feliciano (PSC-SP) e recentemente fez uma declaração sobre o esquecimento de Jesus no Natal”.</p> <p align="justify"><br>Ghiraldelli não só precisa conhecer melhor as leis do País como também deveria aplicar na prática seus possíveis conhecimentos de antropologia e sociologia. Ele sabe que cada indivíduo exerce, em diferentes espaços e tempos, os mais variados papéis sociais. Em sua vida privada, Paulo Ghiraldelli Jr. provavelmente é o eterno “Paulinho” de seus pais, o “benzinho” ou “amorzinho”, sei lá, de sua esposa, o “Paulo” dos amigos, o “seu” Paulo da vizinhança, etc. Mas, na universidade, na imprensa e na internet, ele é o professor e filósofo Paulo Ghiraldelli Jr., que se orgulha de ter cerca de 40 anos de profissão e mais de 30 livros publicados, alguns deles adotados em universidades de todo o País. E “jogar praga”, obviamente, não faz parte do papel social de um filósofo e professor, do qual se espera um comportamento racional, condizente com a ciência de seu tempo, na qual não há espaço para as superstições populares. Figuras públicas precisam entender que redes sociais não são as velhas cercas que separam quintais e serviam para as vizinhas fofocarem. Logo, o professor universitário não “jogou praga” na jornalista do SBT – ele incitou a prática de crime contra ela, incorrendo no artigo 286 do Código Penal, tornando-se passível de pena de detenção de três a seis meses de prisão ou multa.</p> <p align="justify"><br>E não é a primeira vez que ele age assim. Desde que Rachel Shehera­zade despontou na televisão brasileira com suas contundentes – e elegantes – críticas ao pensamento de esquerda, Paulo Ghiraldelli passou a atacá-la sistematicamente no Facebook e no Twitter. Ou todas aquelas postagens atacando a jornalista foram obra de invasores? Ghiraldelli precisa tomar cuidado com o uso indiscriminado que tem feito dessa desculpa esfarrapada ou corre o risco de ser processado pelo Facebook e o Twitter, pois não é possível que essas redes sociais sejam assim tão inseguras a ponto de colocarem em maus lençóis um professor universitário que navega na internet há anos e sabe como se proteger minimamente. Entre diversas postagens contra Sheherazade que já apareceram nos perfis de Ghiral­delli convém destacar a que data de 28 de março de 2013, garimpada por Felipe Moura Brasil, blogueiro de “Veja”: “Evanjegue não lava a xana! Então... Rachel Cheira­zedo”. Esses dizeres foram estampados sobre uma foto do rosto da apresentadora, seguida por outras postagem que lhe serve de legenda: “Essa é a Rachel, o braço de Feliciano na TV. Ela incita o racismo, a xenofobia e a crueldade com animais”.</p> <p align="justify"><br>Agora, convém reler o trecho da reportagem da “Folha de S. Paulo” em que Rachel Sheherazade é descrita como a âncora que “é conhecida por seus editoriais controversos e de teor conservador”. Marilena Chauí chama de “desgraça” a classe média que lhe paga o salário, mas nunca foi classificada como “filósofa controversa”, mesmo sendo mais devota do PT do que da própria filosofia. Já Rachel Sheherazade é tida como “controversa” por defender a liberdade de expressão de um deputado democraticamente eleito, criticar um mero programa governamental como o Bolsa-Família e até pelo fato de dizer que Jesus está sendo esquecido no Natal – um fato que pode ser constatado por qualquer ateu. Ou é possível negar que o espírito religioso dessa festa há muito cedeu lugar para o seu caráter comercial? Se uma âncora de TV diz isso, ela está dizendo algo de “controverso”? Controverso é o “kit gay” ser distribuído para crianças nas escolas e não o pensamento de quem condena essa prática imoral, como faz Rachel Sheherazade, expressando o pensamento da esmagadora maioria da população brasileira, ainda não contaminada pelo vírus da imoralidade acadêmica.</p> <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-XkRx_h-GzTk/Usk83KIUvLI/AAAAAAAAC4Q/aHEoaK9GGyw/s1600-h/rachel3%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="rachel3" border="0" alt="rachel3" align="right" src="http://lh5.ggpht.com/-p_BdF19O_Hk/Usk84KQfVaI/AAAAAAAAC4Y/GRa6IrOdfb0/rachel3_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="314" height="231"></a> </p> <p align="justify"><strong>Universidade em ritmo de barbárie</strong><br>Os ataques do filósofo Paulo Ghiraldelli Jr. à jornalista Rachel Sheherazade não são um caso isolado – eles são um sintoma da barbárie que tomou conta das universidades brasileiras, num sentido diverso daquele que o filósofo José Arthur Giannotti emprestava ao tema quando o tratou num livro com esse título publicado em 1986. Paulo Ghiraldelli não é um desconhecido professor como fingiu ser na reportagem da “Folha de S. Paulo”. Ele é o principal discípulo brasileiro do filósofo pragmatista norte-americano Richard Rorty (1931-2007), que tem considerável influência nas universidades brasileiras, com cerca de 30 dissertações e teses defendidas sobre sua obra e vários livros traduzidos e publicados em português. Além de ser um dos responsáveis pela divulgação do filósofo norte-americano no Brasil, Paulo Ghiraldelli Jr., juntamente com Michael Peters, organizou o livro “Richard Rorty: Education, Philosophy, and Politics” (“Richard Rorty: Educação, Filosofia e Política”), publicado nos Estados Unidos em 2001.</p> <p align="justify"><br>Paulo Ghiraldelli Jr., segundo informa em seu currículo Lattes, é “filósofo e escritor”. Tem doutorado em filosofia pela USP e doutorado em filosofia da educação pela PUC-SP. Tem mestrado em filosofia pela USP e mestrado em filosofia e história da educação pela PUC-SP. Fez sua livre-docência na Unesp e o pós-doutorado na Uerj, com a tese “Corpo: Filosofia e Educação”. Em seu currículo, ele informa ainda que “foi pesquisador nos Estados Unidos e na Nova Zelândia; é editor internacional e participante de publicações relevantes no Brasil e no exterior; possui mais de 40 livros em filosofia e educação; trabalha como escritor e tem presença constante na mídia imprensa, falada e televisiva” – o que depõe contra sua afirmação à “Folha de S. Paulo” de que não passa de um “simples professor de filosofia”, um “coitado”, “desconhecido do mundo”. Também Dirige o Centro de Estudos em Filosofia Americana (Cefa) é é professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.</p> <p align="justify"><br>Mas engana-se quem pensa que Rachel Sheherazade foi escolhida como alvo de Paulo Ghiraldelli por ele ser misógino. Em um ponto ele tem razão: sua carreira intelectual, ao menos retoricamente, se alinha com o feminismo, as minorias, a liberdade de expressão. Ocorre que, mesmo se apresentando como alguém que não é de “esquerda” nem de “direita” e, sim, uma espécie de libertário, Paulo Ghiraldelli Jr. é como a filósofa Marilena Chauí, que acredita que só existe ética de esquerda. Por isso, ele não perdoa Rachel Sheherazade, que ousa discordar do pensamento hegemônico de esquerda, sobretudo num veículo de grande impacto, como a televisão. A âncora do SBT não é exatamente uma porta-voz da direita, como afirma Ghiraldelli. Ela apenas exprime o bom senso da maioria da população, que, mesmo de forma inconsciente, não aceita o totalitarismo de esquerda que quer destruir todos os valores morais da sociedade. Por isso, a esquerda quer eliminar Rachel Sheherazade do debate público. É a liberdade de expressão sendo acossada, mais uma vez, pela esmagadora capacidade de pressão da esquerda.</p> <p align="justify"><font size="1"><strong><em>Reprodução/SBT</em></strong></font></p> <p><font size="1"><strong><em>Fonte: </em></strong></font><a href="http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/rachel-sheherazade-a-mulher-que-aterroriza-a-esquerda"><font size="1"><strong><em>http://www.jornalopcao.com.br/posts/reportagens/rachel-sheherazade-a-mulher-que-aterroriza-a-esquerda</em></strong></font></a><font size="1"><strong><em> </em></strong></font> <p> </p> <p align="center"> <hr> </p> <p align="center"><a href="http://www.imagemfolheados.com.br/detalhes_prod.asp?id=P235+P&a=23015" target="_blank">Pulseira folheada a prata c/ olho grego em murano (cores sortidas)<br><img border="0" align="top" src="http://www.imagemfolheados.com.br/admin/imagens/p235_p_p.jpg"></a> </p> <p align="center"> <hr></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-59649107728789338772013-12-21T08:50:00.001-08:002013-12-21T09:06:13.962-08:00Temos mais de 500 opções de cursos online<div style="width: 100%"> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="640" align="center"> <tbody> <tr> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="640" align="center"> <tbody> <tr> <td colspan="2"> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%"> <tbody> <tr> <td width="41%"><img border="none" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_upload/2013/12/21/logo-52b5b2ba66100.jpg" width="160" height="60"></td> <td width="59%"> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="5" width="100%"> <tbody> <tr> <td><font color="#9e9e9e" size="4" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Cursos Online </b></font></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td colspan="2"><a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 0px; color: #888888; font-size: 14px" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email" target="_blank"><img alt="Cursos" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_img/email/imgs-03.jpg" width="585" height="208"></a></td></tr></tbody></table> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="640"> <tbody> <tr> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="20" width="640" bgcolor="#ececec" align="center"> <tbody> <tr> <td> <p align="center"><font color="#8f8f8f" size="6" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>CONFIRA OS <font color="#126dad" size="6" face="Helvetica, Arial, sans-serif">12 MELHORES CURSOS</font> QUE SEPARAMOS PARA VOCÊ!</b></font></p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td align="middle"> <table border="0" width="640" align="center"> <tbody> <tr> <td style="padding-bottom: 10px; padding-left: 10px; padding-right: 10px; padding-top: 10px" bgcolor="#37849a" colspan="5"><span style="font-family: arial; 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padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=45635" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49262" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49262.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49262" target="_blank"><b>Curso de Biologia 1</b></a> <span style="display: block; 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font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49263" target="_blank"><b>Curso de Física 1</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar noções e conceitos de...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49263" target="_blank">Quero este Curso </a></td></tr> <tr> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49081" target="_blank"><img style="display: block; 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padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49264" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49264.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49264" target="_blank"><b>Curso de Geografia 1</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre a globalização, as...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49264" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48743" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/48743.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48743" target="_blank"><b>Curso de Física 2</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre o trabalho, a...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48743" target="_blank">Quero este Curso </a></td></tr> <tr> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49156" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49156.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49156" target="_blank"><b>Curso de Geografia 2</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre a demografia,...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49156" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49268" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49268.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49268" target="_blank"><b>Curso de Química 1</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre os estados físicos...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49268" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49112" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49112.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49112" target="_blank"><b>Curso de Química 2</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre a tabela...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49112" target="_blank">Quero este Curso </a></td></tr> <tr> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48147" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/48147.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48147" target="_blank"><b>Curso de Inglês Intermediário I</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo deste curso é ensinar sobre Simple present,...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48147" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49265" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/49265.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49265" target="_blank"><b>Curso de História 1</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre as rebeldias e as...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=49265" target="_blank">Quero este Curso </a></td> <td width="25"></td> <td style="padding-bottom: 10px; padding-top: 10px" height="225" valign="top" width="166"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48788" target="_blank"><img style="display: block; margin-bottom: 10px" border="0" src="http://www.iped.com.br/img/cursos/imagem-cursos/48788.jpg" width="192" height="100"></a> <a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #444444; font-size: 14px; text-decoration: none" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48788" target="_blank"><b>Curso de Física 3</b></a> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 5px; color: #888888; font-size: 10px">O objetivo desse curso é ensinar sobre o calor, o...</span> <span style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 10px; color: green; font-size: 14px; font-weight: bold">R$ 79,90 </span><a style="text-align: center; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; display: block; font-family: arial; background: #37849a; color: white; font-size: 12px; text-decoration: none; padding-top: 5px; border-radius: 5px; text-shadow: 1px 1px 0 #333" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&course=48788" target="_blank">Quero este Curso </a></td></tr> <tr></tr> <tr> <td colspan="5" align="middle"><br><a style="display: block; font-family: arial; margin-bottom: 3px; color: #888888; font-size: 14px" href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email" target="_blank">Temos mais de 500 opções de cursos. 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href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=2"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Administração</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=34"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Ambiental</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=3"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Animações e Design</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=35"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Biomedicina</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=4"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Comunicação, marketing e vendas</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=20"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Concursos Públicos</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=5"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Contabilidade</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=25"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Cotidiano</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=32"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Cursinho Pré-Vestibular</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=6"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Direito</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=8"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Educação e Pedagogia</b></font></a></td></tr></tbody></table></td> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="10" width="100%"> <tbody> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=7"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Educação Física e Esporte</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=22"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Enfermagem</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=19"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Ensino Religioso</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=9"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Estética e Beleza</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=17"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Evento, Turismo e Hotelaria</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=10"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Farmácia</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=26"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Finanças</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=12"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Fisioterapia</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=27"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Fonoaudiologia</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=28"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Gestão e Liderança</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=13"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Idiomas</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=14"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Informática</b></font></a></td></tr></tbody></table></td> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="10" width="100%"> <tbody> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=29"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Iniciação Profissional</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=15"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Medicina</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=21"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Medicina Alternativa</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=36"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Música e Instrumentos</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=16"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Nutrição</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=31"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Odontologia</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=18"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Programação e Desenvolvimento</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=23"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Psicologia</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=24"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Recursos Humanos</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=33"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Reforço Escolar</b></font></a></td></tr> <tr> <td><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email&area=30"><font color="#8f8f8f" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Veterinária</b></font></a></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td> </td> <td> </td> <td> </td> <td> </td> <td> </td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="700"> <tbody> <tr> <td width="155"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email"><img border="none" alt="REDES SOCIAIS" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_img/email/imgs-09.jpg" width="139" height="110"></a></td> <td width="162"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email"><img border="none" alt="COMPARTILHE COM UM AMIGO" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_img/email/imgs-10.jpg" width="169" height="130"></a></td> <td width="164"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email"><img border="none" alt="SITE 100% SEGURO" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_img/email/imgs-11.jpg" width="138" height="115"></a></td> <td width="216"><a href="http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/track?id=2535&type=email"><img border="none" alt="TELEFONE 0800-932-0800" src="http://www.iped.com.br/afiliados/_img/email/imgs-12.jpg" width="131" height="82"></a></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="640" bgcolor="#616161"> <tbody> <tr> <td> <table border="0" cellspacing="0" cellpadding="15" width="100%"> <tbody> <tr> <td><font color="#ffffff" size="2" face="Helvetica, Arial, sans-serif"><b>Caso não queira mais receber os avisos de promoções, clique aqui para remover.</b></font></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody></table> <hr> <p align="center">http://www.iped.com.br/afiliados/iframe/xml/727290 </p> <div align="center"> <hr> </div> <p align="center"><object classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,29,0" width="336" height="280"> <param name="movie" value="http://www.iped.com.br/afiliados/_swf/336x280/iped_google_banner_336x280.swf?url=http://www.iped.com.br/afiliado/727290"> <param name="quality" value="high"> <embed src="http://www.iped.com.br/afiliados/_swf/336x280/iped_google_banner_336x280.swf?url=http://www.iped.com.br/afiliado/727290" quality="high" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" type="application/x-shockwave-flash" width="336" height="280"></embed> </object></p> <div align="center"> <hr> </div> <p></p></div> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-37853104329630982542013-12-01T06:52:00.001-08:002013-12-01T06:52:28.481-08:00Os novos trombones da direita<h3 align="justify">Nos dez anos do PT no poder, uma turma de intelectuais provocadores roubou da esquerda a supremacia no terreno da polêmica.</h3> <hr> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE5HAnQMR4v7np-8Kzt1sEWep-JYZOySSY9EugEgV1EgpBG46AXsh5qzTM7B_DV8UZzbwEEjA2wWWUushVR6VVHqPo3703nHFFlbyhTAc4Oj0CkUQklI_jDCdNeiCXHga9oXvlrVKKLlxC/s1600-h/debate_paulo%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="debate_paulo" border="0" alt="debate_paulo" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhv6MVbE7epwu73LPRkMNpIFX4HFPmhTKLm3hyqM17gvg46kqvMrnT7ps_t78ucCBYJfGZw8E5Jsa0j8fs9EThJxn8FvyFlWURbmAuwZy1wWAd7p9AuAH6EJY96k5TJPVEx3M4n_0UsmwdB/?imgmax=800" width="644" height="415"></a> <font size="1"><strong><em>(Foto: Diego Vara/Ag. RBS/Folhapress) </em></strong></font> <p align="justify">Em novembro deste ano, a esquerda brasileira vai comemorar os dez anos da primeira eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República. Precisamente quando está prestes a celebrar bodas de alumínio no poder, a esquerda está levando uma rasteira numa arena onde costumava exercer uma proverbial supremacia: o debate de ideias com impacto na opinião pública. Hoje, quem canta de galo nesse terreiro, e com ironia aguçada, são intelectuais mais conectados com conceitos e valores ditos “liberais” e “conservadores”, que, em outras épocas, viviam confinados a recessos de pouca audiência. Enquanto a oposição aos governos petistas está mais esquálida que nunca no Congresso, esses intelectuais chamam a atenção por espicaçar Lula, a presidente Dilma Rousseff, a esquerda ou tudo o que remotamente se convencionou chamar de “politicamente correto” ou “progressista”. <p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/-ydCXFhhtHqY/UptNEC-CU0I/AAAAAAAACzw/mjK9mhG5sCw/s1600-h/debate_luiz%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="debate_luiz" border="0" alt="debate_luiz" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-Ndd_cm8ip4H-_iPWzjnfzzt-CJzXtSnw7k-TpB-PwI0gl8WFahLWZ2jSgumw0ejw4Ak54kBDlfLpxBjq3iqOvrAZ25YcSxbtKH3GD1pb85EBlMu9iPDIFo_7Rd3FP18YXJT8AD441bcl/?imgmax=800" width="644" height="452"></a> <font size="1"><strong><em>(Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress) </em></strong></font></p> <p align="justify">É uma turma de origem eclética, formada por pessoas da estirpe do historiador Marco Antonio Villa, dos filósofos Luiz Felipe Pondé e Denis Lerrer Rosenfield, do sociólogo Demétrio Magnoli e do economista Rodrigo Constantino. Nela, cabe também o português João Pereira Coutinho, cientista político. Num país onde assumir-se de direita ainda carrega certo estigma (ecos do regime militar) e não se encontra um político ou partido com essa linha, alguns deles não se pejam de assumir a coloração ideológica. “Não vejo problema nenhum em ser chamado de direitista. Se direita no Brasil significa a defesa da liberdade pessoal, do estado e do direito de propriedade, sou de direita, sim, com muito orgulho”, disse, numa entrevista, Rosenfield, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rosenfield é um especialista em atacar sem-terra, quilombolas, índios, ambientalistas e todos que relativizam o direito à propriedade, que vê como “fundamento de toda sociedade civilizada”. <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrOhBRRIEKqzBGDAS2AXZkDdELyQnbysHzQ86uANiCZp1Ymx9Pnm_AN7UHbrpn4JnZ2dmbL-D_UmIgyG1ITZsSo42Btrh7J7gHhA2FFfKFA0ubvCcnSET8Jd8cJqVjqvqd4-H1v-jEstqZ/s1600-h/debate_joao%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="debate_joao" border="0" alt="debate_joao" src="http://lh4.ggpht.com/-ubKGZUcuft0/UptNGcIXyfI/AAAAAAAAC0I/KYSjm270LDI/debate_joao_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="644" height="361"></a> <font size="1"><strong><em>(Foto: Diego Vara/Ag. RBS/Folhapress) </em></strong></font></p> <p align="justify">Colaboradores reguladores dos grandes jornais, esses intelectuais são às vezes comparados aos pensadores neoconservadores que se destacaram nos Estados Unidos, por rejeitar as teses de liberalismo social, relativismo moral e contracultura, que emergiram durante os anos 1960. No Brasil, a repercussão alcançada por eles – e um certo eclipse das vozes “progressistas” – se dá, porém, num contexto diferente. “Acontece que os intelectuais da área governista basicamente concordam com tudo o que está aí. Não criticam porque subscrevem”, diz Magnoli. Por outras palavras, a esquerda teria passado a assinar embaixo do situacionismo – e assim é natural que se destaque quem desafina no coro dos contentes. Ainda mais ácido, o historiador Marco Antonio Villa diz que a preeminência alcançada pela tropa na qual ele figura se deve ao panorama geral da intelectualidade brasileira – desalentador, segundo sua descrição. “Com a redemocratização, os intelectuais foram se afastando. Contam-se nos dedos aqueles que têm uma presença ativa. Pode ser que os intelectuais chapa branca estejam satisfeitos recebendo alguma prebenda estatal. Pode ser também que não disponham de argumentos para travar um debate aberto”, diz Villa. <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS__GWsvvf2Zi-vygsyNM6-n7godrrZjZh4Wdq0ZjBA65xpraylDhdGyibO9KHNF2Uz2wBIz3nutiInuwsbhilsJFzG9Ga4Goe56MlLvMbjypG6AnP2QJr5MF7dFOml74iLTyOQyU-qP-C/s1600-h/debate_rodrigo%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="debate_rodrigo" border="0" alt="debate_rodrigo" src="http://lh4.ggpht.com/-X1zFvbDzsuQ/UptNH7TlwrI/AAAAAAAAC0Y/cky6id7a_rQ/debate_rodrigo_thumb%25255B2%25255D.jpg?imgmax=800" width="644" height="388"></a> <font size="1"><strong><em>(Foto: Marcos Alves/Ag. O Globo) </em></strong></font></p> <p align="justify">Mais um sintoma de que a maré da intelligtensia brasileira está virando para estibordo é o recente lançamento do livro <em>O guia politicamente incorreto da filosofia</em>, de Pondé. Ele merece ser lido por várias razões – algumas delas talvez não sejam exatamente aquelas com que seu autor sonhava. De bate-pronto, seu título chama a atenção por apregoar a condição de politicamente incorreto com o descaramento de uma bandeira das tíbias cruzadas no mastro de um navio pirata. Ao apregoado voto de silêncio da esquerda, Pondé responde com um ruidoso chumbo grosso. Na capa do livro, ele aparece desinibidamente entre um escrete de pensadores, chupando filosoficamente seu charuto. Logo nas primeiras páginas, o autor, um faixa preta do bate-boca, escreve: “Este livro é movido por uma intenção específica: ser desagradável para um tipo específico de pessoa. Se você é uma delas, tenha em mim um fiel e devoto inimigo. Desejo sua extinção”. <p align="justify">Pondé teve precedentes tão ou mais heterodoxos como o americano Henry Adams, segundo o qual “a filosofia consiste em respostas ininteligíveis para problemas insolúveis”. O britânico Bertrand Russell (prêmio Nobel de Literatura de 1950, conhecido pelas ideias pacifistas e socialistas) assinou uma história da filosofia, de Pitágoras a Bergson, em 1.000 páginas e lá vai pedrada – mas nada abstrusa. O livro de Pondé mete o bedelho em tudo e mais alguma coisa: baianidade, turismo, beleza feminina. Soa mais aos moralistas do século XVII, aliás citados por ele, do que a um ideólogo sistemático. Volta e meia, destila apetitosos epigramas em forma de impropérios. “Outro tipo de mentiroso e politicamente correto é o artista. As artes plásticas contemporâneas ajudam muito, na medida em que gente que não sabe desenhar pode ser artista figurativo.” E se demarca de caronas equivocadas: “Reduzir a crítica ao politicamente correto ao ‘direito’ de contar piadas de negros e gays (piadas assim nada mais são do que falta de educação doméstica) é simples mau-caratismo”. <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-wgb6uLDVLjM/UptNIxds5jI/AAAAAAAAC0g/7OLanRwCH0s/s1600-h/debate_demetrio%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="debate_demetrio" border="0" alt="debate_demetrio" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUJobkNyILTxpP6bv7SotYVzqjxVtEi5gCokM67txPLlZyEMY-nfAm5qyJt4PpwlJfg0uVYNJJBhEQW1cfOwVNzfoLEyWAx77el5XM9uikC4vXqTcfFxe78K8HXbamn_OHsvzHunkohjt1/?imgmax=800" width="644" height="388"></a> <font size="1"><strong><em>(Foto: divulgação) </em></strong></font></p> <p align="justify">Sua marca registrada, a irreverência, é uma grife dos novos polemistas de direita. Eles dão um boi para entrar numa briga, e uma boiada para continuar nela. Se, eventualmente, a truculência retórica sacrifica o rigor conceitual, paciência. Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, é autor de obras como <em>O Partido dos Trabalhadores e a política brasileira (1980-2006): uma história revisitada</em>. A palavra-chave aqui é “revisitada”, no sentido de uma revisão crítica a pente-fino. Villa se tornou uma espécie de nêmesis do lulismo 24 horas por dia. “Luiz Inácio Lula da Silva não é um homem de palavra. Proclamou diversas vezes que, ao terminar seu mandato presidencial, iria se recolher à vida privada e se afastar da política. Mentiu. Foi mais uma manobra astuta, entre tantas que realizou, desde 1972, quando chegou à diretoria do sindicato de São Bernardo, indicado pelo irmão, para ser uma espécie de porta-voz do Partidão (depois de eleito, esqueceu do acordo)”, escreveu Villa. <p align="justify">Os “neocons” à brasileira não restringem seus pitacos a questões macroeconômicas ou macropolíticas. Também palpitam sobre moral, costumes e questões sociais. Vários deles comungam a mesma aversão aos discursos das “minorias” (e exigiriam as aspas). Pondé, que nunca pisa em ovos, pisou nos calos de muitos leitores da <em>Folha de S.Paulo</em>, onde publica uma coluna semanal, com esta frase: “A prostituta é a primeira e mais sublime vocação de toda mulher”. Choveram cartas de protesto à redação. Sua resposta foi apagar o fogo com gasolina. “Por que esse horror da prostituta como um dos arquétipos da mulher? Qual a mulher que gosta de sexo que nunca vestiu ‘a fantasia da sua prostituta’ para gozar o gozo da promíscua que, por ser promíscua, é a especialista em enlouquecer?” E a última estocada, com toques do falecido cantor Wando: “Hoje escrever como homem é raro, porque homens estão fora de moda (sim, cara leitora, eu sei que você sofre calada com isso à noite, sozinha na cama)”. <p align="justify"><strong>A mensagem </strong> <p align="justify"><strong>Para os cidadãos</strong><br>Com o PT no poder, os intelectuais que chamam a atenção são os que desafinam o coro dos contentes </p> <p align="justify"><strong>Para os acadêmicos</strong><br>Os novos polemistas romperam com a pasmaceira do<br>bom-mocismo na vida intelectual </p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/-KBcxC4kMR3Y/UptNJ_94nDI/AAAAAAAAC0s/Hei1jeAqcoY/s1600-h/debate_texto%25255B4%25255D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: inline; margin-left: 0px; border-top: 0px; margin-right: 0px; border-right: 0px" title="debate_texto" border="0" alt="debate_texto" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUAESaeIn-_u9HjpPKQiAJIC0nDQX0-tGxx2begboGLYzEAss5Mo7eDFkhKg4Zu65cTBjfqYCiaf4WQ-D3QXYVRE8kAKRqZ9b7TUvPg_6E3AdaBNdRELtOEQoOprZ45V3NnNl5Jzqtd2D6/?imgmax=800" width="344" height="328"></a> Pereira Coutinho, que vive numa cidadezinha perto do Porto, em Portugal, constitui outro exemplo do protagonismo dos novos polemistas. Ele diz que não pega no pé de homossexuais – até porque nunca viu nenhum. “Não conheço homossexuais. Amigos meus dizem que existem. Outros dizem que são. Coço a cabeça e investigo: dois olhos, duas mãos, duas pernas. Um ser humano como outro qualquer. Mas eles recusam pertencer ao único gênero que interessa: o humano. E falam do ‘homossexual’ como algumas crianças falam das fadas ou duendes. Não existe o ‘homossexual’. Existem atos homossexuais. E atos heterossexuais. Eu próprio, confesso, sou culpado de praticar os segundos (menos do que gostaria, é certo)”, escreveu Coutinho, em um artigo de 2007. <p align="justify">Crítico do fundamentalismo islâmico, Coutinho espinafrou recentemente o poema panfleto do alemão Gunter Grass, prêmio Nobel de Literatura, que apontou o Estado israelense como a maior ameaça à paz mundial. “O fracasso político, econômico e cultural do Oriente Médio, esse oceano de 1 bilhão de muçulmanos, não se explica com uma gota de 5 milhões de judeus. Explica-se pelo autoritarismo, pela ignorância e pelo sectarismo de seus líderes”, diz Coutinho. Segundo Coutinho, há uma tentativa de certos setores da intelectualidade de vender “a ideia politicamente correta de que o politicamente incorreto é o novo politicamente correto”. “Não é”, diz ele. “O politicamente correto, como projeto linguístico e cultural que tenta apagar qualquer referência discriminatória/ofensiva/preconceituosa sobre o Outro, continua a ser uma forma tirânica de vandalismo intelectual e moral. Enganam-se os que pensam que é preciso usar trapos, viajar de camelo e viver no deserto para ser um fanático.”</p> <p align="justify"><br>Como alguns de seus colegas, o economista Rodrigo Constantino, influenciado pelos pensadores austríacos Ludwig von Mises e Friedrich Hayek, apóstolos do livre mercado, também já bateu de frente com reivindicações “minoritárias”. Ao saber que o Conselho Estadual dos Direitos dos Negros pretendia enviar representantes à Feira Hippie de Ipanema, no Rio de Janeiro, para apurar a diferença de preço entre bonecas de pano brancas e negras (aquelas custavam R$ 85 e estas R$ 65), Constantino surtou. “Essa gente racista não tem limite do ridículo! Não estou falando da vendedora, claro, mas sim dos patrulheiros do politicamente correto. Querem revogar até as leis de oferta e demanda, em nome da ‘igualdade racial’. E dane-se que as bonecas negras tenham demanda, e por isso um preço menor. Quem liga para esses detalhes e para a liberdade de escolha dos indivíduos? Resta esperar pelos próximos passos. Se o boneco do Ken (o namorado efeminado da Barbie) for mais caro do que o boneco do Falcon (para quem tem mais de 30 anos, o.k.?), então é preconceito contra os barbudos.”</p> <p align="justify"><br>Magnoli é doutor em geografia humana pela Universidade de São Paulo (USP), membro do Grupo de Análises de Conjuntura Internacional (Gacint), colunista de <em>O Estado de S. Paulo</em> e <em>O Globo</em> e comentarista da GloboNews. Nos tempos de estudante universitário, militava numa tendência estudantil de extrema esquerda, a Liberdade e Luta (Libelu). Tornou-se um dos mais tenazes adversários da adoção de cotas raciais pelas políticas públicas. Ele afirma que essa posição não é politicamente incorreta. “Desde quando é politicamente incorreto considerar que os negros, por exemplo, são pessoas iguaizinhas às outras – logo, dispensam discriminações, positivas ou negativas?”, diz Magnoli. “Aliás, a incorreção política é uma questão antiquadamente latino-americana. O principal motivo desse anacronismo é que os países latino-americanos, com exceção de Cuba, não passaram pela experiência do socialismo real. Ao contrário dos ex-satélites soviéticos que não querem ver o comunismo nem pintado.”</p> <p align="justify">Será que, em pleno século XXI, uma dicotomia ideológica tão maniqueísta como “direita” e “esquerda” continua com o prazo de validade em dia? Esse dualismo veio ao mundo na Revolução Francesa, há mais de 200 anos (a roda já tinha sido inventada, mas o pneu ainda não). Certo, Simone de Beauvoir resmungou que “quem diz que já não existem direita e esquerda é porque é de direita” (ela própria era uma canhotinha de ouro). No entanto, para efeitos práticos tal antinomia não estaria tão fossilizada quanto aquela entre monarquistas e republicanos? Surpreendentemente ou não, os dois lados da barricada parecem achar que esse Tratado de Tordesilhas ideológico continua com o prazo de validade em dia. Ainda que com matizes.</p> <p align="justify">Uma característica clássica que contrasta liberais e conservadores dos progressistas é a primazia que aqueles dão à liberdade, e estes últimos à igualdade. Para Rodrigo Constantino, é preciso ir com mais vagar. “Esta definição simplista funciona melhor se restrita à economia”, diz Constantino. “A distinção entre liberdade e igualdade serve para dividir conservadores e progressistas em dois grandes grupos. Mas tem limitações. Os conservadores nem sempre se preocupam com algumas liberdades individuais de âmbito social. Por exemplo, tendem a condenar a legalização de drogas leves, como a maconha. Além disso, há uma igualdade que conservadores e liberais valorizam muito: aquela perante as leis.”</p> <p align="justify">A virtude dos novos trombones da direita é evitar escrupulosamente o sonolento e borocoxô jargão acadêmico. Em seu livro, ao ecoar ensaístas como Harold Bloom (e sua crítica à “Escola do Ressentimento”), Pondé dá cornetadas no academicismo das universidades brasileiras. “Na universidade, a mediocridade vem vestida de burocracia da produtividade e corporativismo de bando”, diz. Seu tom, apinhado de “pitis” retóricos (que lembra os chiliques de Paulo Francis), é de um cronista flanando nas frases, não de um catedrático numa aula vetusta. “O mundo virou um grande churrasco na laje, e até os aeroportos parecem rodoviárias.”</p> <p align="justify">Mesmo correndo o risco da superficialidade, os novos polemistas romperam com a pasmaceira do bom-mocismo que presidia a vida intelectual brasileira. Debate sem polêmica é compadrio. Já dizia o filósofo grego Aristóteles que “inteligência é insolência educada”. Nem “conservador” nem “progressista” deveriam ser anátemas políticos – são visões de mundo reciprocamente necessárias a uma sociedade democrática e à alternância no poder. Ninguém tem a ganhar com monólogos que pregam para os já convertidos. E, acima de tudo, se todo mundo pensa igual, é porque ninguém está pensando.</p> <hr> <p><font size="1"><strong><em>Por: PAULO NOGUEIRA - O escritor e jornalista luso-brasileiro Paulo Nogueira é autor dos romances O suicida feliz e Transatlântico - </em></strong></font><a href="http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/04/os-novos-trombones-da-direita.html"><font size="1"><strong><em>http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/04/os-novos-trombones-da-direita.html</em></strong></font></a></p> <hr> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-11710193217993701022013-08-29T09:45:00.001-07:002013-08-29T09:45:12.632-07:00ELA VOLTOU...<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIXENRLpRN-WShGcRJIQhCBVCXFiuaQSdbhL_tQWCaiV2UIstrXz8UGexM1OIiQ4W1mUUpG4pP-gToEV2-tYPZMbs2Q0APMIOqZ6nciW_COBoe0PUWbqBUiJp9KWsgwKVa4tu1mlL2xPfh/s1600-h/mentira%252520d%2525C3%2525ADvida%25255B4%25255D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="mentira dívida" border="0" alt="mentira dívida" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiv1iJ0WVEIi7ZybhKD2mcie20u9V0yYi5AMIai4KVLjmSGvPMTzdIP3o2ILvb4TkeQiWD0SIZUb1k7G114m8sFQWA3weMayDszevsMW86r_e5RT-y-8Cfnt7In1nDW7dR5-6waPXa1qh5/?imgmax=800" width="544" height="483"></a></p> <p>A DIVIDA DO BRASIL EM 2013</p> <p align="justify">Olha a bomba que vai estourar lá por 2015! Só falta a CEF e o BB darem o cano na hora da quebradeira!Leiam e observem a análise ponderada muito bem explicada pelo economista Waldir Serafim.</p> <p align="justify">SAIBA O QUE LULA FEZ DE 2002 A 2010 COM A "DIVIDA INTERNA/EXTERNA" DO BRASIL.</p> <p align="justify">Você ouve falar em DÍVIDA EXTERNA e DÍVIDA INTERNA. Em jornais e TV e não entende direito vamos explicar a seguir:</p> <p align="justify"><strong>DIVIDA EXTERNA é uma dívida com:</strong></p> <p align="justify">- Bancos, Mundial, o FMI e outras Instituições, no exterior em moeda externa.</p> <p align="justify"><strong>DIVIDA INTERNA é uma dívida com:</strong></p> <p align="justify">- Bancos em R$ (moeda nacional) no país. Então, quando LULA assumiu o Brasil, </p> <p align="justify"><strong>Em 2002, devíamos: <br>Dívida externa = 212 Bilhões <br>Dívida interna = 640 Bilhões <br>Total DA Dívida = 851 Bilhões</strong></p> <p align="justify">Em 2007 Lula disse que tinha pago a dívida externa. E é verdade, só que ele não explicou que, para pagar a dívida externa, ele aumentou a dívida interna:<br><strong>Em 2007 no governo Lula: <br>Dívida Externa = 0 Bilhões <br>Dívida Interna = 1.400 Trilhão <br>Total DA Dívida = 1.400 Trilhão</strong></p> <p align="justify">Ou seja, a Dívida Externa foi paga, mas a dívida interna quase dobrou. Agora, em 2010, você pode perceber que não se vê mais na TV e em jornais algo dito que seja convincente sobre a Dívida Externa quitada. Sabe por que? <p align="justify"><strong>É que ela voltou...</strong> <p align="justify"><strong>Em 2010 no governo Lula: <br>ü Dívida Externa = 240 Bilhões <br>ü Dívida Interna = 1.650 Trilhão <br>ü Total DA Dívida = 1.890 Trilhão</strong></p> <p align="justify">Ou seja, no governo LULA, a dívida do Brasil aumentou em 1 Trilhão! <p align="justify">Daí é que vem o dinheiro que o Lula está gastando no PAC, Bolsa família, bolsa educação, bolsa faculdade, bolsa cultura, Bolsa para presos, dentre outras mais bolsas... E de onde tirou 30 milhões de brasileiros da pobreza! E não é com dinheiro do crescimento, Mas sim, com dinheiro de ENDIVIDAMENTO. <p align="justify">Compreenderam? <p align="justify">Ou ainda acham que Lula é mágico? <div align="justify"> <hr> </div> <p align="justify">Quer mais detalhes, sobre dívida interna e externa do Brasil? Acesse o site: <br><a href="http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista">http://www.sonoticias.com.br/opiniao/2/100677/divida-interna-perigo-a-vista</a></p> <p align="justify">Os brasileiros, vão pagar muito caro pela atitude perdulária do governo Lula, que não está conseguindo pagar os juros dessa "Dívida trilhardária" tendo que engolir um "spread" (taxa de Juros) muito caro para refinanciar os "papagaios", sem deixar nenhum benefício para o povo, mas apenas DIVIDAS A PAGAR por todos os brasileiros, que pagam seus impostos! <p align="justify">A pergunta que não quer calar é: <br>Dilma Vai continuar esta gastança? </p> <p align="left">Para maiores esclarecimentos, leia artigo de Hélio Fernandes no site: <a href="http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=6379">http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=6379</a> <p align="justify">CADA cidadão brasileiro tem uma dívida, feita pelo Lula, de quase 1.0 MILHÃO DE REAIS. </p> <p align="justify"><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/08/ela-voltou.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/08/ela-voltou.html</a></p> <hr> <p align="center"><a href="http://www.imagemfolheados.com.br/detalhes_prod.asp?id=BT0003&a=23015" target="_blank">Broche folheado a ouro<br><img border="0" align="top" src="http://www.imagemfolheados.com.br/admin/imagens/bt0003_p.jpg"></a> </p> <hr> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-8145563784309991252013-06-18T05:27:00.001-07:002013-06-18T05:27:59.278-07:00SOBRE OS PROTESTOS QUE SE ESPALHAM PELO BRASIL<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWbgBphq51mGEmnXgnYzcc4N86nKM3cvCeKwoIei1d65kBz02S0GhmbQvV7LNiyBkAsTQZZjfINn7IzLhG4qwfIVIsuv2rMXHdosb4b_CBgere4dAFrcdwch_JtTc6tEczwrBOZiwhdjd5/s1600-h/Imagem1%25255B3%25255D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="Imagem1" border="0" alt="Imagem1" align="right" src="http://lh5.ggpht.com/-HOzlgaJJ9kA/UcBSTa_jQhI/AAAAAAAAChI/gSKShfijJBY/Imagem1_thumb%25255B1%25255D.png?imgmax=800" width="156" height="191"></a> </p> <p align="justify"><b>Pela autonomia dos estados!</b> <p align="justify"><b>Pela autonomia legislativa, tributária, judiciária e administrativa dos estados – Descentralização dos Poderes!</b> <p align="justify"><b></b> <p align="justify"><b>NOTA OFICIAL</b> <p align="justify"><b><u>SOBRE OS PROTESTOS QUE SE ESPALHAM PELO BRASIL</u></b> <p align="justify">O FEDERALISTA, partido político na defesa inarredável da Liberdade, dos Direitos Civis e Naturais, nos quais se inclui o da Propriedade, da Ordem Institucional e pela Descentralização plena dos poderes, com a autonomia aos estados e municípios, diante da onda de protestos pelo Brasil, vem de público declarar: <p align="justify">1. Todo protesto popular que demonstre insatisfação fundamentada objetivamente deve ser respeitado, desde que tais atos respeitem o espaço e a propriedade alheios; <p align="justify">2. A onda de protestos que teria se iniciado pela estatização do transporte público de maneira que se implante o “passe livre” e que já se estende por dezenas de cidades no País, enseja preocupação pela “explosão de energia popular” com a mistura de inúmeras insatisfações em relação aos problemas do País. <p align="justify">3. O espalhamento desses protestos nos quais se misturam também, provocadores profissionais, arruaceiros, “rebeldes sem causa”, dentre outras pessoas portadoras de inconsequências causadas pelo regime de impunidade que parte desde os Três Poderes, pode levar o País a uma situação que justifique a cessação das garantias constitucionais, promovida pelo Governo Central, cuja permanência poderia então se tornar indefinida. <p align="justify">4. Os Federalistas se solidarizam com os protestos contra a corrupção, os desmandos, a malversação dos recursos públicos, o clientelismo político, a impunidade parlamentar e dos “amigos do rei”, mas conclamam para que defendam a ordem, identificando e denunciando pontuadamente tais inimigos da democracia, incluindo autoridades que eventualmente ultrapassem o limite das suas atribuições. <p align="justify">5. Conclamam ainda para que, mesmo que não se concorde com muitos dos desmandos que ocorrem por conta do atual modelo equivocado de organização do Estado Brasileiro, o verdadeiro causador de todos os problemas nacionais e individuais, que se defenda o ultimo baluarte da frágil democracia brasileira e que se mantenha o respeito às Instituições de uma forma geral. Há que se separar a maior parte das Instituições das pessoas que nelas estão. São as instituições, ainda que precisem de reformas, que garantem o pouco que resta do Estado de Direito, único meio de se ter alguma garantia constitucional. <p align="justify">6. A manutenção da ordem institucional, ainda que precária, nos dará direito de exigir transformações orientadas e conduzidas dentro do processo democrático, em busca da Nação ideal para todos e não apenas para alguns que podem estar manipulando todo esse processo. <p align="justify">Brasília, DF, 17 de junho de 2013 <p align="justify">Partido Federalista<br>Thomas Korontai<br>Presidente Nacional</p> <p></p> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/sobre-os-protestos-que-se-espalham-pelo.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/sobre-os-protestos-que-se-espalham-pelo.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-83213252100732006722013-06-13T09:22:00.001-07:002013-06-13T09:22:56.596-07:00O “NÃO ME TOQUES” PARTIDÁRIO A SERVIÇO DE QUEM TOCA O PODER<p><b>Pela autonomia dos estados!</b> <p align="justify"><b>Pela autonomia legislativa, tributária, judiciária e administrativa dos estados – Descentralização dos Poderes!</b> <p><b></b> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu6XC-2pxGN5dqCHgzaH0wrLNwBGO1rPujNMZ3nCjdNA9eb1633vJz2pUd83FH_ErU4GnpVwqDRhzHijthCPp2MNZr14z4-ZTPpm9j_I8zRVoIn7W0ck4-Cq_CVsncdCAZvPlzZwBfk58a/s1600-h/bandeira%252520oficial%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="bandeira oficial" border="0" alt="bandeira oficial" align="right" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXagPHFf1QatinS5tDwvXFdXLbsk1A8gTdykyPc8M7PjUp8BN_z5tlerX9J9Ab9kut3vcm7H_2N2d7Q13_nzbA6UqRax_EpmU8dt26gmvoEDXDYiGhgdM4ee4FcXfKvaxCQ5EygiuWGL6-/?imgmax=800" width="244" height="195"></a> Artigo adaptado e revisto da Carta Mensal publicada em Dezembro/2008. Thomas Korontai* <p align="justify"><i>“A reatividade sem objetividade ou fundamento lógico tem o mesmo resultado que combater as chamas de um incêndio, sem atacar a base do mesmo” </i> <p align="justify">A todos que se afastam da política, que se declaram “apolíticos” quero propor uma análise desse “não me toques” e para onde isso pode nos levar. O afastamento progressivo da maior parte da Sociedade da política é algo sem precedentes no País. Se o voto fosse facultativo, e talvez por isso não seja, seria um vexame mundial, provavelmente. Já vi estatísticas que mostram que 80% dos eleitores não sairiam de casa para votar. O volume de abstenções representado pelos votos nulos e brancos já chega à casa dos 45% fácil. Muita gente descobriu que é mais fácil e menos atentatório à sua dignidade pagar a multa de R$ 3,00 diante da obrigação de votar, sob pena de represálias do Estado. E chamam isso de democracia... <p align="justify">E o que temos? A maioria absoluta nem se lembra em quem votou na última eleição, exceto para presidente e governador. E querem que o País se arrume... Lamento informar, mas isso não vai ser possível considerando a manutenção do modelo equivocado de País que temos. Não tem mágica que arrume. Com todo respeito que tenho por vários políticos, todas as 30 legendas políticas só têm uma proposta: ficar no poder, na linha de frente ou nele encostado. Custe o que custar – para a Nação, obviamente. Aliás, essa é a opinião dominante de 99% da Sociedade Brasileira. <p align="justify">Esse quadro é excelente para quem está no poder. Há cada vez mais evidências de que os atuais integrantes do Governo Federal, além de muitos do Legislativo Federal, são membros de um audacioso projeto de poder para toda a América Latina – o Unasul está aí para referendar isso, resultado do Foro de São Paulo, criado e integrado por gente como Fidel Castro, Farcs, guerrilheiros de “movimentos sociais” como os Sem Terra, Sem Casa, os Sem Rumo e os Sem Vergonha, dentre outros, incluindo, integrantes de vários partidos brasileiros. <p align="justify">E isso não é de hoje. Muitas das medidas, ou falta delas, incluindo a libertinagem da criação de enclaves indígenas dentro do próprio Brasil, já vêm de longe, antes do atual governo. Teoria da Conspiração? Bem, é melhor observar os fatos da História mais recente, de uns 20 anos para cá, juntá-los e montar o quebra cabeça. Quer concordemos ou não, as peças se encaixam. Eis algumas delas: <p align="justify">1. Fragmentação do Território Federal – casos como Raposa do Sol, grupos indígenas do oeste do Mato Grosso, quilombolas, campesinos, sem terra... tudo garantido por uma Constituição que impôs a “função social da propriedade”, conceito que pode ser interpretado de mil maneiras, todas péssimas, pois propriedade só tem um conceito correto: propriedade. <p align="justify">2. Destruição do tecido social – cartilha oficial que ensina o uso de drogas, apoio oficial à prostituição, condenação do capitalismo e ufanização de déspostas nas escolas, progressiva eliminação de fatos históricos brasileiros, criando um vazio no passado e eliminando referências de heróis brasileiros, foco forçado nos esportes e música com a expansão da idolatria, proteção e incentivo à homossexualização – com a perseguição contra o direito de não concordar com isso - criação de cotas raciais e sociais dividindo e subdividindo um povo que estava cada vez mais miscigenado e unido, banalização de valores éticos e morais, destruição da família, desmoralização das instituições com a expansão e descaramento da corrupção, desmandos e descasos, dificuldades crescentes causadas pela burocracia para quem produz, ampliação do ócio incentivado (poderia se dizer, “vagabundagem” mesmo) através dos chamados “programas sociais” e “redes de proteção”, criminalidade e impunidade, enfim, o relativismo moral; <p align="justify">3. Destruição da empresa – com excessos trabalhistas crescentes, burocracia estonteante, tributos que ultrapassaram o conceito de extorsão, o controle centralizado com forte apoio da tecnologia da informação por parte da Receita Federal, que elimina a autonomia de procedimentos e competitividade de estados e municípios, empurrando cada vez mais empreendedores para a informalidade e para “negócios” marginais. <p align="justify">4. Destruição do Indivíduo – com o modelo de educação que não educa, desde a creche, formando pessoas cada vez mais vazias emocionalmente e moralmente, treinadas para o “politicamente correto” para ampliar a patrulha social, a universidade, banalizada pelo mercantilismo subvencionado pela regulamentação centralizada, a esmagadora maioria da imprensa dominada, praticamente fechada a ideias como o federalismo – estão cavando a própria sepultura? - está se anulando o individuo. Com o cada vez mais forte controle da informação e da informatização, o Estado nos empurra para o surreal quadro antecipado pelo filme Matrix. Poucas provas disso estão nos atos da Receita Federal que já coleta informações de cartões de crédito e atividades bancária, Detrans e circunscrições de imóveis, e já está lançando uma nova carteira de identidade com chip, que deverá ser usada, depois de plenamente implantada, até para comprar uma caixa de fósforo. Logo o Estado saberá tudo e muito mais sobre cada um. George Orwell e Aldoux Huxley tinham razão? <p align="justify">5. Uma Carta Magda – Pois é, não temos uma Carta digna de ser Magna. Muito menos cidadã! Cerca de 2/3 do texto constitucional em vigor desde 1988 não valem nada, pois não foram regulamentados. O restante, 1/3, com raríssimas exceções, não presta. Com 66 emendas (não sei de alguma nova?) inclusive nas Disposições Transitórias, e mais de quatro milhões de normas legislativas editadas desde 88, temos um desordenamento jurídico, subjugado à “lei da falta de lei”, ou seja, tudo que não estiver prescrito positivamente (que significa dizer o que pode ou não pode), está livre para ser feito, razão de tanta impunidade. Advogados não fazem nada mais do que sua obrigação, assim como, os juízes: cumprir o que está escrito com base no que não está, ou, pior, na confusão que se resolve na base do quem pode mais chora menos. Por falta de um modelo consuetudinário de justiça e descentralizado para diminuição de instâncias, o Judiciário se transformou apenas em uma indústria de petições. E a policia se limita ao espetáculo, nominando operações, pois, com raras exceções, quase sempre focadas na parte mais fraca, ninguém fica preso. Passado o show, a vida segue. <p align="justify">A ideia subjacente dessa “engenharia destrutiva” parece ser “unir” os povos latino-americanos para uma grande região que substituiria, já dentro de um novo modelo de controle social, um novo modelo de totalitarismo, implantado aos poucos e de forma indolor, as fronteiras por um único país. Repito a pergunta: teoria da conspiração? Repito a resposta: junte os pontos, os fatos que citei e todo mundo sabe e conclua você mesmo para onde estamos indo. Não importa se isso tudo tem um planejamento central ou não, se tem um pequeno grupo que “mexe os pauzinhos” ou não, se tem ideologia disso ou daquilo, o que importa é que o conjunto dos fatos forma um quadro assustador. Já está assustador, quando nos damos conta, mas estamos como sapo na panela de água que vai esquentando, sem que este se mexa, até que seja tarde. <p align="justify">Observe, meu caro leitor, a que ponto chegamos nesse não me “toquismo” criado dentro do quadro de perversões que afastou todo mundo da politica: para se fazer uma simples palestra sobre propostas que um novo partido pretenda em uma entidade qualquer, associação, empresa, universidade, colégio, talvez até em um canil, não pode! Por que? Ah! Porque é um partido... Mas, e qual é o problema? É um partido que sequer está registrado e esse excesso de pudor não faz sentido, afinal, de dois em dois anos todos somos obrigados a votar. Alguém sabe de proibições e esse tipo de comportamento nos EUA? Esse “não me toque” é uma das maiores bobagens que se faz no Brasil, porque o que sobra é o toque retal dos dedos dos governos em cada individuo, como nunca antes neste País. Nos EUA, jornais como o New York Times, dentre outros, se declaram abertamente para um partido ou candidato ou outro, televisões e até vários apresentadores e entrevistadores. Assim é também na Europa, em vários países. Aqui, fica a coisa hipocritamente velada... <p align="justify">Quer mais? Empresários brasileiros chegam a doar importâncias iguais para vários partidos, abertamente, uma coisa abominável, pois falta coragem aos mesmos em declararem-se, unidos, contra a carga tributária, contra a burocracia, contra o império trabalhista, preferindo fazer acordos, pedir parcelamentos e continuar a pagar a conta da extorsão continuada. O Brasil está ficando sem face, sem essência, sem rumo, porque até mesmo seus melhores pensadores abstém-se de assumir uma posição partidária, especialmente essa que traz o melhor dos modelos para o Brasil. Acham que pagar a campanha de um candidato vai resolver suas vidas, não vai, o incesto continua e quem sai perdendo é o próprio empresário e, claro, por consequência, o País, a Nação. Precisam ler um pouco mais de Bretch... <p align="justify">Mais e mais pessoas se afastam da política, pelo nojo que a política brasileira provocou, fazendo exatamente o jogo dos que estão no poder. Quanto mais gente se afasta da política, portanto, apenas reclamando, xingando, denunciando, etc., maior a possibilidade de um rompimento do tecido social e institucional, porque falta o conhecimento da relação de causa e efeito. É importante denunciar? Com certeza! Tem pessoas que fazem isso com propriedade, mas é preciso apontar soluções, sob pena de, na minha modesta opinião, jogar a Sociedade, revoltada, no limbo, pois sem solução, qual é a esperança? <p align="justify">Lembro que o Chavez se tornou um proto-ditador exatamente pela omissão de 80% da população venezuelana, incentivada pelos políticos de oposição, quando o povo deixou de votar em eleições parlamentares em 2005. Resultado: os partidários de Chavez votaram e elegeram todos os parlamentares chavistas, dando-lhe total poder de mudar a constituição, fazer leis e por aí afora. Vai levar anos, talvez dezenas, até que se consiga recuperar a bobagem que fizeram. E aqui, vamos fazer isso também? Vamos aceitar o “sifu” recomendado? A pratica do “não me toques”, o “murismo”, o “não quero me comprometer” ou mesmo “ o não posso”, deve acabar! Não fazer nada me faz lembrar que existem duas dores, a do sacrifício e a do arrependimento, uma deverá ser optada, inexoravelmente. Agir implica em sacrifício, ainda que mínimo, mas imagine, somos 130 ou 140 milhões de eleitores, não lhe parece que somos a maioria? <p align="justify">Bem, obviamente que não poderia deixar de propor algo objetivo. Sim, porque para deixar de ser apartidário e abandonar o “não me toques” deve existir algo que o ou a motive para isso. Minha orientação: Federalista – que defende o federalismo pleno das autonomias estaduais e municipais. Com muita objetividade e um Projeto de Nação. Federalista – <a href="http://www.federalista.org.br">www.federalista.org.br</a> – pode ser o bom motivo para não ficar esperando por algo acontecer, porque esse algo não será bom, recomendo não arriscar... Se você não quer que o pior aconteça por omissão ou por reativismo sem ordenamento lógico (ou, pior ainda, reativismo implantado por manipulação de outros interesses), melhor agir já... <p><font size="1"><em>*Thomas Korontai é Agente de Propriedade Industrial, autor de livros sobre Federalismo, articulista e fundador e presidente nacional do Partido Federalista – </em></font><a href="http://www.federalista.org.br"><font size="1"><em>www.federalista.org.br</em></font></a></p> <p></p> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/o-nao-me-toques-partidario-servico-de.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/o-nao-me-toques-partidario-servico-de.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-8872567573884822142013-06-11T03:52:00.001-07:002013-06-11T03:52:18.333-07:00Faz 100 dias que Lula afronta o Brasil decente com o silêncio sobre o caso de polícia em que se meteu ao lado de Rose<p><a href="http://lh5.ggpht.com/-abRwDVVavMA/UbcBXn1neDI/AAAAAAAACfg/fmspuC4jEU0/s1600-h/rosegate%25255B5%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="rosegate" border="0" alt="rosegate" src="http://lh3.ggpht.com/-t-sUYjbA_U8/UbcBYKOjEyI/AAAAAAAACfo/T4vwBKXxZCg/rosegate_thumb%25255B3%25255D.jpg?imgmax=800" width="344" height="348"></a> <p><b></b> <p align="justify"><b>Faz 100 dias que os brasileiros decentes foram afrontados pela descoberta do escândalo em que Lula se meteu ao lado de Rosemary Noronha. </b> <p align="justify"><b>O silêncio que vai completando 2.500 horas, insista-se, só vale para o caso Rose. Entre 23 de novembro de 2012 e 3 de março de 2013, excluídos os poucos dias em que teve de desativar o serviço de som, o palanque ambulante</b><b> </b><b>continuou desempenhando simultaneamente os papeis de co-presidente da República, presidente honorário da base alugada, chefe supremo da seita, protetor dos pecadores companheiros, arquiteto do Brasil Maravilha e consultor-geral do mundo.</b> <p align="justify"><b>Abençoou catadores de lixo e metalúrgicos, leu mais de 300 livros, fingiu entender o que Sofia Loren disse em italiano, avisou que os EUA nunca mais elegerão um negro se Barack Obama fizer besteira, </b><b>louvou bandidos de estimação, insultou a oposição, deliberou sobre a tragédia ocorrida no jogo do Corithians em Oruro, explicou aos governantes europeus como se transforma tsunami em marolinha, recomendou a FHC que pare de dizer o que pensa</b><b>. Fora o resto.</b> <p align="justify"><b>Só não falou sobre o que importa, agarrado à esperança de sobreviver sem fraturas expostas ao primeiro escândalo que não pode terceirizar. Não houve intermediários entre Lula e Rose. Não há bodes expiatórios que a apresentar. É natural que fuja como o diabo da cruz de pelo menos 40 perguntas formuladas pelo timaço de comentaristas:</b> <p align="justify"><b>1. Por que se recusa a prestar esclarecimentos sobre um escândalo investigado pela Polícia Federal que o envolve diretamente?</b> <p align="justify"><b>2. Considera inconsistentes as provas reunidas pela Operação Porto Seguro?</b> <p align="justify"><b>3. Por que disse em Berlim que não se surpreendeu com a Operação Porto Seguro?</b> <p align="justify"><b>4. Desta vez sabia de tudo ou, de novo, nunca soube de nada?</b> <p align="justify"><b>5. Onde e quando conheceu Rosemary Noronha?</b> <p align="justify"><b>6. Como qualifica a relação que mantém com Rose há 17 anos?</b> <p align="justify"><b>7. Em quais critérios se baseou para instalar uma mulher sem experiência administrativa na chefia do gabinete presidencial em São Paulo?</b> <p align="justify"><b>8. Por que pediu a Dilma Rousseff que mantivesse Rose no cargo?</b> <p align="justify"><b>9. Por que criou os escritórios da Presidência da República?</b> <p align="justify"><b>10. Continua achando necessária a existência de escritórios e chefes de gabinete?</b> <p align="justify"><b>11. Além de demitir Rose, Dilma Rousseff extinguiu o cargo que ocupava. A presidente errou?</b> <p align="justify"><b>12. Por que Rose foi incluída na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?</b> <p align="justify"><b>13. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?</b> <p align="justify"><b>14. Quem autorizou a concessão do passaporte?</b> <p align="justify"><b>15. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?</b> <p align="justify"><b>16. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?</b> <p align="justify"><b>17. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?</b> <p align="justify"><b>18. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?</b> <p align="justify"><b>19. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?</b> <p align="justify"><b>20. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?</b> <p align="justify"><b>21. Por que nomeou os irmãos Paulo e Rubens Vieira, a pedido de Rose, para cargos de direção em agências reguladoras?</b> <p align="justify"><b>22. Examinou o currículo dos nomeados?</b> <p align="justify"><b>23. Por que o aliado José Sarney, presidente do Senado, convocou irregularmente uma terceira sessão que aprovou a nomeação de Paulo Vieira, rejeitada em votação anterior?</b> <p align="justify"><b>24. Acha que são culpados?</b> <p align="justify"><b>25. Por que comunicou à imprensa, por meio de um diretor do Instituto Lula, que não comentaria o episódio por considerá-lo “assunto pessoal”?</b> <p align="justify"><b>26. Por que Rose se apresentava como “namorada do presidente”?</b> <p align="justify"><b>27. Se teve o nome usado indevidamente, por que não processou Rosemary Noronha?</b> <p align="justify"><b>28. Conversou com Rose nos últimos 100 dias?</b> <p align="justify"><b>29. Por que Rose tinha direito ao uso de cartão corporativo?</b> <p align="justify"><b>30. Por que foram mantidos em sigilo os pagamentos feitos por Rose com o cartão corporativo ?</b> <p align="justify"><b>31. Autorizou a inclusão, na decoração do escritório da Presidência em São Paulo, da foto em tamanho família em que aparece simulando a cobrança de um pênalti?</b> <p align="justify"><b>32. O blog do deputado federal Anthony Garotinho afirmou que Rose embarcou para Portugal com 25 milhões de euros. Se a denúncia é improcedente, por que não processa quem a divulgou?</b> <p align="justify"><b>33. Como se comunicava com Rose? Por telefone? Trocavam emails?</b> <p align="justify"><b>34. Era previamente informado por Rose das reuniões que promoveria no escritório da presidência?</b> <p align="justify"><b>35. Depois das reuniões, era informado por Rose do que fora discutido e decidido?</b> <p align="justify"><b>36. Por que, mais uma vez, alegou ter sido “traído”? Quem o traiu?</b> <p align="justify"><b>37. Se pudesse recuar no tempo, faria tudo de novo?</b> <p align="justify"><b>38. Não se arrepende de nada?</b> <p align="justify"><b>39. Não se envergonha de nada?</b> <p align="justify"><b>40. Que história contou em casa?</b> <p align="justify"><b>Está convidado a preencher o espaço que quiser, com respostas a essas perguntas. Todas serão publicadas na íntegra.</b><b> </b> <p align="justify"><b>Há dias, Lula acusou a imprensa de negar-lhe o espaço que merece.</b><b> </b> <p><b><u>Coragem, Lula!</u></b></p> <hr> <p>Fonte: <b><a href="http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/secao/direto-ao-ponto/">Direto ao Ponto</a> (Jornalista: Augusto Nunes)</b></p> <hr> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/faz-100-dias-que-lula-afronta-o-brasil.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/faz-100-dias-que-lula-afronta-o-brasil.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-27533227204064428992013-06-09T07:10:00.001-07:002013-06-09T07:10:26.190-07:00FRASE DE 1920<p><b>Frase da filósofa russo-americana Ayn Rand (fugitiva da revolução russa, que chegou aos Estados Unidos na metade da década de 1920), mostrando uma visão com conhecimento de causa:</b> <p align="justify"><b><a href="http://lh5.ggpht.com/-JuK6-LKNfo0/UbSMzY0zUhI/AAAAAAAACe4/A7b857sWm9c/s1600-h/Ayn%252520Rand%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="Ayn Rand" border="0" alt="Ayn Rand" src="http://lh6.ggpht.com/-Hh92beyyJ70/UbSM0d8U8xI/AAAAAAAACfA/VA1hvkKu_SM/Ayn%252520Rand_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="184" height="214"></a> <br></b><b>"Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, muito mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então você poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada".</b></p> <hr> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/frase-de-1920.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/frase-de-1920.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-25078069933907502822013-06-01T07:14:00.001-07:002013-06-01T07:14:57.264-07:00Brasil fica em penúltimo em ranking de educação<h3 align="justify"> </h3> <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO69FNITwmckAEkwHJFn8XUv6GUWLRUxkavesuUI-kFcwZ7bVFNURnMYRIhLeTGDQBSwzROQ9xyL8GUfkVJ4RfHPlttOYbvGShiza6ZI2JtH48iQhLC8KgOBFmIHYHdf-AfSm9l3VPkuKe/s1600-h/Tomasz-Trojanowski-Fotolia_01%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="Tomasz-Trojanowski-Fotolia_01" border="0" alt="Tomasz-Trojanowski-Fotolia_01" src="http://lh4.ggpht.com/-5UVKtp7GD1U/UaoB35T2jvI/AAAAAAAACeY/KCZZBBvrEvg/Tomasz-Trojanowski-Fotolia_01_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="644" height="433"></a> </p> <p align="justify">Foto: (Tomasz Trojanowski/Fotolia) <p align="justify">Segundo pesquisa, Brasil fica em penúltimo lugar em ranking mundial de educação. <p align="justify">Brasil ficou em penúltimo lugar no ranking mundial de educação realizado pela Economist Intelligence Unit (EIU) e publicado pela Pearson. <p align="justify">Dentre os 39 países e a região de Hong Kong estudados, o Brasil ficou somente na frente da Indonésia. O país que atingiu o topo do ranking foi a Finlândia, seguido da Coreia do Sul e de Hong Kong, na China. <p align="justify">O índice global faz parte de um programa de análise quantitativa e qualitativa chamado The Learning Curve (Curva de aprendizado), relatório de 2012. Para o ranqueamento, duas variáveis foram usadas: habilidades cognitivas e níveis de escolaridade. <p align="justify">As habilidades cognitivas englobam leitura, matemática e ciência. São analisadas mediante diversos meios como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), Tendências Internacionais do Estudo de Matemática de Ciência (TIMSS), e Progresso Internacional do Estudo da Literatura (PIRLS). <p align="justify">Os níveis de escolaridade são analisados mediante taxas de alfabetização e pós-graduação. <p align="justify">A entidade aponta para a importância da autonomia de cada escola. “Os sistemas de ensino são locais, assim também são os seus problemas e soluções”, disse o professor Eric Hanuchek, da universidade de Standford, sobre a pesquisa. O professor afirma que cada país tem seu próprio sistema, e que é difícil pegar uma especificidade e aplicá-la em outro lugar qualquer. Segundo a organização, “existem diversos caminhos para o sucesso”. <p align="justify">No entanto, o presidente do programa, Dr. Chester Finn, do Thomas Fordham Institute, analisa os sistemas educacionais de alto desempenho e dá uma visão universal dos fatores que geram resultados positivos. Ele diz que as semelhanças estão na competência dos professores, na solidez do currículo e em uma cultura que apoia o espírito educativo, segundo a Pearson. <p align="justify">Assim, os assuntos locais têm grande contribuição, mas as características universais são de elevada importância. <p align="justify">O relatório faz um apelo para que mais pesquisas ligadas à educação mundial sejam realizadas. As informações básicas podem ser obtidas mediante análise de testes padronizados que incorporam uma ampla gama de habilidades, e outros meios capazes de comparar os diferentes sistemas educacionais dos vários países. <p align="justify">A dificuldade, no entanto, encontra-se na maneira de avaliar a influência de cada cultura na educação de cada país. “A educação continua a ser uma arte, e muito do que gera qualidade é difícil de quantificar”, afirma a pesquisa. <p align="justify">Veja a pesquisa aqui: <a href="http://thelearningcurve.pearson.com/index/index-ranking/overall-score-lowest">http://thelearningcurve.pearson.com/index/index-ranking/overall-score-lowest</a> <hr> <p>Autor: <a href="http://www.epochtimes.com.br/author/ticiane-rossi/">Joana Ferreira</a> (<a href="http://www.epochtimes.com.br/brasil-fica-em-penultimo-em-ranking-de-educacao/">http://www.epochtimes.com.br/brasil-fica-em-penultimo-em-ranking-de-educacao/</a>)</p> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/brasil-fica-em-penultimo-em-ranking-de.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/06/brasil-fica-em-penultimo-em-ranking-de.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-69499533738902145152013-05-29T08:48:00.001-07:002013-05-29T08:48:36.582-07:00NÓS ESTAMOS CONVOCANDO VOCÊ!<p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUgrblSjZogN0mYBYu0JQfcZ2crZ-U4D09mTBqgDw1ie0wofEjduytqbBA9RJZHPhNkJ87KseHWVkozXvBd0ji0kM9Pi_a3pIc1ixrIfVInVVnGmox-d2MT59PE5njsEzyCNiFVwdR3uAN/s1600-h/convoca%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o%25255B1%25255D.png"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-top: 0px; border-right: 0px" title="convocação" border="0" alt="convocação" src="http://lh3.ggpht.com/-ya30fSDPLUw/UaYjTD_MWXI/AAAAAAAACaM/YUmwMljm95M/convoca%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o_thumb%25255B1%25255D.png?imgmax=800" width="644" height="449"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdUqigkloMIyhrfpVmum-5AVtFqmRnkDDWjYN1oDuUq2eIzSlz3it1NdlLMCd3KycCj8b6Oq_EXO-T-C35wHlDcgL8PqdPjbfGI5BM4TEDSxIHe0RL8eWGCznqXMbeJng3e2xYBMGt768l/s1600-h/convoca%2525C3%2525A7%2525C3%2525A3o1%25255B1%25255D.png"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: inline; border-top: 0px; border-right: 0px" title="convocação1" border="0" alt="convocação1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZiemNT3sGEXo2WNhWQK558Pt6e1EXNouQ_iALnkI3JiJuDiMUDFiStYmpu03VV1_noQKkiXOLcoUXCHFwjeQF3twkghCJ02uE_xEFAHWBASS7DGYG1d-NNjb146eW83_5FqO-73ssd9EB/?imgmax=800" width="644" height="465"></a> </p> <p> <hr> </p> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Abaixo assinado de apoio ao registro do <b>PARTIDO FEDERALISTA</b> (não é filiação)</p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Nome:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Cidade onde vota: Estado:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Tit. Eleitor nº: Zona: Seção:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Endereço: Cep: </p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>e-mail: Fones:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Assinatura: <p>(Endereço, fone e e-mail opcionais – assine conforme RG – pode ser preenchido sem titulo eleitor, temos o número</p></td></tr></tbody></table> <p>Favor enviar para Al. Princesa Izabel 2755-B - Curitiba/PR - 80730-080 <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Abaixo assinado de apoio ao registro do <b>PARTIDO FEDERALISTA</b> (não é filiação)</p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Nome:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Cidade onde vota: Estado:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Tit. Eleitor nº: Zona: Seção:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Endereço: Cep: </p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>e-mail: Fones:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Assinatura: <p>(Endereço, fone e e-mail opcionais – assine conforme RG) – pode ser preenchido sem titulo eleitor, temos o número</p></td></tr></tbody></table> <p>Favor enviar para Al. Princesa Izabel 2755-B - Curitiba/PR - 80730-080 <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Abaixo assinado de apoio ao registro do <b>PARTIDO FEDERALISTA</b> (não é filiação)</p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Nome:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Cidade onde vota: Estado:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Tit. Eleitor nº: Zona: Seção:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Endereço: Cep: </p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>e-mail: Fones:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Assinatura: <p>(Endereço, fone e e-mail opcionais – assine conforme RG) – pode ser preenchido sem titulo eleitor, temos o número</p></td></tr></tbody></table> <p>Favor enviar para Al. Princesa Izabel 2755-B - Curitiba/PR - 80730-080 <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Abaixo assinado de apoio ao registro do <b>PARTIDO FEDERALISTA</b> (não é filiação)</p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Nome:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Cidade onde vota: Estado:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Tit. Eleitor nº: Zona: Seção:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Endereço: Cep: </p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>e-mail: Fones:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Assinatura: <p>(Endereço, fone e e-mail opcionais – assine conforme RG) – pode ser preenchido sem titulo eleitor, temos o número</p></td></tr></tbody></table> <p>Favor enviar para Al. Princesa Izabel 2755-B - Curitiba/PR - 80730-080 <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <table border="1" cellspacing="0" cellpadding="0"> <tbody> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Abaixo assinado de apoio ao registro do <b>PARTIDO FEDERALISTA</b> (não é filiação)</p></td></tr></tbody></table></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Nome:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Cidade onde vota: Estado:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Tit. Eleitor nº: Zona: Seção:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Endereço: Cep: </p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>e-mail: Fones:</p></td></tr> <tr> <td valign="top" width="652"> <p>Assinatura: <p>(Endereço, fone e e-mail opcionais – assine conforme RG) – pode ser preenchido sem titulo eleitor, temos o número</p></td></tr></tbody></table> <p>Favor enviar para Al. Princesa Izabel 2755-B - Curitiba/PR - 80730-080</p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-52033519726841663302013-05-23T02:53:00.001-07:002013-05-23T02:53:13.850-07:00O risco bolivariano<h4><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhW1Z_9T1YISVCb-ilfIYiunY0GIXQ8FoKRj5MQyjhTPyDcRtH8Dp7pCzXT7XndsFqEa-g8O3I39h3xsgyt1Ft9jdNjJpLASW6urTaKAj001oBy9-RektgbIS5O9aqwjSONk0zo9g99l9Ol/s1600-h/bandeira%252520pt%252520foice%252520e%252520martelo%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="bandeira pt foice e martelo" border="0" alt="bandeira pt foice e martelo" align="left" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVBtFuMYmSE1454K6_GzMkygaH8xP-LRuIkHo5d8S92ZFwEe_H_O5ccA01n57ahrN4KzqG7Fvru_pqeUcf0Y2sQvmcmEGs4rruJMWckRIMrN9w-2yRQ_AzfsbjJFf8QKxuYaG-2CxeYrO-/?imgmax=800" width="244" height="207"></a> Não existem mais valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista</h4> <ul></ul> <p align="justify">Com petistas, todo cuidado é pouco. O país assistiu, nos últimos dias, a uma tentativa escancarada de ataque à democracia. Enquanto artistas da esquerda caviar protestavam contra o pastor Feliciano, dando beijos uns nos outros, os “mensaleiros” da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) tentavam usurpar o poder do STF à surdina. Montesquieu ficaria horrorizado com tanto descaso à divisão entre os poderes.</p> <p align="justify">A autoria da proposta de emenda constitucional aprovada é de Nazareno Fonteles, deputado petista pelo Piauí. Não é sua primeira proposta absurda. Em 2004, ele apresentou um projeto de lei complementar que estabeleceria uma “poupança fraterna”. Puro eufemismo: tratava-se de uma medida avançada rumo ao socialismo. <p align="justify">O artigo primeiro dizia: “Fica criado o Limite Máximo de Consumo, valor máximo que cada pessoa física residente no País poderá utilizar, mensalmente, para custear sua vida e as de seus dependentes.” Acima desse valor arbitrário definido pelo governo, a renda seria confiscada para essa poupança compulsória coletiva. Uma bizarrice que nos remete ao modelo cubano. <p align="justify">É realmente espantoso que, em pleno século 21, ainda tenhamos que combater uma ideologia tão nefasta quanto o socialismo, que deixou um rastro de escravidão, morte e miséria por onde passou. Mas uma ala petista, com outros partidos da esquerda radical, ainda sonha com essa utopia assassina. Tanto que chegaram a assinar carta de apoio ao ditador coreano! <p align="justify">São os nossos “bolivarianos”, que se inspiram no falecido Hugo Chávez, cujo “socialismo do século 21”é exatamente igual ao do século 20. Vide a militarização crescente imposta por Maduro, o herdeiro do caudilho venezuelano, assim como a inflação fora de controle e o aumento da violência. Socialismo sempre estará associado ao caos social e à opressão. <p align="justify">Países que já sofreram na pele com esse regime não querem mais saber de partidos ostentando tal ideologia. A Hungria, seguindo outros países do Leste Europeu, acaba de vetar símbolos nazistas e comunistas. Não há por que proibir a suástica e permitir a foice com o martelo. Ambos representam regimes assassinos, totalitários, antidemocráticos. <p align="justify">Se o socialismo é o mesmo de sempre, a tática para chegar a ele mudou. Hoje, os socialistas tentam destruir a democracia de dentro, ruindo seus pilares, mas mantendo as aparências. Eles aparelham toda a máquina estatal, infiltram-se em todos os lugares, e partem para uma verdadeira revolução cultural, sustentada pelo relativismo moral exacerbado. <p align="justify">Não existem mais valores objetivos, ninguém pode julgar nada, vale tudo, e quem discorda sofre de preconceito e é moralista. Com essa agenda politicamente correta, os socialistas modernos vão impondo uma mentalidade fascista que, em nome da “tolerância” e da “diversidade”, não tolera divergência alguma. <p align="justify">Triste é ver que alguns homossexuais aderem a esse movimento, ignorando que o socialismo sempre perseguiu os gays. Chega a ser cômico ver o deputado Jean Wyllys usando boina no estilo Che Guevara, um facínora que achava que os gays tinham de ser “curados” em campo de trabalho forçado. <p align="justify">Como não temos uma oposição política organizada que valha o nome, resta como obstáculo a esse golpe bolivariano basicamente a força de quatro instituições: família, igreja, imprensa e Judiciário. Não por acaso são esses os principais alvos dos golpistas. Eles sempre menosprezam o núcleo familiar tradicional, atacam ou se infiltram nas igrejas (vide a Teologia da Libertação ou a própria CNBB), insistem no “controle social” da imprensa, e desejam diluir o poder do Ministério Público e do STF. <p align="justify">Há até mesmo uns dois ali que mais parecem petistas disfarçados de ministros. Não é exclusividade latino-americana tentar ir por esse caminho. Roosevelt tentou expandir a quantidade de ministros da Suprema Corte para diluir a oposição ao seu “New Deal”, claramente inconstitucional. Mas as instituições americanas são mais resistentes e suportaram o golpe. Na América Latina, infelizmente, há terreno mais fértil para populistas autoritários. <p align="justify">Nesse ambiente, os defensores da liberdade e da democracia não podem cochilar jamais. É preciso tomar cuidado com as cortinas de fumaça criadas para esconder o jogo sujo dos bastidores. Foi marcante, por exemplo, a discrepância entre a reação histérica ao pastor Feliciano, e a postura negligente com os “mensaleiros” na CCJ. Estranhas prioridades. <p align="justify">Nossa liberdade corre sério perigo, e seus principais inimigos são os jacobinos disfarçados de democratas. Acorda, Brasil! <p align="justify"><strong>Rodrigo Constantino é economista</strong> <p align="justify"><strong><a href="http://rodrigoconstantino.blogspot.com.br/2013/04/o-risco-bolivariano.html">http://rodrigoconstantino.blogspot.com.br/2013/04/o-risco-bolivariano.html</a></strong> <p align="justify"><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/05/o-risco-bolivariano.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/05/o-risco-bolivariano.html</a> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-66186119162175786822013-04-27T09:26:00.001-07:002013-04-27T09:26:40.913-07:00Brasil cai 25 posições em ranking mundial de crescimento econômico<h3><a href="http://lh6.ggpht.com/-jX5bmnbc770/UXv8Me3N3aI/AAAAAAAACXU/SMguuOxSEQU/s1600-h/pib%252520mundial%25255B6%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; border-left-width: 0px; margin-right: 0px" title="pib mundial" border="0" alt="pib mundial" align="left" src="http://lh5.ggpht.com/-RhAXAXbgKf8/UXv8NPzdoTI/AAAAAAAACXc/GsnnXd895xw/pib%252520mundial_thumb%25255B4%25255D.jpg?imgmax=800" width="372" height="1303"></a> </h3> <ul></ul> <p align="justify">O Brasil caiu 25 posições em um ranking que mede o ritmo de crescimento do PIB (produto interno bruto) de 166 países, elaborado com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). <p align="justify">Com uma expansão de apenas 0,9% na economia no ano passado, o país ficou em 128º lugar. Em 2011, estava em 103º, após uma alta de 2,7% no PIB. <p align="justify">Nos últimos 20 anos, somente três vezes o Brasil esteve em uma colocação pior do que a atual: em 1998 (quando ficou em 141º lugar), em 1999 (138º) e em 2003 (141º). <p align="justify">O ranking considerou apenas os países que forneceram os dados para todo o período examinado (1993 a 2012). Os números se referem ao crescimento econômico real, ou seja, descontada a inflação. <p align="justify">Com esta postagem, o blog <a href="http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/01/30/caro-leitor/"><strong>Achados Econômicos</strong></a> inicia a série “O Brasil no Mundo”, em que analisará nos próximos dias os indicadores econômicos de mais de 100 países, com base no banco de dados do FMI, que foi atualizado na semana passada. <p align="justify">Nessas duas décadas, o melhor momento foi em 2010, quando a economia nacional avançou 7,5% e alcançou a 31ª posição. Naquele ano, o crescimento foi superior ao de importantes países emergentes, como Coreia do Sul, Chile, México e Rússia. <p align="justify"><strong>Ranking 2012</strong> <p align="justify">A economia que mais cresceu no mundo em 2012 foi a da Líbia, com alta de 104,5%. No entanto, deve-se fazer a ressalva de que países em guerra civil ou com grande instabilidade política costumam ter fortes variações no PIB, para cima ou para baixo. Esse crescimento da Líbia, por exemplo, veio depois de a economia encolher simplesmente 62% em 2011. <p align="justify">Na lanterninha do ranking de 2012 aparece a Grécia, que, depois de dar calote nos investidores e adotar um sofrido aperto fiscal, viu sua economia encolher 6,4%. Foi a quinta retração seguida no PIB grego, que acumula queda de 20% desde 2008. <p align="justify"><strong>Mundo</strong> <p align="justify">No ano passado, o desempenho do Brasil ficou abaixo da média não só da América Latina e do mundo, como também do G-7 (o grupo dos países mais industrializados), o que não ocorria desde 2003. <p align="justify"><a href="http://lh4.ggpht.com/-MgJ6U6YX2GE/UXv8NrwGtyI/AAAAAAAACXk/yd6BG9Iq74A/s1600-h/pibmundial1%25255B4%25255D.png"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="pibmundial1" border="0" alt="pibmundial1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhm7dOvUUckvAEQNw3E7EFSwOm8bOSCyfhkUFGQ6xldU-N-I5DLb5lUEiUMYBXVIlrSba8XKbvtPhTXJdTV1H5TmIb2vOryOGzYhz96F5d9ZzAgqyCHPB3Hjb4Rr9egbubu0odfn3OIJSqf/?imgmax=800" width="544" height="364"></a> </p> <p align="justify">A variação do PIB de um ano para o outro é importante porque retrata um momento específico. <p align="justify">Para enxergar as tendências de longo prazo, no entanto, o melhor é usar médias de períodos maiores. O gráfico abaixo mostra que, nos dez anos encerrados em 1993, o PIB brasileiro cresceu a uma média de 2,8% ao ano, um número inferior ao verificado no restante do mundo. <p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic1tyxRkqc27LMziMyNHumcrmTm4y2mrj3LwTyhaR1ffon8Fw0VYYUx1hfG1-skH8f84nehdri-HaIcG1hHLVpPP0RJGJKaeN-UFdJQQAuAceObB-Ak7jGdIYL2L6uUypBR46kSkfv64r6/s1600-h/pibmundial2%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: inline; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px" title="pibmundial2" border="0" alt="pibmundial2" src="http://lh4.ggpht.com/-pP14z1s0ke4/UXv8P_qN_SI/AAAAAAAACX8/IhmJ35yZnSw/pibmundial2_thumb%25255B1%25255D.jpg?imgmax=800" width="544" height="364"></a> </p> <p align="justify">Nos anos seguintes, a economia foi perdendo força até 1999, quando o país teve um desempenho muito pior do que a média dos demais. Houve um salto em 2000, seguido por um período de estabilidade. A partir de 2006, o PIB nacional passou a crescer com mais força, até alcançar a média mundial em 2011. No ano seguinte, voltou a se descolar dos demais países. <p align="justify">Dito de outro modo, o gráfico mostra que, apesar do “pibinho” do ano passado, no acumulado dos últimos dez anos ainda estamos bem melhor do que os países ricos. Porém, voltamos a crescer menos que a América Latina e do que a média do mundo. <p align="justify">Fonte, Sílvio Guedes Crespo: <a href="http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/">http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/04/23/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking-mundial-de-crescimento-economico/</a></p> <hr> <p><a href="http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/04/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking.html">http://nacaofederalista.blogspot.com.br/2013/04/brasil-cai-25-posicoes-em-ranking.html</a></p> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1894492084721806056.post-88431029316881436672013-04-27T08:45:00.001-07:002013-04-27T08:45:12.567-07:00Judiciário - Um Poder de costas para o País<p>Essa matéria foi publicada em 27/09/2011, mas como continua ATUAL e muita coisa não mudou de lá para cá, resolvi republicar.</p> <p> <hr> <p></p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/-_MctCNX-E7s/UXvyfJ1fiJI/AAAAAAAACV4/0tY62sZJRqw/s1600-h/tjd%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="tjd" border="0" alt="tjd" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi07g90B9I9T3Gx6Tk5a_U3ZdPWjfcTKR2X-AFAOxWdoPYDGKYO8eossgzDdzyPI7B_ANrGzLGzMiFBMoBwvIBXkCyM8RlcVt4gz-uJCQYqALjYeQ3WPIMrb1x4iC8ZJWKYaxGtcVMcXMn8/?imgmax=800" width="644" height="428"></a> <p align="justify">A Justiça no Brasil vai mal, muito mal. Porém, de acordo com o relatório de atividades do <b><i>Supremo Tribunal Federal</i></b> de 2010, tudo vai muito bem. Nas 80 páginas – parte delas em branco – recheadas de fotografias (como uma revista de consultório médico), gráficos coloridos e frases vazias, o leitor fica com a impressão que o <b><i>STF</i></b> é um exemplo de eficiência, presteza e defesa da cidadania. Neste terreno de enganos, ficamos sabendo que um dos gabinetes (que tem milhares de processos parados, aguardando encaminhamento) recebeu “<i>pela excelência dos serviços prestados</i>” o certificado ISO 9001. E há até informações futebolísticas: o relatório informa que o ministro <b><i>Marco Aurélio</i></b> é flamenguista. <p><a href="http://lh6.ggpht.com/-E7olvG7RyFY/UXvygxP_nmI/AAAAAAAACWI/gNcDcJcXk9c/s1600-h/tjd-1%25255B3%25255D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="tjd-1" border="0" alt="tjd-1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3g_S4eYJdK8xgXFU8rMqexBI6guJVxDLCbSKIPZenDjmUrTR4H-MFxeGbCKVzkDF6IS8_8WUjszZM9VocI5MzIuzaviBYMSLxqfp7Eylgm5qfj_JsbGO0S4t4s3GwNtKHYto9lhy7t0FM/?imgmax=800" width="644" height="412"></a> <p align="justify">A leitura do documento é chocante. Descreve até uma diplomacia judiciária para justificar os passeios dos ministros à Europa e aos Estados Unidos. Ou, como prefere o relatório, as viagens possibilitaram “<i>uma proveitosa troca de opiniões sobre o trabalho cotidiano.</i>” Custosas, muito custosas, estas trocas de opiniões. Pena que a diplomacia judiciária não é exercida internamente. Pena. Basta citar o assassinato da juíza Patrícia Acioli, de São Gonçalo. Nenhum ministro do STF, muito menos o seu presidente, foi ao velório ou ao enterro. <u>Sequer foi feita uma declaração formal em nome da instituição.</u> Nada. Silêncio absoluto. Por que? E a triste ironia: a juíza foi assassinada em 11 de agosto, data comemorativa do nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. <p align="justify">Mas, se o <b><i>STF</i></b> se omitiu sobre o cruel assassinato da juíza, o mesmo não o fez quando o assunto foi o aumento salarial do Judiciário. Seu presidente da época, <b><i>Cézar Peluso</i></b>, ocupou seu tempo defendendo – como um líder sindical de toga – o abusivo aumento salarial para o Judiciário Federal. Considera ético e moral coagir o Executivo a aumentar as despesas em R$ 8,3 bilhões. A proposta do aumento salarial é um escárnio. É um prêmio à paralisia do <b><i>STF</i></b>, onde processos chegam a permanecer décadas sem qualquer decisão. A lentidão decisória do Supremo não pode ser imputada à falta de funcionários. De acordo com os dados disponibilizados, o tribunal tem <b>1.096 cargos efetivos</b> e mais <b>578 cargos comissionado</b>s. Portanto, são <b>1.674 funcionários</b>, <u>isto somente para um tribunal com</u> <b>11 juízes</b>. <p align="justify">Mas, também de acordo com dados fornecidos pelo próprio STF, <b>1.148</b> postos de trabalho são terceirizados, perfazendo <b>um total de 2.822 funcionários</b>. Assim, o tribunal tem a incrível média de <b>256 funcionários por ministro</b>. Ficam no ar várias perguntas: como abrigar os quase 3 mil funcionários no prédio-sede e nos anexos? Cabe todo mundo? Ou será preciso aumentar os salários com algum adicional de insalubridade? <p align="justify">Causa estupor o número de <b>seguranças</b> entre os funcionários terceirizados. São <b>435</b>! O leitor não se enganou: são <b>435</b>. <b>Nem na Casa Branca tem tanto segurança</b>. Será que o <b>STF</b> está sendo ameaçado e não sabemos? Parte destes vigilantes <u>é de seguranças pessoais de ministros</u>. Só <b><i>o então presidente Cézar Peluso</i></b> tinha <u>9 homens para protegê-lo em São Paulo</u> (<b>fora os de Brasília</b>). Não é uma exceção: <b><i>Ricardo Lewandovski</i></b> tem <u>8 exercendo a mesma função em São Paulo</u>. <p align="justify">Mas os números continuam impressionando. Somente entre as funcionárias terceirizadas, estão registradas <b>239 recepcionistas</b>. Com toda a certeza, <b>é o tribunal que melhor recebe as pessoas em todo mundo</b>. Será que são necessárias mais de duas centenas de recepcionistas para o <b><i>STF</i></b> cumprir suas tarefas rotineiras? Não é mais um abuso? Ah, abuso é que não falta naquela Corte. Só de assistência médica e odontológica o tribunal gastou em 2010, <b>R$ 16 milhões</b>. O orçamento total do STF foi de <b>R$ 518 milhões</b>, dos quais <b>R$ 315 milhões</b> somente para o pagamento de salários. <p align="justify">Falando em relatório, chama a atenção o número de fotografias onde está presente <b><i>Cézar Peluso</i></b>. No momento da leitura recordei o comentário de <b><i>Nélson Rodrigues</i></b> sobre <b><i>Pedro Bloch</i></b>. O motivo foi uma entrevista para a revista “Manchete”. O maior teatrólogo brasileiro ironizou o colega: “<i>Ninguém ama tanto Pedro Bloch como o próprio Pedro Bloch.</i>” <b><i>Peluso</i></b> é o <b><i>Bloch</i></b> da vez. Deve gostar muito de si mesmo. São 12 fotos, parte delas de página inteira. Os outros ministros aparecem em uma ou duas fotos. Ele, não. Reservou para si uma dúzia de fotos, a última cercado por crianças. A <b>egolatria</b> chega ao ponto de, ao apresentar a página do <b><i>STF</i></b> na intranet, também ter reproduzida uma foto sua acompanhada de uma frase (irônica?) destacando que o “<i>a experiência do Judiciário brasileiro tem importância mundial</i>”. <p><b><i>Eu me amo...</i></b> <p align="justify">No relatório já citado, o ministro <b><i>Peluso</i></b> escreveu algumas linhas, logo na introdução, explicando a importância das atividades do tribunal. E concluiu, numa linguagem confusa, que “<i>a sociedade confia na Corte Suprema de seu País. Fazer melhor, a cada dia, ainda que em pequenos mas significativos passos, é nossa responsabilidade, nosso dever e nosso empenho permanente</i>”. Se Bussunda estivesse vivo poderia retrucar com aquele bordão inesquecível: “<i>Fala sério, ministro!</i>”. <p align="justify">As mazelas do <b><i>STF</i></b> têm raízes na crise das instituições da jovem democracia brasileira. Se os 3 Poderes da República têm sérios problemas de funcionamento, é inegável que o Judiciário é o pior deles. E deveria ser o mais importante. Ninguém entende o seu funcionamento. É lento e caro. Seus membros buscam privilégios, e não a austeridade. Confundem independência entre os poderes com autonomia para fazer o que bem entendem. Estão de costas para o país. No fundo, desprezam as insistentes cobranças por justiça. Consideram uma intromissão.</p> <p align="justify"> <hr> <p></p> <p><font size="1"><em>Fonte: O Globo - <b>Por Marco Antonio Villa</b></em></font></p> <hr> <a href="http://padilhalauro.blogspot.com.br/2013/04/judiciario-um-poder-de-costas-para-o.html">http://padilhalauro.blogspot.com.br/2013/04/judiciario-um-poder-de-costas-para-o.html</a> Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/00871289719426160921noreply@blogger.com0